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Cooperação

Fiocruz assina protocolo de colaboração com instituto de saúde de Portugal

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e o presidente do INSA, Fernando Almeida

Termina hoje em Lisboa a temporada da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em Portugal. Ela desembarcou no dia 27 de abril em missão institucional para fortalecer a cooperação com instituições da saúde, ciência, tecnologia e inovação.

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A socióloga assinou na última segunda-feira um protocolo de cooperação internacional entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), referência na área.

Mais que fazer a ponte entre as instituições, Lima explicou ao Portugal Giro o que significa o acordo com o INSA, tradicional parceiro português.

— Em termos práticos, pode significar muita coisa durante o seu desenvolvimento. Vamos fortalecer a cooperação no campo científico e a preparação frente às emergências sanitárias — disse Lima.

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Segundo o INSA, entre outros pontos, o acordo visa desenvolver projetos para a “obtenção de produtos, processos e serviços inovadores”.  “O acordo permitirá a captação de recursos de fontes internacionais para o desenvolvimento destes projetos e o fomento da capacitação de pós-graduações”. 

Responsável, entre outras atividades, pelos relatórios semanais que serviram de bússola para o combate à pandemia de Covid-19, o INSA será umas das fontes em Portugal para a troca de conhecimento no futuro pós-coronavírus.

 — Portugal poderá servir de referência na preparação frente às emergências sanitárias e também na recuperação, porque a pandemia desestruturou a saúde e a economia. O mais importante é ver o investimento em ciência e tecnologia não como um gasto, mas como caminho para superação de crises — explicou Lima.

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No caminho inverso, a socióloga explica como a Fiocruz poderá servir de referência:

— O SUS é o maior sistema universal do mundo e estamos compartilhando experiência.  Produzimos toda a tecnologia da vacina desenvolvida pela Oxford, são 160 milhões de doses. A ideia é de troca.

Lima esteve com a linha de frente do combate à pandemia: a ministra da Saúde, Marta Temido, a diretora geral da Saúde, Graça Freitas, e o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales. Também foi recebida pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

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Em oito dias, Lima assinou um adendo ao protocolo de colaboração com a Universidade de Aveiro e visitou o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, em Matosinhos, no Porto. Debateu as cooperações da Fiocruz com a Universidade do Minho, em Braga, e esteve com o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro.

 

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