A reportagem CBN esteve nas principais ruas de Santa Cruz, na Zona Oeste. Morador do bairro há mais vinte anos, Jordi da Silva, reclamou da falta de ordenamento no trânsito e das condições do transporte público. Ele disse que todos os dias enfrenta engarrafamento na avenida Padre Guilherme Decaminada, que é a principal via que liga a Avenida Brasil até a região central do bairro. Sheila Souza destacou a falta total de saneamento básico. Ela mora no sub-bairro Jesuítas e disse que na região não tem luz, água e nem esgoto. 2 de 3 CBN Rio em Santa Cruz: o que falta no seu bairro? — Foto: Laís Viera/ CBN CBN Rio em Santa Cruz: o que falta no seu bairro? — Foto: Laís Viera/ CBN Outros lugares de Santa Cruz receberam atenção através do projeto Bairro Maravilha, da Prefeitura do Rio. Carlos Henrique, morador do Parque Tropical, falou sobre as melhorias da região e destacou a necessidade do projeto chegar em outros lugares. A reportagem esteve no entorno do Hospital municipal Pedro II e encontreou muito lixo e moradores em situação de rua na entrada da Rua Campeiro Mor, que fica na lateral da unidade. Comerciantes da região pediram mais atenção, limpeza, porque o problema acaba afetando o negócio deles, com a proliferação de isentos e ratos. Sobre o atendimento no hospital, Renata de Moraes, que está com a avó internada, disse que notou uma uma melhora no atendimento da unidade. Perto da linha férrea, na Avenida Nogueira, a reportagem conversou Wlices Bueno. Ele descreveu um problema preocupante: um buraco de aproximadamente 13 metros de profundidade que está aberto no meio da rua. Rosângela Silva, outra moradora da região, relatou grande preocupação com a localização de um Centro de Anteção Psicossocial da Prefeitura do Rio que atende dependentes químicos e que fica na rua Severiano das Chagas, em frente a duas escolas municipais. 3 de 3 CBN Rio em Santa Cruz: o que falta no seu bairro? — Foto: Laís Vieira/ CBN CBN Rio em Santa Cruz: o que falta no seu bairro? — Foto: Laís Vieira/ CBN Acompanhe as reportagens anteriores: CBN Rio em Realengo: o que falta no seu bairro?CBN Rio em Campo Grande: o que falta no seu bairro?CBN Rio em São Cristóvão: o que falta no seu bairro?CBN Rio em Bonsucesso: o que falta no seu bairro?CBN Rio em Madureira: o que falta no seu bairro?CBN Rio na Pavuna: o que falta no seu bairro?CBN Rio na Ilha do Governador: o que falta no seu bairro? O que dizem as autoridades A Subprefeitura da Zona Oeste disse que vai enviar uma equipe para vistoriar os locais sem saneamento básico no sub bairro Jesuítas e acionará os órgãos responsáveis. Sobre a falta de médicos, atualmente há vacância médica em apenas três equipes das 1358 equipes de saúde da família do município do Rio, equivalente a 0,22%. Na Clínica da Família Valéria Gomes Esteves, localizada na região citada, uma das médicas entrou de licença maternidade. A previsão de reposição é no início de julho. Quanto ao lixo na Rua Joana D'arc, a Comlurb informa que realiza a coleta domiciliar três vezes por semana e que o serviço está em dia. Uma equipe da Companhia vistoriou a rua e não encontrou nenhum ponto de lixo. Já a Rua Campeiro Mor e todas as outras no entorno do Hospital Pedro II contam com varrição diariamente e os trabalhos estão em dia. A Secretaria de Conservação, também, vistoriou a Rua Joana D’arc e informa que já consta na programação da próxima semana o serviço de tapa-buraco ao longo da via. Com relação à Avenida Nogueira, 685, a Seconserva vai enviar equipe, esta semana, para vistoriar e, se for o caso, notificar a Concessionária de saneamento para tomar as devidas providências. Sobre a falta de luz na Rua Joana D'arc, para que a Rioluz possa implantar iluminação Pública no local é necessário que haja eletrificação no logradouro com a implantação de postes e rede de energia compatíveis para essa implantação. Já na Rua Campeiro Mor, há duas pessoas em situação de rua que são atendidas e acompanhadas pela equipe do Consultório na Rua, da Secretaria Municipal de Saúde. A equipe presta assistência à saúde dos pacientes e tem se empenhado na tentativa de fortalecer o vínculo com eles para o acolhimento em uma das unidades do Programa Seguir em Frente. Até o momento, eles não aceitaram abrigamento. Em relação aos acontecimentos em frente ao CAPSad Júlio César de Carvalho, são questões de segurança pública, sob responsabilidade do governo estadual. Mais recente Próxima Justiça obriga Supervia a manter serviço ferroviário por mais seis meses