APIC - Associação Profissional de Intérpretes de Conferência

APIC - Associação Profissional de Intérpretes de Conferência

Tradução, interpretação e similares

São Paulo, São Paulo 2.342 seguidores

Dedicada a manter a alta qualificação técnica e o desempenho profissional de intérpretes de conferência no Brasil

Sobre nós

Nascida da necessidade de reunir em um órgão de classe os profissionais ativos do campo da interpretação simultânea e consecutiva, a APIC – Associação Paulista de Intérpretes de Conferência – foi criada em julho de 1971 por oito intérpretes de São Paulo, seguindo os moldes da AIIC – Associação Internacional de Intérpretes de Conferência – com sede em Genebra. Ao longo dos anos, a APIC cresceu, passou a se chamar Associação Profissional de Intérpretes de Conferência e se tornou referência nacional no setor, aumentando o número de membros efetivos e correspondentes dentro e fora do Brasil, passando a se chamar Associação Profissional de Intérpretes de Conferência. Sempre dedicada ao esforço de manter no mais alto nível a qualificação técnica e o desempenho profissional de seus membros, a Associação conta com membros nas principais praças do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Santa Catarina – além de membros correspondentes em países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Canadá, Estados Unidos, Porto Rico e Suíça. Desde o ano 2000, com o significativo crescimento econômico do Brasil, foi notável verificar a expansão da Associação, não só pelo aumento do número de membros – hoje são mais de 170 profissionais, mas principalmente pelas novas oportunidades do mercado de trabalho. Atuando num cenário positivo para o trabalho do intérprete de conferências em suas várias áreas de atuação e modalidade , a APIC se consolida, cada vez mais, como um órgão sério e representativo dos intérpretes profissionais no Brasil.

Site
http://apic.org.br/
Setor
Tradução, interpretação e similares
Tamanho da empresa
51-200 funcionários
Sede
São Paulo, São Paulo
Tipo
Sem fins lucrativos
Fundada em
1971
Especializações
interpretação de conferência, interpretação simultânea, interpretação consecutiva, interpretação de eventos, tradução simultânea, tradução, interpretação médica, interpretação técnica, eventos, idiomas, idiomas raros, inglês, espanhol, francês, alemão e português

Localidades

  • Principal

    Rua Maranhão 554

    CJ 57

    São Paulo, São Paulo 01240-000, BR

    Como chegar

Funcionários da APIC - Associação Profissional de Intérpretes de Conferência

Atualizações

  • Em "Sem Fôlego" (“Wonderstruck”), o jovem Ben (Oakes Fegley) é surpreendido por um raio enquanto atende um telefonema, resultando na perda de sua audição, em 1977. Enquanto isso, a jovem surda Rose (Millicent Simonds) foge de casa em busca de sua mãe Lillian Mayhew (Julianne Moore), uma famosa atriz. As vidas dos dois jovens que não conseguem mais ouvir se entrelaçam através de um livro misterioso que os leva ao Museu de História Natural, em Nova York. O filme foi dirigido por Todd Haynes, com Julianne Moore e Michelle Williams no elenco, trata com sensibilidade temas como o silêncio, a comunicação e as perdas. Disponível no Amazon Prime Video. #DicaDeFilmeAPIC #Surdos #LínguaDeSinais

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  • Sobre os treinos, por nossa associada @beatrizvelloso: “Para um intérprete, um dia de jogo se dá num evento remunerado, na cabine de um grande congresso ou na sala de uma reunião de negócios, quando lidamos com um conteúdo real e de grande importância para nossos clientes. Mas a gente também treina, e muito. Uma das formas mais legais de treinar são as sessões de prática entre colegas. Funciona assim: numa reunião de Zoom, com recurso de interpretação simultânea habilitado, um grupo de intérpretes experientes, interessados em aperfeiçoar competências, se reúne para algumas horas de “malhação profissional conjunta”. As tarefas são divididas entre os voluntários. Alguns preparam palestras, em diferentes idiomas, que simulem as situações (e as dificuldades) reais do dia a dia: conteúdo técnico, vocabulário especializado, discurso em alta velocidade, guinadas súbitas para assuntos inesperados, etc. Outros voluntários traduzem simultaneamente as palestras, também para línguas variadas, com o objetivo de exercitar aptidões específicas num ambiente protegido entre pares: ritmo de fala, entonação, acurácia na tradução de siglas e números complexos, reorganização do discurso original para uma estrutura que faça sentido e fique clara no idioma de chegada, entre outras tantas características que definem uma boa interpretação. Há quem assuma a tarefa de escutar atentamente os colegas e depois avaliar o trabalho – sempre, sempre, SEMPRE com o cuidado de apontar tanto os pontos fortes quanto os aspectos que podem ser melhorados (e nunca apenas criticar). E há ainda a indispensável equipe de bastidores, que monta a agenda de encontros, procura voluntários, distribui papéis e faz tudo funcionar como uma orquestra. Sempre saio dessas sessões mais apaixonada pela interpretação do que já era antes. É muito legal aprender com as soluções inteligentes dos colegas, reforçar habilidades, experimentar diferentes estratégias – e até preparar as palestras, pois isso nos coloca do outro lado do balcão, na pele dos oradores que costumamos traduzir (e a gente vê que estar nesse lugar também não é fácil).” #InterpretaçãoSimultânea #DicasAPIC #Intérprete #IntérpreteDeConferência #Intérpretes #APIC

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  • O quadro é complicado. Já fragilizado por alguma doença ou acidente, o paciente estrangeiro se sente ainda mais desamparado por não conseguir se comunicar em português (ou na língua do país onde está). A chegada de um intérprete para auxiliá-lo nesse momento difícil é um verdadeiro prêmio. E é aí que mora o perigo: intérprete não é terapeuta, enfermeiro ou médico, muito menos parente. Certa vez, um executivo estrangeiro internado num grande hospital não se conformava com o fato de não poder sair andando pelo hospital – a verdade é que ele queria encontrar um fumódromo e acender um cigarro após tantos dias do estresse da internação. Achou que a intérprete era sua aliada e começou a bolar estratégias para escapar. A conversa seguia nos caminhos da ficção – para a intérprete – até que o paciente chegou ao ponto de pedir que ela contatasse o consulado de seu país, pois se “sentia um refém” do hospital. E a intérprete? Bom, depois de traduzir todos os mais estapafúrdios pedidos do paciente para a equipe, achou por bem sair um pouco do papel neutro e demovê-lo da ideia. Com calma, foi explicando que o hospital estava fazendo tudo para que ele melhorasse e tivesse alta. Um intérprete em cenário médico precisa transbordar empatia. Muito além da língua e da terminologia médica usada em hospitais pelas equipes multidisciplinares que ali trabalham – incluindo a equipe do financeiro responsável por atender o seguro médico de pacientes do exterior –, é preciso entender a cultura do país do paciente. Outro caso de confusão de papéis: certa vez, um intérprete foi dispensado porque emitiu uma opinião (negativa) a respeito de um médico. O próprio paciente havia pedido a avaliação do intérprete a respeito do médico, já que não pertencia àquela cultura. Mas a seguradora soube e não gostou nada da interferência. O post de hoje é da @denisebob, que sempre nos presenteia com textos que refletem tão bem os meandros da nossa profissão. #Intérprete #InterpretaçãoSimultânea #VidaDeIntérprete

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  • Professores de surdos são intérpretes de língua de sinais Não é verdade que professores de surdos sejam necessariamente intérpretes de língua de sinais. Os professores são professores e os intérpretes são intérpretes. Cada profissional desempenha sua função e papel que se diferenciam imensamente. O professor de surdos deve saber e utilizar muito bem a língua de sinais, mas isso não implica ser intérprete. O professor tem o papel fundamental associado ao ensino e, portanto, completamente inserido no processo interativo social, cultural e linguístico. O intérprete, por outro lado, é o mediador entre pessoas que não dominam a mesma língua. As pessoas ouvintes que dominam a língua de sinais são intérpretes Não é verdade que dominar a língua de sinais seja suficiente para a pessoa exercer a profissão de intérprete. O intérprete é um profissional que deve ter qualificação específica para atuar como tal e desenvolver competências e qualidades. Os filhos de pais surdos são intérpretes de língua de sinais Não é verdade que o fato de ser filho de pais surdos seja suficiente para garantir que o mesmo seja considerado intérprete de língua de sinais. Normalmente os filhos de pais surdos intermediam as relações entre os seus pais e as outras pessoas, mas desconhecem técnicas, estratégias e processos de tradução e interpretação, pois não possuem qualificação específica para isso. Os filhos fazem isso por serem filhos e não por serem intérpretes de língua de sinais. Alguns filhos de pais surdos se dedicam à profissão de intérprete e possuem a vantagem de serem nativos em ambas as línguas. Isso, no entanto, não garante que sejam bons intérpretes profissionais. O que garante a alguém ser um bom profissional intérprete é, além do domínio das duas línguas envolvidas nas interações, o profissionalismo, ou seja, busca de qualificação permanente e observância do código de ética. Fonte: "O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa”. Ministério da Educação. #Libras #LínguaDeSinais

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  • Você sabia que algumas palavras japonesas têm origem no português? Sim, isso mesmo!  A presença de muitas palavras japonesas de origem portuguesa pode ser atribuída à chegada dos portugueses ao Japão em 1542-1543. Eles foram os pioneiros europeus a estabelecer uma relação comercial direta e contínua entre o Japão e a Europa. Os portugueses foram os pioneiros na tradução do japonês para uma língua ocidental, através do dicionário Nippo Jisho, também conhecido como "Vocabvlário da Lingoa de Iapam", elaborado por missionários jesuítas como João Rodrigues e publicado em Nagasaki em 1603. Este dicionário japonês-português continha explicações de 32.000 palavras em japonês traduzidas para o português. Com esse relacionamento entre portugueses e japoneses, foi inevitável o surgimento de palavras da língua japonesa com origem no português, principalmente aquelas relacionadas ao comércio, religião, armas e culinária. Embora algumas pronúncias e significados tenham se modificado com o tempo, é possível identificar a origem portuguesa nessas palavras. Confira algumas abaixo e, caso conheça outras, comente abaixo! (buranco) – balanço (bisuketto) – biscoito (botan) – botão (jouro) – derivou de jorro, mas significa regador (karuta) – carta (de jogos) (koppu) – copo (pan) – pão (Arukoru) – Álcool (biidoro) – Vidro (tempura) – derivou de temperar e significa frituras (shurasuko) – Churrasco

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  • Aquele post para salvar e compartilhar! Veja dicas práticas para oradores que contarão com a interpretação simultânea em seus eventos. 1) Forneça o conteúdo da sua apresentação com antecedência e lembre-se: toda e qualquer informação pode ser útil; 2) Não se preocupe com a confidencialidade. Os intérpretes profissionais têm um código de conduta ético que os impede de divulgar informações confidenciais às quais tenham acesso; 3) Se a sua apresentação incluir um vídeo que necessite de interpretação, certifique-se de que os intérpretes o receba com antecedência para se prepararem e também garanta que o som do vídeo chegue à cabine de interpretação; 4) Se desejar, vá até a sala de interpretação! É sempre construtivo falar diretamente com os intérpretes para poder dar-lhes instruções ou esclarecimentos de última hora; 5) Evite ficar lendo a sua apresentação. Ao ler, soamos como robôs e falamos mais rápido do que o normal, o que significa que os intérpretes terão dificuldade em acompanhar o ritmo da fala; 6) Seja conciso porque a informação que o cérebro humano consegue reter durante uma fala é limitada; 7) Respeite o tempo designado a você para não obrigar os palestrantes que o seguem a falarem mais rápido; 8) Explique as abreviações e quaisquer termos que apareçam em seu discurso e que não sejam de conhecimento comum. 9) Fale em um idioma no qual você seja fluente. Os palestrantes ficam menos nervosos e se comunicam melhor em sua língua materna, sendo mais fácil para os intérpretes e para o público entender a mensagem; 10) Respire! A respiração é muito importante a fim de se comunicar naturalmente; 11) A interpretação simultânea não é verdadeiramente simultânea dado que existem cerca de dois segundos entre a intervenção do orador e a do intérprete. Portanto, se você estiver projetando e lendo dados ou figuras em uma tela, lembre-se de que o intérprete os repetirá dois segundos depois de você; 12) Vocalize nomes próprios claramente. Fonte: Practical guide for speakers with simultaneous interpretation / www.esteve.org/

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  • Neste mês trazemos uma dica de um livro muito sensível: “Lost in Translation: A Life in a New Language”, de Eva Hoffman. Desde a publicação da obra em 1989, muitos leitores em todo o mundo ficaram encantados com “Lost in Translation: A Life in a New Language’, um clássico do exílio, da literatura de imigrantes e também o livro de memórias de uma menina sobre a maioridade. “Lost in Translation” se passa da infância de Eva em Cracóvia, Polônia, até sua adolescência em Vancouver, Canadá, seus anos de universidade no Texas e Massachusetts e em Nova York, onde se torna escritora e editora do New York Times Book Review. A narrativa multifacetada abrange muitos temas: o poder definidor da linguagem, os custos e benefícios da mudança de culturas, a construção da identidade pessoal e as profundas marcas de uma geração de judeus do pós-guerra, do nazismo e do comunismo. Como escreveu a revista “Publisher's Weekly”, trata-se de "um livro de memórias lírico e penetrante” que desafia o leitor a reconsiderar sua própria linguagem, autobiografia, culturas e infância. "Afinal, nada se perdeu; a poesia desta vez foi feita na e pela tradução", completou Peter Conrad no “The New York Times”.

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