A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se a disputa por pontos de máquinas caça-níqueis foi o motivo para o assassinato de um comerciante em Vila Isabel, na Zona Norte da capital. O crime aconteceu na Rua Souza Franco, uma das mais movimentadas do bairro. Antônio Gaspazianne Mesquita Chaves, de 33 anos, foi morto por volta de meio-dia desse domingo (9). O carro dele foi atingido por ao menos 20 disparos no para-brisa e na parte lateral. Máquinas caça-níqueis foram apreendidas no bar que empresário seria sócio. O estabelecimento é um ponto do jogo do bicho controlado pela quadrilha do contraventor Bernardo Bello. Ele é rival dos bicheiros Rogério Andrade e Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, apontado como chefe de uma quadrilha de contrabando e falsificação de cigarros. Nova tecnologia ajudou polícia a identificar trajeto do carro usado por assassinos em Vila IsabelCBN Rio na Ilha do Governador: o que falta no seu bairro?Moradores do Jardim Oceânico dizem estar com medo de passear com cães após casos de envenamento Em abril do ano passado, o bar foi alvo de um ataque a tiros, em que duas pessoas ficaram feridas. Na ocasião, um grupo de seis homens chegou em três carros. Em seguida, um deles - o bicheiro Luiz Cabral Waddington Neto - desceu e atirou. No dia anterior, o filho dele havia sofrido uma tentativa de homicídio na região central do Rio. As investigações da Polícia Civil mostram que o crime no bar foi motivado pela disputa entre Bernardo Bello e Adilsinho. Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital tenta identificar os suspeitos do assassinato de Antônio Chaves e investiga a motivação do crime. Os agentes fizeram uma perícia no carro e buscam imagens de câmeras de segurança da região. Tecnologia lançada há uma semana ajudou polícia a identificar trajeto do carro usado por assassinos em Vila Isabel A Polícia Civil do Rio conseguiu identificar o trajeto feito pelo carro usado por suspeitos no assassinato de um comerciante de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, através de um novo aparato de tecnologia que foi lançado na última semana. O trajeto mostra que carro sai de Vila Isabel, na esquina das ruas Teodoro da Silva e Souza Franco, e foi visto pela última vez na Avenida Brasil, pouco depois da entrada para a Ilha do Fundão. O trajeto foi montado com informações da CIVITAS, a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio a Segurança Pública. A operação da estrutura foi lançada na última terça-feira (4/06), para ajudar na resolução de crimes no Rio. A Central consegue fazer um cerco inteligente, em apoio à segurança pública da cidade, aproveitando o conhecimento técnico e a estrutura do Centro de Operações Rio. Tutores de cães que tiveram suspeita de envenenamento vão depor nesta segunda-feiraApós delação de Lessa, PM vai apurar conduta de agentes que revendia fuzis para bandidosLula anuncia investimentos de R$ 5,5 bi em universidades e institutos federais O sistema da CIVITAS usa imagens de câmeras do COR, da CET-Rio e, futuramente, de empresas de segurança. São utilizados para o monitoramento de veículos atualmente 900 radares e 50 câmeras com leitura de placas, que serão capazes de descobrir carros clonados na cidade. Com esse aparato, os técnicos da prefeitura conseguiram indicar à Delegacia de Homicídios o trajeto do veículo Polo, suspeito de envolvimento em caso de homicídio ocorrido em Vila Isabel. Nas redes sociais, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou o uso da estrutura. "Que os os criminosos envolvidos neste crime sejam identificadora e presos. A Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio - CIVITAS da Prefeitura do Rio está pronta para apoiar", escreveu. Mais recente Próxima CBN Rio na Ilha do Governador: o que falta no seu bairro?