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Ray Kurzweil — Foto: Getty Images
Ray Kurzweil — Foto: Getty Images

Ray Kurzweil, especialista em tecnologia com um histórico de prever acertadamente grandes mudanças na indústria, fez várias novas previsões surpreendentes em seu novo livro. O futurista, que hoje trabalha no Google, antecipou a era do iPhone e o fato de que um computador venceria alguém no xadrez até 1998.

Em seu novo livro, The Singularity is Nearer, Kurzweil projeta que os humanos serão capazes de se fundir com a inteligência artificial (IA), tornando-se ciborgues, até 2045.

O cientista também prevê que os avanços na IA tornarão possível "ressuscitar" entes queridos e conectar nossos cérebros à tecnologia da nuvem.

A singularidade é a ideia de que a IA eventualmente superará a inteligência humana, mudando fundamentalmente a nossa existência.

Kurzweil escreve: "Bebês nascidos hoje estarão apenas se formando na faculdade quando a Singularidade acontecer. Estes são os anos mais emocionantes de toda a história".

Suas previsões mais chocantes, selecionadas pelo Daily Mail, estão abaixo:

Os mortos voltarão à vida

Kurzweil acredita que a IA poderá 'trazer de volta' os mortos - primeiro na forma de simulações que replicam uma pessoa. As tentativas do futurista de 'trazer de volta' seu pai - que morreu quando Kurzweil tinha 22 anos - usando IA começaram há mais de 10 anos.

O cientista criou um replicante de seu pai alimentado por um sistema de inteligência artificial abastecido com as cartas, ensaios e composições musicais de seu pai. Ele escreve: "Já estamos criando, por meio de nossas atividades digitais, registros enormemente ricos de como pensamos e do que sentimos. E, durante esta década, nossas tecnologias para gravar, armazenar e organizar essas informações avançarão rapidamente."

Até o final da década de 2020, Kurzweil espera recriações não biológicas 'altamente realistas' de pessoas. "Eventualmente, replicantes poderão até ser alojados em corpos biológicos ciberneticamente aumentados, cultivados a partir do DNA da pessoa original."

Ele prevê que os humanos se moverão para corpos artificiais 'mais avançados do que o que a biologia permite' - e que, até a década de 2040, será possível fazer uma cópia de uma pessoa.

Os humanos se tornarão um milhão de vezes mais inteligentes

Kurzweil diz que estamos prestes a entrar na 'quinta época' da inteligência, onde o homem se fundirá com as máquinas. Isso será desencadeado pela chegada de uma IA tão inteligente quanto os humanos e chips cerebrais como o da Neuralink de Elon Musk.

Ele acredita que, nos anos após 2029, a inteligência humana se multiplicará milhões de vezes com a possibilidade de humanos se conectarem às máquinas.

Kurzweil escreve: "Uma capacidade chave na década de 2030 será conectar as faixas superiores de nossos neocórtices à nuvem. Desta forma, em vez de a IA ser um concorrente, ela se tornará uma extensão de nós mesmos."

A imortalidade começa em 2030

As pessoas começarão a alcançar 'velocidade de escape' para a imortalidade até 2030, prevê Kurzweil, apoiadas por enormes avanços no tratamento de saúde. Até 2030, segundo ele, simuladores biológicos de IA farão ensaios clínicos em horas em vez de anos, possibilitando a descoberta de novos medicamentos e tratamentos de longevidade. O futurista escreve: "O objetivo a longo prazo são nanorrobôs médicos".

A vida se tornará mais barata - e mais fácil

Kurzweil acredita que a tecnologia revolucionará a vida diária, com robôs capazes de construir arranha-céus incrivelmente rápido com a ajuda de impressoras 3D. Outras inovações impulsionadas pela IA reduzirão o preço da energia solar, por meio de avanços em fotovoltaicos - reduzindo o preço da energia.

Enquanto isso, avanços na extração robótica reduzirão os custos de mineração de matérias-primas. "Na década de 2030, será relativamente barato viver em um nível que é considerado luxuoso hoje", prevê.

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