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Presidente da Fundação Palmares faz campanha por boicote a filme de Lázaro Ramos

Reprodução

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, usou o seu perfil no Twitter neste sábado para pedir o boicote ao filme "Medida Provisória", dirigido por Lázaro Ramos. Em um post, Camargo compartilhou uma reportagem sobre o fime e escreveu que obra foi financiada com dinheiro público, "é pura lacração vitimista e ataque difamatório contra o nosso presidente" e  acusa o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de praticar “crimes de racismo”.

“O filme, bancado com recursos públicos, acusa o governo Bolsonaro de crime de racismo – deportar todos os cidadãos negros para a África por Medida Provisória. Temos o DEVER MORAL de boicotá-lo nos cinemas. É pura lacração vitimista e ataque difamatório contra o nosso presidente", escreveu Camargo.

Em outro post, voltou a pedir que as pessoas não assistissem ao filme:

"Simplesmente não assistam! Difama o governo Bolsonaro e insulta a Africa, vista como um castigo para os pretos do Brasil", disse. 

Em nota, Lázaro Ramos diz que "sobre o filme falar do governo atual, devo dizer que ele foi escrito em 2015 e filmado em 2019. É baseado no espetáculo teatral 'Namibia, não', de Aldri Anunciação, realizado em 2011". 

Ele completa lembrando que o filme começou a ser concebido já no ano seguinte, em 2012:

"É um filme distópico assim como várias obras realizadas na última década, a exemplo de tantos como 'Handsmadetail' e 'Black Mirror'".

O ator diz ainda que "qualquer comentário sobre o filme é feito em cima de suposições ou desejo de polêmica, pois ninguém assistiu à obra, a não ser quem esteve nos festivais onde o filme foi exibido com extremo sucesso, vide as mais de 24 críticas positivas".

Após ser questionado pelos comentários, Camargo voltou a atacar Lázaro Ramos e a jornalista da TV Globo, Maju Coutinho: "Fizeram lavagem cerebral nos pretos da periferia. Só isso explica que admirem Maju Coutinho e Lázaro Ramos".

"O filme faz uma acusação criminosa contra o presidente Jair Bolsonaro e 57 milhões de brasileiros, de todos os tons de pele, que votaram nele. Lázaro Ramos, dessa vez como diretor, finge combater o racismo enquanto o fomenta. Não é isso o que o Brasil quer. Somos um só povo!".

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