No segundo ano de pandemia, com viagens aéreas não essenciais liberadas só em setembro, faltaram 85 mil trabalhadores de turismo em Portugal em 2021.
A conclusão é do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que divulgou um relatório de balanço na última terça-feira.
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O organismo ainda faz uma previsão para o próximo ano: a escassez de trabalhadores deixará uma média de 53 mil vagas no setor para preencher em 2022.
É um sintoma da falta de mão de obra e do problema demográfico do país, constantemente abordados no Portugal Giro.
O relatório do WTTC utilizou dados da Oxford Economics sobre os prinicipais destinos da Europa. E concluiu:
“Todos os países revelaram escassez de mão de obra significativa, com a oferta de emprego a começar a superar a oferta de mão de obra disponível”.
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A recuperação econômica poderá ser afetada a partir de 2022 caso não haja trabalhadores quando os turistas voltarem em massa, aponta o relatório.
A falta de funcionários prejudica a retomada de negócios interligados à atividade do turismo, como os restaurantes. O segmento foi um dos mais afetados pela escassa mão de obra durante a reabertura econômica este ano.
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