"68% dos jogadores nunca chegam ao final": ex-chefão da PlayStation diz que games longos não são necessariamente os mais importantes

Jogos mais curtos podem satisfazer tanto o consumidor, quanto o desenvolvedor

Em 18 de junho, o portal Games Industry publicou uma entrevista com Shawn Layden. Nela, o ex-chefe da Playstation falou muitas coisas sobre a indústria e como ela funciona. Em uma opinião polêmica, ele declarou nomeadamente que os custos de desenvolvimento dos jogos AAA continuam a prejudicar o andamento de vários estúdios.

Assim, para tornar a produção mais rápida e barata, Shawn Layden aconselha os criadores a pararem com a obsessão pelo fotorrealismo e jogos muito longos. Ele acredita que isso às vezes está longe de ser necessário e que muitos se sentem obrigados a prorrogar o seu título sem um motivo real.

Para Shawn Layden, não é necessário todo mundo fazer jogos longos (Imagem: Chris Pizzello/Invision/AP/Shutterstock)

Os jogadores não completam o game

Assim, Shawn Layden considera que os estúdios deveriam diminuir as exigências que colocam aos seus jogos se quiserem prosperar. Para defender seu ponto de vista, ele explicou o seguinte na entrevista ao Games Industry:

Sem especificar de onde vêm esses números, Layden afirma, portanto, que 68% das pessoas não terminam os jogos. Dados que, neste contexto, obviamente nos questionam sobre a necessidade de produzir jogos cada vez mais longos e caros. Principalmente num momento em que a indústria está em uma onda de demissões.

Esta não é a primeira vez que Shawn Layden vem a público para criticar a indústria de games após deixar o comando do PlayStation Studios. No ano passado, Layden citou sua preocupação com a perda da criatividade quando estúdios menores são comprados por empresas maiores.


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