![Robôs utilizados no teste — Foto: Reprodução](https://s2-epocanegocios.glbimg.com/WG1ApO3kIaJTjTPLng_bIxPyNdM=/0x0:1200x480/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e536e40f1baf4c1a8bf1ed12d20577fd/internal_photos/bs/2024/B/A/20jA8yRi6VW1L2IAU95w/download-1-1200x480.webp)
Em busca de um robô capaz de executar tarefas cada vez mais complexas, um time de pesquisadores chineses decidiu implantar um organoide feito de células-tronco humanas em um pequeno exemplar. Além do desenvolvimento robótico, o projeto visa estudar formas de reparar o cérebro humano danificado por doenças.
De acordo com o South China Morning Post, os cientistas da Universidade de Tianjin e da Southern University of Science and Technology acoplaram o tecido cerebral humano em uma interface neural robótica, permitindo a transmissão de instruções para o corpo do robô humanoide.
A experiência faz parte de uma iniciativa que visa estudar como o organoide pode funcionar enviando sinais cerebrais, atuando como um computador, e ser responsável por emitir as ordens de comando ao objeto.
Apesar de as imagens darem a entender que se trata de um órgão humano, a massa não passa de uma simulação do que pode vir a ser uma configuração futura do robô - com um "cérebro" para chamar de seu.
Atualmente, o tecido utilizado pelos pesquisadores é formado por células-tronco pluripotentes, com capacidade de se dividir e desenvolver diferentes tipos de células, como as que compõem o tecido cerebral.
Enquanto a aplicação no robô serve para passar instruções para desviar de obstáculos ou segurar objetos, o maior objetivo dos pesquisadores é descobrir como o organoide pode ajudar a reparar o cérebro humano e, quem sabe, até mesmo realizar transplantes em pessoas que sofreram derrames, por exemplo.
O estudo, no entanto, está apenas no início e ainda é preciso entender melhor como o tecido lesado poderá ser reparado pelo organoide de células-tronco.
No último artigo produzido pelos pesquisadores do projeto, eles utilizaram ultrassom de baixa intensidade para encontrar novas maneiras de integrá-los ao cérebro humano e perceberam que a técnica possibilitava a formação de redes entre o hospedeiro e o objeto, sendo uma alternativa para ajudar pacientes que sofrem de danos cerebrais.