ArPa: 9 artistas mulheres que você precisa conhecer na feira

Expondo seus trabalhos na ArPa através da Galeria Rodrigo Ratton, Manuela Navas é uma artista independente, mãe e estudante. Com obras que exploram o universo da pintura, fotografia e xilogravura, seus trabalhos apresentam os corpos negros, o feminino e o maternar como peças-chave. A partir de um olhar decolonial e afetivo, a artista reflete sobre a realidade que rodeia o povo brasileiro.

Também presente na Galeria Rodrigo Ratton, Ana Paula Sirino nasceu em Sabinópolis, mais especificamente no Quilombo do Torra. A artista plástica utiliza suas próprias memórias e histórias como inspiração para suas pinturas, que possuem o objetivo de despertar a nostalgia do público. Atualmente, Ana Paula Sirino mora em Belo Horizonte e já trabalhou como tatuadora.

Especializada em desenho e escultura, Mariana Rocha é artista plástica, pesquisadora e advogada, refletindo sobre o corpo, a sua imagem, materialidade e representação em suas obras. Seu trabalho é interdisciplinar, abrangendo desenho, performance, escultura, poesia e vídeo e já foi exibido em mais de 20 países. A artista participa da feira ArPa pela HOA Galeria.

A artista fortalezense Beatrice Arraes participa da ArPa com um conjunto de 15 pinturas inéditas, expostas pela galeria Galatea. Esta seleção exclusiva de obras é o primeiro projeto individual da artista de Fortaleza em São Paulo e reflete a sua atual pesquisa, que explora as potencialidades poéticas e plásticas relacionadas ao ofício dos pintores de letras, sua conexão com a pintura a óleo, o design vernacular e a paisagem.

Conhecida por criar narrativas abstratas e complexas com suas pinturas, performance, vídeos e instalações, Tatiana Blass é representada pela Galeria Millan. A artista começou a desenvolver seu trabalho em 1998, quando passou a participar regularmente de salões, mostras em ateliês, exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Ainda, Tatiana Blass ganhou o voto popular e júri do Prêmio PIPA em 2011.

Representada pela Galeria Gomide&Co, Luiza Crosman apresenta trabalhos especulativos e investiga conceitos como hiperstição e megaestruturas, com objetivo de investigar a tração que a arte pode ter em espaços urbanos e futuros incertos. Indicada ao Prêmio PIPA em 2019, suas obras englobam as áreas de desenhos, instalações, intervenções institucionais e texto – e surpreendem com suas distorções visuais e conceituais.

Com conceitos de movimento e estaticidade, aliados a uma reflexão sobre a passagem do tempo, a artista Marina Weffort traz objetos banais, como folhas de ponto, garrafas e caveiras – símbolo clássico da natureza-morta – para as suas esculturas. Representada pela Galeria Cavalo, suas obras trabalham com ideia de movimento, tensão, peso e leveza.

Com uma temática predominantemente brasileira, Djanira da Motta e Silva trazia para suas obras a paisagem nacional em um estilo chamado de arte primitiva, com linhas e cores simplificadas. Suas recordações de infância e outras memórias serviram de inspiração para o seu trabalho, que se apresenta de maneira singela e poética. Festas folclóricas, as temáticas religiosas e o cotidiano dos tecelões são alguns cenários retratados em suas pinturas. Suas obras são expostas pela Galeria Pinakotheke.

Com exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior, Castiel Vitorino Brasileiro é artista plástica, escritora e psicóloga clínica. Representada pela Galeria Mendes Wood DM, a artista cria trabalhos que transcendem de uma dupla dimensão: da cura nos campos existencial e corporal, e da reterritorialização do corpo e dos espaços em que circula e os quais habita. Vencedora do Prêmio Pipa em 2021, Castiel Vitorino transita por temas como cultura e espiritualidade Bantu, psicologia, colonialidade e sexualidade.