Os tratamentos para o câncer mudaram drasticamente nos últimos anos. Décadas atrás, as principais armas contra a doença em estágio avançado eram a quimioterapia e a radioterapia.
Agora, imagine um futuro em que vacinas personalizadas contra o câncer estejam disponíveis sob demanda. Atualmente, pesquisadores realizam ensaios clínicos que nos trarão maiores informações sobre a segurança e a eficácia dessas vacinas.
Esses estudos só são possíveis por causa do aumento do poder computacional, que permite processar grandes quantidades de dados e identificar mutações, auxiliando na formulação das vacinas com RNA mensageiro.
Os avanços na tecnologia e na ciência ocorrem muitas vezes de forma paralela, mas quando covergem podem ter resultados supreendentes. A fusão do mRNA com a IA é um exemplo dessa confluência.
No entanto, existe uma certa disparidade: a velocidade com que descobrimos novos conhecimentos está ultrapassando nossa capacidade de aprovar novas terapias dentro dos processos tradicionais.
Ainda é cedo. Tal como acontece com qualquer novo tratamento, a aprovação inicial e a adoção das novas terapias contra o câncer vão levar algum tempo. Mas é possível que tenhamos boas novidades até 2030.
Na década seguinte, poderemos ver uma transformação impulsionada pelas terapias personalizadas amplamente disponíveis e acessíveis.