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Briga entre conservadores

Cineasta bolsonarista critica gestão de Mario Frias na Cultura: ‘muita tretinha na internet’

Mario Frias pretende abri linha de crédito para a turma da Cultura

O cineasta Josias Teófilo, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e diretor do filme “O jardim das aflições” sobre o ideólogo Olavo de Carvalho, fez uma série de publicações no Twitter criticando a gestão do secretário de Cultura, Mario Frias. Teófilo acusou o ator e o secretário de Fomento à Cultura, André Porciuncula, de gastarem tempo com brigas nas redes sociais ao invés de promoverem uma pauta conservadora na cultura.

Não tem a programação do Bicentenário da Independência mas tem muita tretinha na internet. Troll vai ser sempre troll”, escreveu o cineasta pernambucano numa publicação.  

Frias se defendeu dizendo que todo orçamento do ano foi usado em diversas ações culturais. Já Porciuncula afirmou que suas críticas seriam um método para desgastar a pasta e ironizou Teófilo.

Para quem fez fama usando o Olavo, diz muito sobre seu caráter a sua amizade com quem o trata como um tolo”, publicou. 

O pernambucano então lembrou do incêncio que atingiu a Cinemateca, em São Paulo, administrada pela secretaria de Cultura. 

"Aí você vai ver o que ele (Frias) e o garoto do programa (Porciuncula) fizeram na cultura: deixaram a Cinemateca pegar fogo, depois entregaram a Cinemateca ao grupo da Jandira Feghali, aprovaram o lixo da Lei Aldair Blanc, anunciaram edital para audiovisual do Bicentenário e não falaram mais nada.

Teófilo compartilhou ainda um texto do co-roteirista de seu último filme, “Nem tudo se desfaz”, Eduardo Matos de Alencar, com ataques aos gestores da Cultura do governo Bolsonaro.

“A identidade da Secult do governo dito conservador consiste em brigar com os conservadores que fazem um bom trabalho na cultura. É um vexame monumental. (...) Colocaram a Secult sob gestão de chimpanzés”, diz o texto.

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