Esta casa é um refúgio com interiores surpreendentes no meio das montanhas

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Batizada de Chalé Feline, este refúgio é dividido em três áreas: a pública (a “cabana”), a de transição (a “ponte”) e a privada (a “caverna”). A divisão, organizada de oeste para leste, segue a topografia do terreno e permite que a residência se mescle com a paisagem e receba luz solar direta de forma uniforme ao longo do dia.

A "cabana", formada por um único cômodo cúbico totalmente em madeira, não possui divisórias e foi concebida para ser um espaço simples e fluído. Os grandes destaques do espaço são a lareira suspensa, onde os moradores podem reunir amigos e familiares, e as janelas triangulares. Dividida ao meio na diagonal, a área conta com um ambiente com pé-direito duplo e vistas para as montanhas e outro com pé-direito simples e passagem para a cozinha e a sala de jantar, localizadas no térreo, e o mezanino, que fica no segundo andar.

Fazendo a transição entre os espaços público e privado da residência, a “ponte” consiste em uma estrutura longa e estreita que contém uma escada e um corredor. Além disso, ela compensa a diferença de nível entre as duas estruturas, acompanhando a inclinação existente do terreno. É através da “ponte” que se chega na “caverna”, que está no nível mais baixo do local.

Formada por uma estrutura modular, a parte privada do chalé conta com janelas recuadas e volumes lineares, assim como móveis e marcenaria embutidos. Além de entrada, garagem, vestiário e lavanderia, o espaço abriga os quartos e banheiros. A residência possui quatro dormitórios com janelas voltadas para o sul, proporcionando a mesma experiência para todos os membros da família.

Além disso, o chalé fica localizado no extremo norte do terreno, o que contribui para a preservação ao máximo da flora e paisagem da região. Com essa posição periférica, a residência, que está localizada em uma área de várzea, mantém a linha de inundação existente, garantindo sua segurança.

Buscando a harmonia entre a paisagem e cultura locais, o Chalé Feline almeja ser um refúgio durante o rigoroso inverno de Collingwood. As três estruturas da residência remetem a imagem de um gato deitado no chão, com a “cabana” sendo a cabeça, a “ponte” como o pescoço e a “caverna”, um corpo com quatro pernas – uma representação de aconchego e segurança.

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