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O impacto da ditadura na vida intelectual brasileira

Foto (Foto: Tropas do exército ocupam o campus da UnB / Arquivo/Agência O Globo/29-08-1968)



O regime militar perseguiu professores e estudantes, obrigou centenas a se exilarem, censurou livros e atacou editores e livreiros. Às vésperas da data que marca os 50 anos do golpe de 1964, esta edição especial do Prosa traz entrevistas, artigos e reportagens sobre esse período que deixou marcas sentidas até hoje na vida intelectual brasileira.

Contradições do autoritarismo: as universidades e o regime militar - Entrevista com o historiador Rodrigo Patto Sá Motta sobre como as universidades, focos de resistência ao regime, sofreram com a opressão, mas também foram peça fundamental do projeto desenvolvimentista dos militares, passando por amplas mudanças

Nas universidades do Rio, crescimento e repressão andaram juntos - Durante a ditadura, campus da UFRJ no Fundão foi construído e Unirio foi criada, mas expurgos de alunos e professores desfiguraram as instituições

Na ditadura, Rural sofreu com corte de verbas e perseguições internas - Entrevista com a professora Célia Regina Otranto, pesquisadora da história da instituição, sobre os impactos do regime militar na UFRRJ

Ideias no exílio - Prisões, torturas e cassações interromperam carreiras acadêmicas e forçaram alguns dos mais destacados pensadores da época, nas humanidades e nas ciências, a deixar o país

Luiz Costa Lima: o golpe de 64 e a cultura brasileira - Neste artigo, o crítico literário e professor da PUC-Rio Luiz Costa Lima, cassado em 1964, discute a falta, acentuada pela ditadura, de uma tradição reflexiva no Brasil

Brasilianistas denunciaram regime militar no exterior - Entrevista com o historiador americano Ralph Della Cava sobre a campanha conduzida por ele e outros acadêmicos do país, nos anos 1970, para divulgar os abusos da ditadura e acolher colegas brasileiros

'Terror cultural': a perseguição a editores e livreiros na ditadura - Editoras e livrarias que se tornaram referência para opositores enfrentaram forte repressão, incluindo atentados a bomba, mas ajudaram a manter vivo o debate político

Censura a livros na ditadura deixou herança autoritária - Veto a livros considerados 'imorais' e proibição de obras de opositores deixaram como legado a ideia de que informação pode ser controlada, diz a pesquisadora Sandra Reimão

José Castello relê 'Feliz ano novo', de Rubem Fonseca, censurado em 76 - O célebre conto de Rubem Fonseca pode ser visto como um espelho invertido da ordem ditatorial  vigente na época de sua publicação, sugere o crítico José Castello

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