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"Quatro anos infernais"

Taís Araujo é alvo de bolsonaristas após criticar o governo em entrevista

Taís Araujo é criticada por falar mal de governo em entrevista

Luísa Marzullo

A atriz Taís Araujo foi atacada por bolsonaristas neste domingo após criticar o atual governo em entrevista recente sobre o filme “Medida Provisória”, que estreia nesta quinta-feira. Na ocasião, Taís avaliou o mandato de Jair Bolsonaro como "quatro anos infernais".

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— A mudança está nas nossas mãos. Não foram quatro anos difíceis. Foram infernais, foram um pesadelo. Desespero, aumento da miséria. A gente andou para trás a galope. Não dá para continuar. O poder está nas mãos do povo — declarou.

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Diante da fala da artista, nomes como o ex-secretário especial da cultura Mario Frias e o ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo criticaram a artista nas redes sociais. Os dois são pré-candidatos à Câmara dos Deputados. "Foram quatro anos gloriosos e tem mais quatro pela frente. Infernal era ter que sustentar artista com nosso suado dinheiro. Acabou! Vão trabalhar!", escreveu Camargo.

 Por sua vez, o ex-secretário da cultura declarou que alguns artistas "vivem em uma realidade muito paralela".

 

 

 

Parte da bancada bolsonarista, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) publicou uma fotografia de Taís Araújo com Lázaro Ramos em uma lancha. Na legenda escreveu "esses foram os anos 'difíceis' durante o Governo Bolsonaro". Eduardo Bolsonaro (PL-SP) repostou a publicação.

 


O colega de partido Hélio Lopes (PL-RJ) relacionou a crítica da atriz à Lei Rouanet.

 

 


A avaliação de Taís Araujo ocorreu durante entrevista sobre o novo longa-metragem, cuja história se passa em um Brasil distópico em que negros são expulsos do país por um governo autoritário. Neste contexto, o diretor de "Medida Provisória" Lázaro Ramos também criticou Bolsonaro.
- O Brasil tem que ser o país do agora. A gente precisa fazer uma escolha diferente senão só piorará - declarou o ator.

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