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Crise fiscal

Teto de gastos já está estourado em R$ 17 bi e terá novos furos

O teto de gastos já está estourado em R$ 17,5 bilhões. O problema é que apesar de já estar esse excesso de despesas além do permitido, o governo fez um acordo para aprovação da PEC emergencial em que aceita a liberação de mais R$ 16 bilhões de emendas de relator e novos R$ 6 bilhões para o governo federal. Recursos que serão transferidos para os ministérios de Rogério Marinho e Tarcísio Freitas. Isso dá R$ 22 billhões.

Isso significa que o governo com um furo de R$ 17 bilhões aceitou ampliar despesas em mais R$ 22 bilhões. Isso dá quase R$ 40 bilhões que terão que ser encaixados dentro do Orçamento Primário.

O Orçamento ainda não foi aprovado, mas a Secretaria do Tesouro teve que enviar agora em março a revisão bimestral. Nela está dito com todas as letras que é necessário um ajuste das despesas primárias de R$ 17.574,4 milhões.

O governo aprovou aquela PEC, chamada emergencial, mas ela nada economiza a curto prazo. Para aprovar no Senado aceitou ampliar despesas, aumentando emendas do relator e os gastos com os ministérios ligados a obras. O problema é que na revisão bimestral está dito pela Secretaria do Tesouro que já era necessário fazer um ajuste de R$ 17 bi. No Congresso não se sabe de onde o governo pode tirar R$ 40 bilhões para respeitar o teto. 

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