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O CBN Rio entra na segunda semana do quadro 'o que falta no seu bairro'. Depois de percorrer bairros da Zona Norte, a repórter Laís Vieira chaga a Zona Oeste, começando por Campo Grande. Ela conversa com moradores para entender quais são os principais desafios do bairro.

Campo Grande é um bairro com uma população estimada em mais de 300 mil habitantes, possui aproximadamente 120 km² e é considerado o maior bairro do Brasil.

Em 1968, Campo Grande quase deixou de ser um bairro da cidade do Rio para virar uma metrópole, reconhecida como Cidade de Campo Grande. Tudo isso por causa do seu desenvolvimento, estrutura e proporção de tamanho. Outra curiosidade é que o bairro, já foi conhecido como "Citrolândia" porque na década de 40, ele foi classificado como o maior produtor de laranja do Rio.

O local também é conhecido pela natureza, áreas verdes e os grandes espaços livres, que favorecem o ecoturismo. Campo Grande abriga o Parque Estadual da Pedra Branca, que oferece atividades ao ar livre, além do Parque Municipal da Serra do Mendanha, no Maciço do Gericinó, que tem trilhas em meio a Mata Atlântica, piscinas naturais, rios, cachoeiras e vestígios vulcânicos.

Na área de esporte e lazer, o Campo Grande Atlético Clube se destaca como o principal time de futebol do bairro. Tem também o Complexo Esportivo Miécimo da Silva, que é o maior complexo esportivo pertencente a uma prefeitura municipal no Brasil e recebeu diversos eventos esportivos, entre eles, os Jogos Pan-Americanos em 2007.

O bairro possui poucos espaços culturais, como a Lona Cultural Elza Osborne e o Teatro Arthur Azevedo. Tem um único e grande hospital municipal, que é o Rocha Faria, que atende toda essa população.

A precariedade do transporte público é o principal problema do bairro. A população reclama do estado dos ônibus municipais e do tempo que perdem nos pontos. As principais queixas são das linhas 397 822, 830, 834, 842, 846, 847, 848, 850, 869, 893, 895, todas da viação Campo Grande. A reportagem CBN também esteve no Hospital municipal Rocha Faria e ouviu reclamações e elogios.

CBN Rio em Campo Grande: o que falta no seu bairro? — Foto: Laís Vieira/ CBN

Além das demandas relacionadas à saúde e ao transporte público, os moradores também cobram limpeza dos bueiros, além da conservação e limpeza de ruas e praças.

Acompanhe as reportagens anteriores:

O que respondem as autoridades

Sobre a precariedade nas linhas de ônibus, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) disse que vai enviar uma equipe de fiscalização para apurar as referidas denúncias. Em casos de irregularidades, o consórcio responsável é autuado e os veículos, dependendo do estado, podem ser lacrados.

A secretaria esclarece que ações de fiscalização nas ruas fazem parte da rotina diária da SMTR. Só no último ano foram aplicadas cerca de 7,8 mil multas aos consórcios por problemas de conservação e falta de ar-condicionado nos ônibus.

A Rio Ônibus disse que todas as linhas municipais de ônibus atendem às determinações de planejamento da SMTR. Atualmente, a cidade conta com 90% dos veículos refrigerados, fruto da aquisição de 1.660 novos ônibus. Os consórcios trabalham em força-tarefa e mantêm diálogo constante com a secretaria a fim de viabilizar outras melhorias, inclusive a climatização total dos veículos, no menor prazo possível.

Quanto a limpeza das caixas de ralo das ruas Ary Lobo, Abel Ferreira, Antônio Bandeira, Missão Nova e Ravena, a Comlurb fará a limpeza nesta terça-feira (18/06). Na quarta-feira (19/06), a Companhia fará a  limpeza geral. Será feita também uma vistoria para avaliar os serviços necessários na Praça Adelino Moreira.

Sobre os buracos nas ruas, a Secretaria de Conservação vai enviar equipe, esta semana ainda, nas ruas Ary Lobo, Rua Abel Ferreira, Antônio Bandeira, Missão Nova e Ravena para vistoriar as vias, a fim de programar os serviços necessários.

Sobre a disponibilidade de assentos, a direção do Hospital Municipal Rocha Faria (HMRF) informa que todos os setores onde é permitida a permanência de acompanhantes contam com poltronas. Elas foram trocadas por novas em 2023 e estão em ótimo estado de conservação. Todos os salões de atendimento da unidade também contam longarinas para o acolhimento de pacientes e acompanhantes. Vale ressaltar que este ano o HMRF vem recebendo investimentos em infraestrutura, com revitalização das instalações externas e renovação da pintura interna. Estão previstas para o segundo semestre melhorias no sistema de climatização, no telhado e na fachada, entre outros.

Sobre o atendimento especializado a pacientes com AVC, a direção da unidade informa que é referência neste tipo de caso e observa rigorosamente os protocolos internacionais estabelecidos para o manejo de urgência e emergência do AVC, com suporte 24h. Os casos hemorrágicos são avaliados e, se necessário, encaminhados para unidades especializadas em neurocirurgia. Após alta, os pacientes também são direcionados para acompanhamento ambulatorial em unidade de referência.

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