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R. Monner Sans, de Gramatica y de Lenguaje
R. Monner Sans, de Gramatica y de Lenguaje
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
R. MONNER SANS
D e las R e a l e s A c a d e m i a s de B u e n a s L e t r a s de S e v i l l a y de B a r c e l o n a
y de la de A r t e s N o b l e s de A r a g n ; C a t e d r t i c o de I d i o m a y de L i t e r a t u r a
C o l e g i o N a c i o n a l C e n t r a l de B u e n o s A i r e s .
PE GRAMTIG
Y PE LENGUAJE
1915
MADRID
Suc. de Hernando.
BUENOS
AIRES
Cabaut & C.
ES P R O P I E D A D
DEL
AUTOR
M A D R I D . I m p r e n t a de l o s S u c e s o r e s de H e r n a n d o , Quintana, 33.
ADVERTENCIA
B u e n o s A i r e s , 26 d e julio d e
1914.
MONNER
SANS.
PAREMIOLOGA INFANTIL
( F r a g m e n t o d e u n d i s c u r s o . ) (i)
(i)
refranero,
R. MONNER
SANS
benevolencia
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
para
a las g e n e r a c i o n e s que nos empujan, b u e n o es lo t e n g a n presente aun los y a adultos, que c o n l a la m e moria s a b r e m o s dispensarles a los viejos sus l g i c a s
y naturales impertinencias. L o s q u e p o r suerte s u y a
tienen an padres, cmo olvidar el sin fin de sacrificios que les impusieran y el sin fin de disgustos que.
les causaran! No ha de ser el cario y la dulzura de
h o y p a g o y s i e m p r e ser m e z q u i n o d e los c a r i os y de las dulzuras de antao?
D i c e otro refrn, tan antiguo c o m o
Costumbres
de mal maestro,
sacan
el anterior:
el nio
siniestro;
de sentencias
de sa-
10
R. MONNER
SANS
No lo que reprendieres
a los otros, t hars,
que mal ejemplo dars
a quien doctrinar quisieres.
Y cuando fragilidad
a la frgil voluntad
guiare por va tuerta,
vaya la cara cubierta
con velo de honestidad (i).
T a n t o los padres c o m o los p e d a g o g o s , h e m o s de
emplear los m e d i o s preventivos; vale ms prevenir
que castigar, y esto, que es de l g i c a irrebatible, n o s
lo indica el p u e b l o c u a n d o n o s d i c e : Quien
ocasin,
quita el pecado.
quita
la
E n otras c o m a r c a s se d i c e :
etc.
ni adeuda,
ni
se c o m p r e n d e r mi e n e m i g a
DE GRAMTICA
II
Y DE LENGUAJE
asegura q u e si quieres
que
tu
hijo
a sus hijos,
que maque
les
suelen
ser funestas a los padres y a los hijos, y as d e b e entenderlo el p u e b l o cuando dice quien bien te
te har llorar,
quiera,
caprichos del nio, ms p r u e b a falta de seso que s o bra de amor. Si es la vida una serie no i n t e r r u m p i d a
de contrariedades, por q u no a c o s t u m b r a r al hijo a
sufrir algunas, para que las de maana no le h a g a n
llorar sangre? Si a c c e d e m o s a. sus deseos, p o r irracionales q u e sean, no le d a m o s una falsa idea de lo q u e
es la vida real? No dicen los p e d a g o g o s que h e m o s
de educar desde la cuna? Pues p r e p a r e m o s al nio
para q u e sea h o m b r e , y no le h a g a m o s voluntarioso.
R e c o r d e m o s que al enhornar
blase el mimbre
pequeos,
de
ellos; refra-
12
R. MONNER
SANS
p e n d i a d o s , en el siguiente p r o v e r b i o , entresacado d e
una c o l e c c i n existente en la B i b l i o t e c a N a c i o n a l de
Madrid:
Por qu medios se procura
que sean los hijos buenos?
Plantallos bien de pequeos,
que despus la rama es dura.
A f i r m a otro refrn a n t i q u s i m o
que al nio y
al
hace
derecho.
No
se
del
h o n r o s o n o m b r e , q u e ceo y enseo, de mal hijo hacen bueno; o sase, que para educar se necesita saber
y energa. Y cualquier p e d a g o g o m e d i a n a m e n t e instruido sabe q u e arco siempre
armado,
o flojo o que-
DE GRAMTICA
Y DE
13
LENGUAJE
no
mata; q u e el hijo
del
finalmente,
a uso de
la iglesia
los padres,
los
catedral,
acales fueren
hijos
sern.
N o se recatan los padres de hablar ante sus hijos
juzgando actos y h e c h o s ajenos c o n criterio q u e p u e de ser e x a g e r a d o , y hasta h a y p e d a g o g o q u e afirma
que en el seno de algunos h o g a r e s se c o m e n t a n las
disposiciones del profesor, l l e g n d o s e a p o n e r
en
en el hogar, y q u e
en
hombres
sanos de corazn!
T a m b i n el p u e b l o , q u e se fija m u c h o , ha o b s e r vado q u e los que de nios fueron b i e n dirigidos,
c u a n d o llegaron a ser h o m b r e s lo son de v e r a s : seres
que no se abaten fcilmente p o r las contrariedades,
14
R. MONNER
SANS
pasa
rostro;
quieren
m u c h o . Oh!, no h a y a m o r
o mal acostumbrado.
E l amor
no sabe de
por
bueno.
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
15
doctrina, la cual,
PAREMIOLOGA MERCANTIL
(Fragmento de un discurso.) (i)
H a b l e m o s de P a r e m i o l o g a comercial, t e n i e n d o en
cuenta que al m a y o r n m e r o de los que m e escuchan,
comerciantes, industriales o estancieros, no les ha de
saber mal que refresque
su m e m o r i a c o n
pginas
consejo,
no
m e atrevo a dirigirme a v o s o t r o s ,
(i)
18
R. MONNER SA.NS
DE GRAMTICA
DE
LENGUAJE
19
haber
20
R. MONNER
SAt
qu creis que
ms.
slida
a p r o p s i t o de estas precipitaciones, os
ro crece
tunas i m p r o v i s a d a s , q u e bien p u e d e n
derrumbarse
cantando se vienen y
cantando
se van.
N o a los viejos, q u e en esto y en t o d o saben ms
que y o , p e r o s a los j v e n e s un tantico a m i g o s de
diversiones y j o l g o r i o s , les r e c o r d a r con el p u e b l o ,
que si quieres
buena fama,
no te d el sol en la cama;
Dios le ayuda.
tiene alhaja,
y que quien
quien
busca halla. N o se
tra-
DE GRAMTICA
21
Y DE LENGUAJE
bajo, y s o b r e todo no c a m b i e n
con frecuencia de
movediza
no
cra musgo, y no olviden que para p r o s p e r a r es m e nester ser m u y ducho y saber p o n d e r a r su mercanca,
pues, c o m o dicen los ingleses, el c o m e r c i a n t e que
no sepa mentir, y a p u e d e cerrar su t i e n d a .
A los que, dueos y a de c o m e r c i o o tienda, tienen
gente que les sirva y b u e n o s a m i g o s y c o m p a e r o s ,
no hacen b u e n o el refrn de cada uno quiere llevar el
agua a su molino y dejar
en seco a su vecino;
antes
todos, m e
ajena
a no ver, dineros
a perder;
tiene
hacientienda,
atienda.
ni gato
ayuda;
de
hacer de un
date de mercado
maraved
en mercado;
tienda o de registro
en registro
un cornado};
n-
22
R. MONNER
SANS
en el arca se vende, y no
se arrepienta l u e g o de su trato, p o r q u e no se
del engao quien por la muestra
queje
compra el pao.
A stos q u e van a la h u s m a en p r o c u r a de g a n g a s
c o m e r c i a l e s no les v e n d r mal r e c o r d a r q u e
buhonero
alaba sus
agujas;
sus
cada
y cada
pulpero
comer quiere
la
pera,
sobre
ello y
tomaris
Y q u e el dicho tiene m i g a p r u b a l o , a ms
A s ste c o m o
DE GRAMTICA
Y DE
23
LENGUAJE
escribas,
dinero
o prome-
24
R. MONNER
ni porfa,
SANS
ni entres en cofrada,
p o r los disgustos q u e
ni con-
ni porfes,
ni confes,
ni arriendes,
El
ha; refrn
que
no le duelen prendas,
ni
DE GRAMTICA
Y DE
25
LENGUAJE
siquiera
y q u e ms vale
mala
S i n e m b a r g o , si contra
escribano.
porque
pongas
saber q u e h a y n e g o c i a n t e s
cariosos
amigos
26
R. MONNER
SANS
qtn
las manos
administra,
el aceite
se unta, y q u e administrador
y enfermo
que se enjuaga,
que
suelen a p r o v e c h a r s e de ello m s de lo j u s t o .
T e n g o p o r c o s t u m b r e , que estimo p r u d e n t e , p r o c u r a r m e lo q u e necesito s i e m p r e en las mismas tiendas. Si m e engaan s o b r e su conciencia v a y a , q u e de
nio m e dijeron q u e suelen repetir los tenderos, y va
el dicho de g e n e r a c i n en g e n e r a c i n , q u e al ave de
paso,
caazo.
regatn,
ni te embobes en mesn, q u e avisa q u e no se d e b e c o m prar al q u e p o r fuerza tiene que v e n d e r caro, ni d e s cuidarse en sitios en q u e la m u c h a c o n c u r r e n c i a suele
DE GRAMTICA
27
Y DE LENGUAJE
tomados,
brazos
barajas
amistad, as c o m o el de a cuentas
nuevas,
y
vie-
d e m u e s t r a n cuan c o n v e n i e n t e es
en la plaza
que
dineros en el arca.
Paga
refrn; y otro, ideado sin duda para animar a los p e queos y cortar vuelo a los grandes, dice: No te abatas por pobreza,
ni te ensalces por
riqueza.
cuando rico,
cuando
avaro.
Dicen as:
histricas
de la
ciudad
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R. MONNER
SANS
El m e r c a d e r en la plaza, y el menestral en
su
casa.
Si quieres vivir tranquilo, a tu hijo dale oficio.
Cuando la h o r m i g a trabaja, no te sientes con cachaza.
La seora q u e trabaja, m u y p o c o dinero gasta.
La que trabajar no quiere, gastar mientras tuviere.
El j o v e n que no trabaja, viejo dormir en la paja.
Casa en que se trabaja, nunca falta pan ni paja.
Y
basta y a
de
vuestra paciencia.
T e r m i n a r esta parte con un refrn indio q u e todos
c o n o c i s , a u n q u e p o c o s recordis. D i c e n los hijos del
Celeste Imperio : Queris ser feliz un da?; estrenad
un traje. Una semana?; matad un c e r d o . Un mes?;
g a n a d un pleito. Un ao?; casaos. Queris
serlo
NOTAS LEXICOGRFICAS
en que suelo
apuntar lo q u e en mis
abajar,
el primero no.
A n t i g u a m e n t e , ms que llegar, signific aportar (n).
C o n a m b o s significados lo encuentro e m p l e a d o p o r
Cieza de L e n en La guerra
de
Quito:
Alleg al n o m b r e de D i o s el v i s o r r e y . . . , etc.
Allegado
el v i s o r r e y . . . , etc.
E n el Diccionario
Enciclopdico
Hispano-Americano
R. MONNER
30
SAKS
sobre la marina,
de
Memorias
Barcelona.
B A N C A R R O T E R O . P a l a b r a usada p o r C a m p m a n y en
en vez de quebrado.
Y no es feo el v o c a b l o , y a q u e
a la q u i e b r a se la llama
bancarrota.
B O T E R O . Y p o r q u no p e r s o n a q u e h a c e y v e n d e botas? Si h a y zapatero, c a l c e t e r o , a g u j e r o ,
etc.,
figurado
en otra poesa d i c e el m i s m o a u t o r :
Con nuevos lazos como el mismo Apolo
hall en cabello a mi Lucinda un da.
C A B E Z C A D O . A d j e t i v o , s i n n i m o , sin duda, p e r o
quiz ms e n r g i c o q u e cabizbajo. L o e m p l e , s e g n
m i s notas, F r . D i e g o de E s t e l l a en su libro De la vanidad del mundo,
cap. X X V I I I .
C A P A . F a l t a en esta palabra el m o d i s m o
Se
DE GRAMTICA
V DE
LENGUAJE
Conversaciones
crticas.
Capanegra
sera, sin d u d a
a l g u n a , un
bandido
famoso.
CARNEAR. H e aqu u n v e r b o q u e p i d e a voz en
grito un sitio en el D i c c i o n a r i o oficial, tanto p o r q u e
Salva da y a noticia de l c o m o p r o v i n c i a l i s m o a m e ricano, cuanto p o r q u e su f o r m a c i n no es fea.
pez se hizo pescar,
De
q u e significa c o g e r p e c e s , sin
que
destripate-
rrones.
L o e m p l e , segn mis apuntes, el notable
tico G a y o s o en su obra Conversaciones
gram-
crticas,
etc.,
CEJIHECHA. Y u x t a p o s i c i n usada p o r F r .
Am-
ao de 1 7 8 9 .
brosio M o n t e s i n o en las Coplas
Nuestra
de la Visitacin
de
Seora:
Mas la viuda cejihecha
que por calles se derrama.
como
y el adje-
aun c u a n d o la A c a d e m i a lo
substantivo. A m b o s
constan en el
L x i c o , y en c a m b i o falta en l el v e r d a d e r o s u b s tantivo
corcuso.
se har m s adelante.
C O R P O R A D O . O f i c i o s corporados
dice
Camp-
nimos.
C R I T I Q U I C I O S . E x i s t e el v e r b o critiquizar.
no el substantivo critiquicio,
c o m e d i a Celosa de s
Por q u
usado p o r T i r s o en su
misma}
CUCHILLERO. A l l va una v e r d a d
de a p u o , y
e n f e r m o s , p o r ms q u e algunos
galenos
es el q u e fabrica
te las manejaba
chillero
c o p a s , y el q u e a n t i g u a m e n -
cu-
cuchillos, sino
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
33
el
desvergen-
zamieuto.
EJECUTRIZ. D i c e C a m p m a n y
(Mentor.,
I, p g i -
na 148).
Y esta terminacin iz, q u e es m u y espaola, se
encuentra en diversos clsicos.
D i c e T i r s o de Molina en el p r i m e r acto de El
lador de
Bur-
Sevilla:
Pues es quien quiera
una lavandriz mujer?
Facultad ejecutriz
te III, pg. 6 7 .
dice C a m p m a n y , t o m o I, par3
R. MONNER
34
SANS
E M B A J A T R I Z . E m p l e a d o en el siglo v x i u .
V a c a de G u z m n llama a la aurora del sol embajatriz .
ENMOLDAR. V e r b o ste que no figura en el L x i co, y c u y a omisin no m e e x p l i c o , y a q u e registra el
adjetivo participial
v-Emnolda
emnoldado.
tu alma en Jesucristo
dice D i e g o
del
de
inundo.
Burla-
Sevilla.
G E N T E . Gente
lano no es gente,
muy
c o m e n t e en estos p a g o s .
Gente,
en el sentido
y Jacinta
d i c e : Me vest de gen-
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
35
verbo guisar,
que est p o r
procura.
industriados-.
L a palabra no consta en el D i c c i o n a r i o .
E l verbo industriar,
q u e t a m p o c o consta, ha sido
Ciu-
Te sealo p o r maestra a mi M a d r e y
V i r g e n ; ella te industriar
el x o d o 2 3 :
Al que pec
c a p r i c h o s o , ms enrgico y ,
36
R. MONNER
SANS
con el
nombre:
que no registra el D i c c i o -
subjecto?
sub-
dice L p e z de G o m a r a .
que e m p l e a y a el citado
autor.
VASERA. D e
C a m p m a n y vasera
cristal,
cristalera; de vaso
hizo
barcelo-
nesas.
Y basta p o r h o y de o b s e r v a c i o n e s .
LA LENGUA
fillogo,
meditaciones, y para el
filolgi-
R. MONNER
38
SANS
T i e n e la lengua
sucia. L i m p i a r el es-
t m a g o , y p o r consiguiente la lengua,
es el p r i m e r
de
lengua tendr sucia la sesera, y , clar est, siendo sucias sus ideas, sucias han de ser las palabras que de
su b o c a se escapen; y si, a ms de tener ideas bajas,
tiene pervertido
cuanto
DE GRAMTICA. Y DE LENGUAJE
l.
39
porque
la frase apuntada" dej y a de usarse a fines del siglo x v n , y si no la rechazara el b u e n g u s t o , la rechazara la cristiana c o m p a s i n q u e m e r e c e r n o s d e b e el
hijo de la ramera, y a que, a la postre, no p u e d e ser
culpable de su bajo nacimiento.
Tener sucia la lengua equivale, p u e s , a u n q u e en el
Diccionario no conste, a ser malhablado, a e m p l e a r
v o c a b l o s bajos, t o r p e s o soeces; y si para limpiar la
l e n g u a - r g a n o se e m p l e a la magnesia, el acbar, el
R. MONNER
SANS
lengua
sucia}
C u a n d o se lo p r o p o n g a n .
de septiembre de
1899.)
EX
se
jvenes}
casa-
do, que, c o m o se c o m p r e n d e r , no es lo m i s m o q u e
viudo.
R. MONNER
SANS
ex virtudes,
y ex diputados,
ex catlicos,
como
ex ?icos y
L o s franceses, c u y o gracejo no p u e d e n e -
mujer,
p o r q u e si h a y algo que no p u e d e
variar es el s e x o .
U n autor c u y o n o m b r e escapa en este m o m e n t o a
mi m e m o r i a , escribi la siguiente h e r m o s a quintilla :
"Don Angelito Fierabrs,
el de la persona ex casa,
que nunca en tu casa ests,
quin estuviera en tu casa
para no verte jams!
Comentando
jesuta.
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
43
fu profeta, p u e s t o d o se l l e g a p e r -
Calilladas,
p e r o ex feliz
ex hombres
de ex buena fe
ex virtudes,
llegar a ex Espaa
c u a n d o ex
y ex patriotas
llenos de
si D i o s no lo r e m e -
y la ex
haba
honradez
a la ex
nacin
poderosa.
(Revista
de la Asociacin
Lacordaire,
septiembre de
1902.)
A PROPSITO DE SANTO
CARTA ABIERTA
B.
Lagos.
Mi distinguido a m i g o :
Me p i d e usted algo para su Almanaque,
y a fin de
c u a n d o no deba recurrir a l
para
San Santiago A p s t o l ; y
R. MONNER
SAKS
Diego
refirindose a Santo
Toms,
sanSanto
eso
p o r q u e as lo afirma la Real A c a d e m i a en su G r a m tica, al asegurar que santo slo se antepone a los tres
indicados.
M a s es el caso que a los que cita la docta C o r p o racin c a b e a g r e g a r Santo Cristo, Santo n g e l ,
Santo
Santo
A l a n o , Santo
Dios,
y d i r e m o s San Pedro.
DE G R A M T I C A
DE
LENGUAJE
47
figuran
C o n santidad.
Sencillamente.
un santuario.
Santero.
Santidad.
Calidad de santo. T r a t a m i e n t o h o n o -
Santo y no Santo
Padre,
c o m o dicen y
Accin y
efecto de santificar
santificarse.
Sautificador.
Santificante.
Santificar.
(Adjetivo.) Q u e santifica.
(Participio activo.) Q u e santifica.
H a c e r a uno santo, etc.
L i b r o q u e contiene vidas o h e c h o s de
santos. L i b r o de c o r o .
Santuario.
T e m p l o en q u e se v e n e r a la i m a g e n
R. MONNER
Santucho.
SANS
S i n n i m o de
Santurrn.
Santurronera.
Calidad de santurrn.
E n cuanto a refranes y m o d i s m o s en los que figuran las palabras san o santo, p u e d o citar treinta y seis
registrados en mi libro La Religin
en el idioma,
que
catlicas, el santoral de la
E l francs,
al or al peninsular, a g r e g a n d o en tono
fasn,
Y p e r d o n e n la irre-
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
49
n o v i e m b r e de
1902.)
Rivarola.
escrito
enseanza
del francs M .
Pittolet,
de castellano en los
Institutos
de Francia.
P o r cierto, y dicho
mate-
en G r a m t i c a
y F i l o l o g a a b o m i n a n de l y tiran a bastardearlo.
O b e d e c e r la actitud de estos ltimos a un e x c e s o
de a m o r patrio, o estar inspirada p o r un sentimiento m e n o s noble, el t e m o r de una, aunque lejana, p o -
ft. MONNER
SANS
de los Diez,
Infor-
y , c o m o se c o m p r e n -
firmanEstados
Unidos.
T i e n e para la tesis q u e hace aos defiendo, el sup r a d i c h o Informe, la ventaja de estar redactado en
una antigua colonia inglesa q u e ha b u s c a d o y hallado su p r o s p e r i d a d en el c o m e r c i o y en la industria,
no en el inocente e m p e o de crear para su uso p a r ticular un n u e v o i d i o m a que, a la postre, slo se hubiese formado
barbarizando
el de S h a k e s p e a r e
lord B y r o n .
R e c o j a m o s , p u e s , algunas de las ideas esparcidas
en el Informe
de la Comisin
d o trabajo de M. Pittolet.
E n la sntesis de la conferencia de ingls se l e e :
Tanto para las escuelas superiores c o m o para los
g r a d o s m e n o r e s , la Conferencia declara que cada profesor,
cualquiera
respon-
alumnos.
Y ms adelante a g r e g a :
H a y en esta parte del Informe la idea
fundamen-
DE GRAMTICA
tal de q u e el estudio
contribuir
Y DE LENGUAJE
53
a la enseanza
del
debe
ingls.
p o r ensear terica y p r c t i c a m e n t e el
oraciones y
frases en
abierta oposicin con lo q u e aprendiera en las c l a ses de idioma. Y m e n o s mal c u a n d o se confiesa que
no se p o s e e el nativo lenguaje, y se le aconseja al
alumno
a t e m p e r a r s e a lo apuntado p o r el profesor
R. MONNER
54
SANS
S o b r b a l e razn al estimado a m i g o , y t o d o p o r q u e
se le niega eficacia a un estudio q u e es de capitalsim a importancia para los h o m b r e s t o d o s .
Oh! L a G r a m t i c a ! d i c e n no p o c o s e n c o g i n d o s e
de h o m b r o s ; hay aburrimiento mayor! Cierto es
q u e no es asignatura agradable; p e r o dejando a un lado
q u e un profesor e x p e r t o logra suavizar el tedio q u e
tal estudio causa a la j u v e n t u d , los d e m s profesores
y el v u l g o d e b e n saber y r e c o r d a r que as c o m o no
h a y sociedad h u m a n a sin relaciones jurdicas, no h a y
i d i o m a alguno sin relaciones gramaticales entre las
palabras que le forman; luego la Gramtica es esencialmente necesaria para a p r e n d e r a hablar y escribir
c o r r e c t a m e n t e . Q u i e n no sepa Gramtica, tropezar
s i e m p r e con los escollos que de continuo se alzan al
pretender manifestar el pensamiento en forma c o r r e c ta y bella.
A s d e b e n c o m p r e n d e r l o los ilustres
firmantes
del
de Fsica
o de Matemticas,
parte de la enseanza
Geogra-
el
alumno.
una
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
55
opuesto al aconsejado
por
los
R. MONNER
SANS
DE GRAMTICA
V DE
LENGUAJE
57
R. MONNIill
SANS
de abril de
1904.)
LA MUJER Y EL MATRIMONIO
(t)
PAREMIOLOGA FEMENINA
Seoras, seores:
Cunta indulgencia he menester! Y no b r o t la
exclamacin de los puntos de mi pluma por falsa m o destia o p o r estudiado efecto retrico. No; convencido estoy de que slo vuestra excesiva benevolencia
p u e d e infundirme valor para tratar el t e m a que m e he
propuesto, y a ella m e acojo, bien cierto de q u e vuestra bondad sabr disculpar lo desgarbado de mi estilo y mi torpeza en ataviar conceptos.
Cuando, con galantera que estimo, el ilustrado
director de este Centro, que tanta luz irradia y a gracias a sus esfuerzos, no slo sobre La Plata, sino sobre la Repblica entera; cuando con deferencia, repito, que agradezco me invit a que ocupase esta tribuna por breves m o m e n t o s , titube luengo rato, no
p o r q u e la invitacin no halagara mi honrilla, lo confieso, sino p o r q u e no acertaba a dar con un t e m a que
(i) Discurso ledo en la Biblioteca Pblica de La Plata el
14 de agosto de 1904.
(5o
R. MONNER
SANS
DE GRAMTICA
V D LENGUAJE
a la filosofa popular, a sea a la ciencia de los refranes, acudamos en d e m a n d a de noticias y datos que
servir puedan a ellos y a ellas para que la corona de
rosas que tejen galanes y galanas no slo no pierda
su perfume y hermosura en pocos aos, sino que
fresca y lozana se muestre mientras a Dios no le
plazca llamar a uno de los desposados al E t e r n o Jardn do no se marchitan nunca las flores que en la
tierra supo cultivar la virtud.
Inmenso es el caudal de refranes referentes a la
mujer y al matrimonio que me ha sido posible recoger de las inmortales obras de nuestros clsicos: pasan
de 900, los que he agrupado y dividido en secciones,
y a este copioso caudal acudo hoy, y, cual en vasto
jardn, a escoger voy unas cuantas flores, sintiendo
que, psimo jardinero, ande torpe mi mano en cortarlas, y ms torpe an en agruparlas para q u e el
ramo se presente a vuestros ojos armnico de colores y bien combinados los perfumes. H a y violetas
y r o s a s y rosas con e s p i n a s , y nardos y claveles,
y la tierna sensitiva y la modesta malva de olor: que
cada cual escoja o recuerde la que a su estado convenga, no olvidando que cada refrn es grave sentencia que de p r u d e n t e s es no olvidar.
E n t r e m o s en materia, comenzando p o r definir a la
mujer, que, para un autor m o d e r n o , e s :
Soltera, una flor; casada, una semilla; viuda, una
planta descuidada; monja, un hongo de la H u m a n i dad; hermana de la Caridad, una planta medicinal, y
solterona, una enredadera.
62
R. MONNER
SANS
No creo q u e del amor puro y casto no haya q u e dado rastro alguno sobre la haz de la tierra; no olvido
do q u e D . T o m s de Iriarte, y refirindose, como es
de suponer, a las jvenes de su poca, escribi:
Qu antigualla! Ya el amor
se escoge como una tela :
no se repara en que dure
poco, si la vista es buena;
trompero,
cuantas
veo tantas
quiero,
(i)
dificultoso
La Verdad sospechosa.
es de olvidar;
refrn
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
63
los primeros
des-
(1).
La ley de la cortesana se reducedeca un discret o a dos preceptos; a saber: en viendo una mujer
fea, no codiciar la mujer de tu prjimo; y en vindola hermosa, amar al prjimo como a ti mismo; acomodadiza ley, digo y o , que si platnicamente a nadie
puede perjudicar, aceptada como verdad palmaria
podra perturbar no pocos hogares.
Quin no sabe q u e el futuro esposo h a d e tener,
en cuanto sea posible, el A B C de los enamorados? Refirindose a este refrn, mejor dicho, explicndolo, p o n e Cervantes en boca de Leonela, doncella de Camila (2), esta especie de letana, siguiendo el
abecedario: Agradecido, bueno, caballero, dadivoso, enamorado, firme, gallardo, honrado, ilustre, leal,
mozo, noble, onesto, principal, quantioso, rico, sabio,
tcito, verdadero; y concluye con que la X no le
cuadra p o r q u e es letra spera. La Y y a est incluida
en la I latina, y la Z es lo mismo que zelador de su
honra.
Hablemos un rato de la hermosura femenina, descartando cuanto de convencional y exagerado hay en
(1) Don Quijote de la Mancha, parte II.
(2)' El C71rio.ro impertinente.
R. MNNER
&4
SANS
bonita en plaza,
DE GRAMTICA
V DE
LENGUAJE
65
mayor
La Gatomaquia.
La Devocin de la Cruz.
5
66
R. MONNER
SANS
Y p e q u e o s los pies.
H a de ser colorada en los labios.
Colorada en las encas.
Colorada en los carrillos.
Ha de ser ancha en los h o m b r o s .
A n c h a en las caderas.
A n c h a en los muslos.
H a de ser naturalmente negra en los cabellos y
cejas.
Negra en las pestaas.
Y negra en los ojos.
Y finalmente, ha de ser blanca en el cuerpo.
Blanca en la cara.
Y blanca en los dientes.
Y volviendo a tomar el hilo de mi discurso, dir
1
que mientras
es la mujer
ms hermosa,
es ms
peli-
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
67
espanta,
q u e el sin p a r mejicano
hermosa,
o cas-
tar guerra; porque, en verdad, las tres cosas son difciles, de guardar.
(i)
68
R. MONNER
SANS
Y tan universal es la idea de que la mujer excesivamente h e r m o s a aumenta hasta lo increble los cuidados del marido, que los rabes inventaron hace ya
siglos un refrn que dice: Si te quieres vengar de un
hombre,
hermosa.
lo dice: Salud
y alegra,
belleza
cra;
atavo
miente.
fea,
DE
GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
69
con afeite,
vulvele
el rostro.
Saben
7o
R. M0NNER
SANS
siempre
autor de la Tragicomedia
de Lisaudro
y Roselia
El
escri-
y conversaciones:
En mirar y hablar doquiera
y en irse a pasear fuera
la casada se recate,
porque cuando no se cate
tendr ms duelos que quiera.
la
buen
y de ruin
madera,
buena zarza,
sar-
ardida,
hace hija
tollida;
adver-
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
71
y regalas,
de buenas
hijas
malas.
que as desates. Y no se m e diga, pretendiendo enmendar el refrn, q u e ah est el divorcio, q u e desata el nudo. N o , no lo desata; lo r o m p e , lo q u e no es
lo mismo, y roto queda moralmente el hombre, y
maltrecha la mujer; y, francamente, no parecera m u y
artstica, o sase m u y moral, una sociedad compuesta de rotos y maltrechos.
No hay que meterse, pues, a ojos ciegas en el m a trimonio, del que debe excluirse la imprevisin y el
atolondramiento. Alarcn nos advierte p o r boca de
Jacinta:
Que el breve determinarse
en cosas de tanto peso,
o es tener muy poco seso,
o gran gana de casarse.
72
R. MONNER
SANS
DE GRAMTICA
73
Y DE LENGUAJE
Para que los difamadores de la casaca tengan autoridad que les acompae, a copiar voy un dilogo de
Lope de V e g a entre el Conde y T a m i r o :
CONDE
Razonable
bien levanto un buen costal.
Quieres tirarme un real
o alguno que por vos hable?
Dos pies os doy de ventaja
con barra o piedra.
TAMIRO.
CONDE.
TAMIRO.
No
ha
un
mes
asno;
El Molino,
74
R. MONNER
SANS
T a m b i n dice el pueblo, para p o n d e r a r cunto t e m plan y amansan las penalidades y fatigas del matrim o n i o : Molinillo,
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
75
76
R. MONNER
SANS
que la mujer
quiere,
Dios
lo quiere,
dice otro
refrn registrado en el sapientsimo Libro de los Proverbios; y otro m u y honroso para las hijas de Eva,
n o s participa que de buenas
armas es armado
Y p o r si esto no fuese
es casado.
que la mujer
de los Proverbios
hacendosa,
corona
quien
se
es de su
marido.
Prudencia suma, tanto en holganzas como en estrecheces, muestra la inteligente matrona, y as el vulgo
perspicaz, observador, asegura q u e : La mujer de buen
recaudo,
La
mujer
hinche
DE GRAMTICA
77
Y DE LENGUAJE
trovertible verdad para los que p o r violentas contrariedades de la vida h e m o s tenido q u e cruzar largos
trechos p o r entre abrojos y malezas.
Dcese t a m b i n : A la buena, jntate con ella; refrn
que nuestro incomparable L o p e glos diciendo:
Hablen los que las ofenden,
que yo dir a boca llena
que de una mujer que es buena
mil cosas buenas se aprenden (i).
T a n convencido est el vulgo de lo q u e vale la m u jer buena, que al q u e titubea en contraer estado, le
dice: Al que tiene buena mujer,
ningn
mal le puede
venir que no sea de sufrir; y al que padece un infortunio, consulalo dicindole q u e no hay mayor pena
que perder una mujer
buena.
ms quiere freno
'que espuela.
fre-
mujer,
Y aun
guarda
El verdadero amante.
73
R. MONNER
SANS
no quiere,
ser guardada
en su Celoso
autor escribe en La
extremeo.
El p r o p i o
Gitanilla:
ella, alcanzar
estrella.
Caballero venturoso.
El Alcalde de Zalamea.
DE GRAMTICA. Y DE LENGUAJE
que a la mujer
79
le basta. < A q u ,
se empee tu madre
no vivimos:
le gusta
mismo su nido.
Supongamos que la novia se convirti y a en esposa, y para aleccionarla recojamos algunas sentencias
de los labios del pueblo.
Conformarse debe, con m a y o r motivo pues ella lo
eligi, con el esposo q u e le cupo en suerte, y decir
con sentida alegra y hasta con orgullo: Mi marido es
tamborilero,
H a de ser la mujer amiga del silencio, o a l o m e nos de poco hablar. La mujer y la pera,
la que calla-
8o
R. MONNER
SANS
obedeciendo
ora; y t a m b i n : La mujer
a su marido
es se-
engaar.
lgica adver-
El examen de maridos.
D E GRAMTICA.
DE
8l
LENGUAJE
Cocona
dicen:
Parceme que ya abus bastante de vuestra paciencia; pido, sin embargo, un poco ms de atencin,
y termino.
6
82
R. MONNER
SANS
anciana.
La Discreta enamorcida.
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
83
R. MONNER
SANS
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
85
(I)
DICHO.
Se solicita, con recuerdo que m e honra, mi m o desta opinin sobre las reformas ortogrficas patrocinadas por el eminente D r . Bello y su erudito compaero de tareas D . Juan Garca del Ro, y especialmente, si no entend mal, que d a conocer mi m o d o
de pensar sobre la substitucin de la y griega por la
i latina.
Ya en otra ocasin una distinguida pedagoga argentina me tir de la lengua a propsito de la copulativa j / , siendo de lamentar que no me quedase copia
de mi larga epstola, pues, de tenerla a mano, ahorrrame ahora el trabajo de redactar el presente
artculo.
Desentierro apuntes y evoco recuerdos para decir
lo siguiente:
A n t e todo debo confesar que siento por Bello p r o funda admiracin, casi dir religioso respeto, pues
aun sin llegar a la altura del alemn Diez, creo que
su Gramtica castellana bastara, si otras obras sapientsimas no tuviera, para inmortalizar su n o m b r e .
88
R. MONNER
SANS
DE
GRAMTICA Y
DE LENGUAJE
90
R. MONNER
SAKS
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
91
92
R. MONNER
SANS
de Derecho,
Historia
y Letras,
24 de mayo de 1904.)
EL EPIGRAMA
94
R. MONNER
SANS
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
95
el alfilerazo que tan slo produce m o m e n t n e o escozor. Parcenos, p o r consiguiente, que Ticknor, dando
demasiada amplitud a su idea, olvid lo que D. F r a n cisco Cutanda aseguraba en 1 8 6 1 , o sase que Espaa!..., sta es la tierra del epigrama, que aqu brota
espontneamente, mitad debido a nuestro carcter,
mitad a nuestro idioma, y todo a nuestra dulcsima
patria. Y al recordar las stiras epigramticas del
arcipreste de Hita, de Lope de Vega, del donoso
Quevedo y del procaz conde de Villamediana; al r e leer finsimos epigramas, y salgan rebujados de los
puntos de la pluma, de Baltasar del Alczar, Rebolledo, Polo, Salas Barbadillo, Francisco de la T o r r e ,
Colodrero, P. Isla, Pablo de Jrica, Iriarte, B. L. A r gensola, Castillejo, Martnez de la Rosa, Villergas,
Manuel del Palacio, etc., etc., ms nos afirmamos
en nuestra opinin, conforme en un todo con la de
Cutanda, y es que la innegable gravedad del carcter
espaol no se opone a la stira fina y delicada, como
no est reida la sana alegra con la austera severidad de las buenas costumbres.
Salvo el citado conde de Villamediana, no superado hasta hoy por autor alguno como epigramtico,
ninguno de los apuntados escritores deben su ren o m b r e al gnero literario que nos sirve de tema,
siendo clara la razn, ya que no es posible estar inventando de continuo composiciones destinadas a
destruir, mediante exagerada y ridicula caricatura,
algn defecto social o personal imperfeccin.
Como las colecciones de epigramas que con ttu-
R. M0NNER
SANS
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
97
R. MONNER
SANS
La gracia del epigrama est en que se da al adjetivo liviana el sentido figurado. Reza el o t r o :
Tu nariz, hermosa Clara,
ya vemos visiblemente
que parte desde la frente;
no hay quien sepa dnde fiara.
Mas puesto que. no haya quin,
por derivacin se saca
que una cosa tan bellaca
no puede parar en bien.
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
99
100
R. M0NNER
SANS
Ocupa Salas Barbadillo honroso lugar entre nuestros primeros epigramticos, y si bien sus conceptos
son un tanto alambicados, no puede negrsele fina y
variada agudeza. Lanse si no los dos epigramas que
pasamos a copiar, sealados en su coleccin con los
nmeros 18 y 1 4 0 :
El honor, que al rubio Apolo
prefiere en luz soberana,
en muchos actos se gana
y se pierde en uno solo.
Hace, don Luis, tu vecina
mucha fuerza en qu es doncella,
- y yo no acierto a creella
ni a tal mi estrella me inclina.
Alumbra ms que la esfera
de diamantes adornada:
calle tan bien empedrada,
sin duda que es pasajera.
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
101
y el no menos popular
Ayer convid a Torcuato, etc.;
finsimo
102
R. MONNER
SANS
y
Era Ins de Gil querida,
en cambio escribi otros que son de constante aplicacin, por desgracia. A b o n e nuestro aserto el siguiente :
Que siempre lastime y hiera
mi estilo en prosa y en verso,
culpas, Lupo; mas espera:
si t no fueras perverso,
di, satrico yo fuera?
Hablar bien de tu codicia,
disolucin 3^ malicia,
fuera calumnia mortal;
hablar mal del que obra mal,
Lupo, es hacerle justicia.
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
103
R. MONNER
i04
SAKS
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
105
tambin
e n t r e los
epigramticos
del
io6
E . MONNER
SANS
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
107
biogrfico y crtico., i n t e r e -
R. MONNER
SANS
DE
GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
109
110
E.
MONNER
SANS
de la Universidad,
mayo de 1905.)
EL QUIJOTE EN EL DICCIONARIO
112
R. MONNER SANS
Mujer querida.
DE GRAMTICA
113
Y DE LENGUAJE
jotseme
Enqui-
el alma.
R. MONNER
SANS
Correo Espaol,
de mayo de 1905.)
DISTINGUIDO?
u6
R. MONNER
SANS
orador, el distinguido
militar, el distinguido
comerciante, el disliterato, el
distingui-
do, etc., p o r q u e , como antes dije, todos somos distinguidos, si bien los ms no nos distingamos en nada
de nuestros semejantes.
Sin forzar la memoria ni recurrir a los diccionarios
para entresacar la lista de los adjetivos laudatorios,
salen de los puntos de la pluma los siguientes, que,
usados discretamente y con la necesaria atencin,
prestaran a nuestros escritos la variedad de que h o y
carecen:
Afamado, s a b i h o n d o , entendido, d o c t o , notable,
nico, sin par, sin igual, abnegado, impertrrito, ilust r e , caballero, discreto, n o b l e , valiente, reputado,
estudioso, erudito, letrado, leal, sobresaliente, sabio,
hbil, incomparable, bizarro, generoso, digno y esforzado.
Claro est que si de alabar a un mdico se trata,
n o le l l a m a r e m o s valiente
o impertrrito,
sino
docto,
sin igual,
incompara-
DE GRAMTICA
Y DE LENGUAJE
erudito,
117
sobresalien-
digno, caballero,
etc. Si rebasa en a b -
n8
R. MONNER
SANS
distinguida.
Espaol,
21 de mayo de 1905.)
PRESTIGIAR?
E n t r e las obritas y obrazas publicadas recientemente con motivo del tercer centenario del Quijote,
descuella, a nuestro m o d o de ver, la intitulada El
Centenario Quijotesco, siendo su autor el atildado escritor y finsimo crtico P. Juan Mir y Noguera; libro
pequeo en cuanto al n m e r o de pginas y a su tamao, grande por la miga que contiene.
Dos veces hemos ledo el libro y otras tantas o
ms hemos de hacerlo si a Dios le place alargar nuestra vida; y si la primera lectura nos entretuvo, la segunda, descartada ya la tirnica curiosidad, no slo
nos entretuvo, sino que nos deleit provechosamente.
Restalla la fusta el erudito jesuta contra quienes,
y somos los ms, por ignorancia o por distraccin,
afeamos nuestros escritos con groseros galicismos, y
son tan numerosas las citas, y las observaciones tan
documentadas, que el convencimiento se apodera del
lector si es de gusto exquisito, haciendo nacer en su
pecho saludable propsito de enmienda.
A veces, por suponer, sin duda, que se dirige a ce-
120
R. MONNER
SANS
materiales logran
borrar del c e r e b r o
no
referimos
se lee :
Qu autor clsico hubiera imaginado que la voz
prestigio,
c o n la significacin de autoridad,
influjo,
dignidad
escribi-
Hay
q u e prestigiar
la
candidatura
etc.
V e a m o s si es posible prestigiar
algo, y v e m o s l o
DE
GRAMTICA
121
Y DE LENGUAJE
hacer
prestigiar
prestigiar
ascendiente,
vali hacer
hacer
como
prestigios.
Al idioma francs primero y al gongorismo despus, d e b e m o s la voz castellana prestigio (en su significado de ascendiente, influjo, etc.), de limpio origen latino en el sentido de artificio, ilusin, embeleco, embaimiento, etc., etc.; pero ni los franceses usan
el prestigiar, ni los gongoristas se atrevieron a dar al
verbo espaol prestigiar el significado de defender,
apoyar, proclamar,
etc.
U n a autoridad moral, poltica, literaria, artstica, etctera, influir con m a y o r tesn en una decisin
individual o colectiva; pondr
conquistado
a contribucin
su bien
a su
122
R. M O N N E R
SANS
de iyy.
llemain (Sour.
A u v . , t o m o X V , pg. 7 6 ) y p o r V i Contemp.
Lescent
Jours),
al empleo
que de la voz hicieron nuestros hablistas y al anticuado significado del verbo prestigiar, creemos que
no se puede prestigiar
una candidatura, como no
puede haber obras ni ideas prestigiadas, en el sentido de amparadas,
apadrinadas,
patrocinadas,
defen-
Espaol,
15
d e octubre de
1905.)
SEOR Y DON
don;
124
R. MONNER
SANS
se lee en el
doble ene,
con una raque dieron
DE
GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
125
y seora es su
i 2(5
R. M O N N E R
SANS
caste-
DE
GRAMTICA
Y D E LENGUAJE
128
R.
MONNER
SANS
DE
GRAMTICA
129
Y D E LENGUAJE
de chistes,
dice : Y
de apacible
entretenimiento
p o n e en
(1)
TEODORA.
CHICHN.
ES
Chichn?
Mi presuncin
a Chichn no te responde;
que despus que sirvo al Conde
9
130
R. MONNER
SANS
(i) Registra la Real Academia en su Diccionario la e x presin familiar Mal se aviene el don con el Turuleque.
DE
GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
131
132
R. M O N N E R
SANS
carcter de los espaoles, de suyo graves y p o m p o sos, como grave y sonora es la palabra, lo populariz,
fij e inmortaliz en la fbula del ingenioso hidalgo.
Digno de llamar la atencin es el uso de estos dos
vocablos cuando se emplean juntos, pues acompaando el don al n o m b r e de pila y el seor al apellido,
parece que debiera decirse don seor y no seor don.
Por qu 'desde que se unieron va el don a retaguardia del seor} Por la razn que luego veremos,
A q u no usamos el seor y el don juntos. Por qu?
Dejemos a los peninsulares con sus costumbres, y
vengamos a la nuestra; mas como sta, en el asunto
que nos ocupa y preocupa, tiene su base en palabras
castellanas, necesario fu averiguar, como acabamos
de hacerlo, el valor etimolgico de cada vocablo. U n a
vez logrado el propsito, sin gran esfuerzo se sabe
que es diferente la raz y diversa la etimologa, y que,
por consiguiente, no hay tal sinonimia, como pretenden algunos.
Si seor y don fuesen homlogos, podramos e m plearlos indistintamente. Quin, si es ledo, a una
pregunta q u e se le dirija, contestar: No don} Quin
dir don Ribadavia? Y basta fijar un poco la atencin
para notar que el seor va con el apellido, y el don
con el n o m b r e de pila; y si no decimos don Ribadavia, por qu decir seor Bernardino? Y a este respecto no estar p o r dems hacer constar que los
mismos que rechazan el don lo emplean con ciertos
y determinados personajes, y a q u e n o dicen el seor
Bernardino Ribadavia, ni el seor Juan Manuel R o -
DE
GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
133
sas, ni el seor Jos Manuel Estrada, sino don Bernardino Ribadavia, don Juan Manuel Rosas, don Jos
Manuel Estrada.
E n el campo argentino es frecuente or: Diga,
don. Cmo le va, don?; frases lgicas aunque m o lesten h o y a odos delicados. No d e c i m o s : Diga,
doctor. Cmo le va, marqus? Pues si el don es
ttulo, los campesinos hablan lgicamente.
Como dato curioso apuntar la noticia que los
israelitas espaoles de Oriente suelen anteponer el
don al apellido, diciendo, p o r ejemplo, don Ribadavia.
IV
T e n a m o s y a el seor, vulgar, cuando a los m o n a r cas se les ocurri conferir a algunos el ttulo de
don (i); y como un ttulo no quita otro si en el nuevo no va e m b e b i d o el anterior, de aqu que el seor
y el don p u e d a n ir juntos, como juntos van seor marqus, seor duque, seor cannigo, seor magistrado, etc., etc. El que se llamaba seor Juan, despus
de obtenido el ttulo de don se llamara seor don
Juan, y sta es la razn que abona el que el seor
preceda al don.
Gil Blas refiere que hallndose c o n F a b r i c i o Nuil ez, lleg un gentilhombre y dijo:
Seor don Fabricio, vengo en busca de V m . para
(1) Los hidalgos necesitaban un cuento de renta perpetua para usar el don.
134
R. M O N N E R
SANS
decirle que el duque, mi seor, quisiera hablarle y espera a V m . en su casa... Y o qued m u y admirado
de haber odo tratarle de don y de mirarle as convertido en noble, a pesar de ser su p a d r e maese Crisstomo el barbero... Buenos dasle dije, seor
don FabricioL. Al orme se ech a rer y c o n t e s t :
Conque has notado que m e han tratado de don}...
E n verdad que si he t o m a d o este dictado de honor,
no es tanto p o r satisfacer mi vanidad como por acom o d a r m e a la de los otros. T conoces a los espaoles: maldito el caso que hacen de un h o m b r e honrado, si tiene la desgracia de ser p o b r e o plebeyo, y aun
te dir que veo tantas gentes... que hacen las llamen
don Francisco, don Gabriel, don Pedro o don..., como
t quieras llamarle, que es preciso confesar que la
nobleza es una cosa m u y comn, y que un plebeyo
que tiene mrito la honra cuando quiere agregarse
a ella.
Seor don se lee dos veces en el transcrito pasaje; seor don se llama el Caballero de la Triste Figura ( i ) , y seor don usaron y usan las autoridades de
la lengua, y ante hecho tan evidente, casi me atrevera a repetir aquello que de estudiantes decamos:
Cuando Caldern lo dijo,
estudiado lo tendra.
(i) En el mismo Quijote se lee: ... adonde est mi seora doa (parte II, cap. X X X ) .
DE
GRAMTICA
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LENGUAJE
135
V
Otra pregunta y t e r m i n o .
Por qu razn damos aqu el ttulo honorfico de
don al barrendero, al faqun, al menestral, y guardamos el hoy vulgar seor para las clases ms elevadas
de la sociedad?
No creo que sea p o r p a r e c e m o s a los primitivos
judos, ni p o r exceso de modestia como aquellos n o bles del siglo xv, ni p o r emplear el don como graciosa burla contra los desheredados de la suerte;
antes opino que la supresin del don p u e d e o b e d e cer a galicsima sumisin, inclinndome a creerio al
notar que este ttulo fu empleado p o r los argentinosjuzgo por los e s c r i t o s h a s t a y a ms que p r o mediado el siglo anterior, y que fu desapareciendo
poco a poco, a medida que Buenos Aires se acercaba a Pars. Si los franceses con el solo dictado de
seor (monsieur) tienen bastante, para qu ms los
que nos pasamos la vida leyendo obras francesas y
vertiendo de ellas vocablos y frases que cachetean la
analoga y sintaxis castellana? ( i ) .
136
R.
MONNER
SANS
de la Universidad,
1905.)
i3
R. MONNER
SANS
BE
GRAMTICA
.139
Y D E LENGUAJE
vena a nuestra memoria aquel luminoso informe dirigido a la Comisin de los Diez p o r varias celebridades norteamericanas, y especialmente aquellas frases:
As, cada leccin de Geografa, de Fsica o de Matemticas, puede y debe ser una parte de la enseanza
del ingls para el alumno ( i ) , lo que p o n e de manifiesto la importancia q u e en los Estados Unidos se
concede al idioma nacional.
Mas dejemos abandonados a su desenfado o a su
ignorancia a los que, queriendo o sin querer, atropellan al gramtico, y encarmonos con stos.
Se dividen h o y en dos b a n d o s : el que p r e t e n d e ensear reglas y cree, al hacerlo, ensear Gramtica, y
el q u e intenta ensearla analizando trozos escogidos.
Ms claro: el u n o quiere estudiar el vocablo; el otro,
la frase.
V e a m o s lo q u e haya de verdad en cada una de las
dos tendencias : las seculares luchas entre realistas y
nominalistas,
e n t r e clsicos y romnticos,
entre
idea-
140
E . MONNER
SANS
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Y DE
LENGUAJE
I I
4
142
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SANS
pasa da sin que algn gramtico de nota no se rebele contra caprichosas subdivisiones que, si p u e d e n
halagar al analtico, fatigan al estudiante, embarazndole y estorbndole en su camino; mas cierto es tambin que una cosa es la Gramtica y otra la Retrica,
y que ser siempre expuesto a error p r e t e n d e r ensear el clculo infinitesimal a quien no domine algo
ms que medianamente las Matemticas.
El hablar bien, el escribir bien don es del Cielo,
como lo son el pintar, el esculpir, el modelar bien.
Se nace con predisposicin particular para tal o cual
arte, pero esta predisposicin suele malograrse no
pocas veces por abominar de las reglas que p u e d e n
pulirla y abrillantarla. Lo de que el poeta nace y el
orador se hace no pasa de la categora de frase: el
poeta, como el orador, como el pintor, como el msico, etc., nacen y se hacen. A l talento natural hay
que agregar el estudio de las reglas y de los modelos.
Decimos de las reglas y de los modelos, aunque
aqullas sean la lgica consecuencia de stos, p o r q u e
en unas veremos lo que no d e b e m o s hacer, y en otros
el resultado de lo que se ha hecho. La fusin de lo
negativo y de lo positivo nos dar el dominio de un
arte cualquiera.
A c o n t e c e con esto de la Gramtica algo digno de
llamar la atencin de cuantos gustan averiguar el porqu de las cosas. Se tilda una palabra, una frase, y y a
se tiene p r e p a r a d a la respuesta: Lo fundamental es
la idea; la palabra es a lo sumo un signo o sonido
convencional, que p o r lo mismo p u e d e variarse a vo-
DE GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
143
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R. MONNER
SANS
(Revista
ae la Universidad,
marzo de
1906.)
146
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s?), ni vere-
BE
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V DE
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t. MONNER SANS
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GRAMTICA.
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SANS
marzo de
1906.)
LEXICOLGICA
152
R. MONNER
SANS
descartando cuantas palabras directa o indirectamente nos recordaban una forma de gobierno ridicula y
absurda.
Iba a replicar el Sr. Antilo, pero el director se apresur a agregar:
A u s t e d , segn noticias, le sobra talento para
c o m p r e n d e r m e y complacerme, y no dudo que sabr,
sin modificar el fondo, cambiar el lenguaje, que peca
de anticuado.
Intentar serle agradable, si bien t e m o escollar
en mi tarea: si empleo refranes, modismos...
Pues no emplearlos o modificarlos; todo es p r e ferible a disgustar al lector, que es quien paga.
V o y a ver si logro obedecerle y dentro de cinco
minutos traer a usted los primeros prrafos de mi
escrito.
Efectivamente, a los pocos momentos, y previo
permiso del director, el Sr. Antilo ley lo escrito,
interrumpido, como se notar algunas veces.
El presidente de la creacin, no puede negarse, camina republicanamente hacia su perfeccin. Las
costumbres se van puliendo y la paz preside en el corazn de los ciudadanos.
Cmo deca esto antes?
La paz
reina.
DE
GRAMTICA
Y DE
LENGUAJE
153
S, por no decir reales mozas. Sigo: ... las republicanas mozas en octavas republicanas, y en pleno
idealismo abominan presidencialmente...
Qu?
Por no emplear realmente. ... de cuanto p u e d e
recordar tiempos pasados. El pueblo, si bien a veces
se rebela y no le da la republicana gana...
Qu asonancia ingrata!
No poda decir la real gana. ... de acatar leyes
dictadas p o r su bien, fu el primero en suprimir o
modificar ciertos n o m b r e s que le recordaban antiguas
costumbres, tanto que el presidente es el p e n ms
fuerte en el ajedrez y la carta de m a y o r valor en los
naipes, y es presidenta la de las abejas, y hay bienes
republicanengos...
Qu es esto?
Por no escribir bienes realengos. ... y pinos democrticos, y no se da a lo verdadero ms n o m b r e
que ste o el de republicano.
No c o m p r e n d o .
A n t e s deca que slo se da a lo real el n o m b r e
de realismo.
Sabe que el prrafo resulta no y a confuso, enigmtico?
No es culpa ma, seor. A u n tardaremos algunos siglos en desarraigar de la mente del pueblo la
idea de la realeza y del imperio, idea que, como la de
Dios, seorea en su corazn. No recuerda el seor
director aquella graciosa exclamacin de un ciudadano del siglo x i x : Yo soy ateo, gracias a Dios? Pues
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R. MONNER
SANS
Diario
Espaol,
12
de enero d e
1907.)
CHABACANO
CON B O CON
Sr. D. F.
Gmez Marn.
V?
Montevideo.
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SANS
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5?
De
chav.
De
ciabattino.
3.
Del latn.
4.
Del griego; y
5.
T a m b i n del hebreo.
Y chele usted un galgo!; pues si retrocedemos un
poquitico ms nos vamos al snscrito o al vasco, que,
segn los novsimos etimologistas, fu el idioma hablado por nuestros primeros padres.
L b r e m e Dios de asegurar que chavacano procede
del griego, o del hebreo, o del latn; pero lo que s
me parece evidente es que no viene del andaluz, y que
la Real A c a d e m i a no ha estudiado la voz en que m e
ocupo.
Opino, y a que opinar p o d e m o s todos, que el vocablo griego se latiniz en capona, y ste se espaoliz en chavacano, regresando con la v al idioma primitivo, como acontece en no pocas voces espaolas
de origen latino. P o r q u e y esto lo sabe h o y todo el
m u n d o el latn t o m mucho del hebreo y del griego y, pulido, lo incorpor a su idioma, de d o n d e lo
tomaron luego espaoles, franceses, italianos, catalanes, etc. D a r como primera y ltima etimologa, en
el m a y o r n m e r o de los casos, la voz latina, es sentarse por fatiga a poco de haber andado el camino
que debiera recorrerse.
0
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R. MONNER
SANS
enero de
1907.)
EL CARNAVAL
ENTRETENIMIENTO
HISTRICO
PAREMIOLGICO
R. MONNER
SANS
de anticuada en su artculo c o r r e s p o n d i e n t e , y en
cambio la ostenta cuando la da como sinnima de
antruido. T a m p o c o estampa la etimologa en antruejo, a la que dedica ocho lneas, y nos la sirve en antruido, que se consigna tan slo para participarnos
que es sinnima de aqulla. Por qu?
No discutiremos si tiene o no razn la A c a d e m i a
al hacer derivar la palabra de introitus, o si p u e d e
venir, como opina Covarrubias, del griego, si bien,
no p o r razones filolgicas, sino sociales y aun culinarias, bien pudiera valer antruejo tanto como fiesta
de las ollas grandes y ollas podridas.
Y pasemos a otras consideraciones.
H e m o s odo a no pocos peninsulares censurar con
acritud la costumbre de echar agua a las personas durante los tres das de Carnaval, no sabiendo, o no recordando, que tan pesada b r o m a vino de E s p a a a
estas tierras, con la circunstancia, atenuante para los
argentinos, de q u e la mojadura, gracias a la estacin,
resulta en muchos casos agradable, mientras que haba de ser irritante en pleno invierno. Dice C a m p m a n y en su Museo histrico que en Espaa, en muchas
partes, se echa agua a las personas, se dan chascos,
se p o n e n mazas y se hacen otras burlas. Y Luis de
Quiones y Benvente, en su gracioso e n t r e m s El
Abadejillo, p o n e los siguientes versos en boca de uno
de los personajes:
Tambin es caballero,
carrerita, paseo,
el agua convertida en galanteo,
DE GRAMTICA
D E LENGUAJE
l6l
En Mjico, si no estoy mal informado, naci la frase peladillas por antruejo, pues fu c o s t u m b r e en
Nueva Espaa tirar puados de peladillas alas damas,
como en la Pennsula huevos con agua de olor, que
en mis mocedades vi llenos de harina. P o r q u e la harina se convirti ms tarde en arena, y el agua de olor
en lquidos malolientes, la autoridad hubo de prohibir expansiones tan poco cultas.
E n t r e las burlas de Carnaval que se hacan en el
siglo x v n i figuraba la siguiente, contada por T o r r e s
Villarroel: ... hacer provisin de naranjas para exprimirlas sobre el pescuezo de todo ganapn o aldeano, como si fueran pechugas de perdiz ( i ) .
Se ponen mazas, escribi Campmany, y bueno
es recordar, para vituperarla con energa, la costumbre de molestar a los perros por Carnestolendas. A\
animal ms simptico y ms amigo del h o m b r e se le
persegua durante los tres das locos, y no slo se le
ataban mazas a la cola, sino cuernos y vejigas, y en
no pocos lugares se le manteaba. D e tan fea costumbre naci el refrn Yo soy perro con vejiga, que
nunca me falta un Gil que me persiga; ya que a los
perros que iban corriendo por las calles todos les gritaban y daban con lo que haban a mano. A cuntos
(i)
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R. M O N N E R
SANS
se les puede aplicar hoy, en sentido figurado, el transcrito refrn? La Real Academia, en el artculo perro,
registra este o t r o : Como p e r r o con cencerro, o con
maza, o con vejiga; m o d o de hablar, agrega, con
que se significa que alguno se retir sentido de alguna especie, con precipitacin y sonrojo.
El P. Sbarbi registra el mantear a alguno como
a p e r r o p o r Carnestolendas, que explica diciendo:
... darle alguna b r o m a p e s a d a , aludiendo a ser
costumbre antigua en Espaa, practicada an en tal
cual pueblo, el mantear a los perros p o r Carnaval.
Correas, considerado con razn como uno de los
paremilogos ms antiguos y ms autorizados, trae
la siguiente significativa frase, que comenta as:
Vise en la de Mazagatos. Varase de muchas
maneras, denotando peligro y trance o revuelta; frmase el n o m b r e Mazagatos de las mazas que ponen
por el antruejo a perros y gatos, y los gatos atados a
perros por maza, de d o n d e unos y otros escapen con
dificultad, y al que escap decimos que escap de la
de Mazagatos, esto es, en tribulacin, y sase el n o m bre como propio de algn lugar en que se dio batalla, como la de Olmedo, la del Salado, la de las Navas,
la de Roncesvalles, y no ha faltado quien fingiese historia de Mazagatos para comedia.
El y a citado Quiones, en su tambin indicado entrems, escribe:
Ah te dejas, por olvido o yerro,
tanta persecucin de todo perro,
que en maza y manta cruel corre fortuna.
DE
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I6
8. Que quizs lean este escrito los que estn fatigados de tantas disquisiciones polticas, religiosas y
sociales, de tanta regeneracin y europeizacin |durejala palabra! inventadas por m o d e r n o s Dulcamaras o filsofos de similor.
(El Diario Espaol, 10
de febrero de
1907.)
LA PRESIDENCIA DE LA ACADEMIA
Desde que a D. Emilio Castelar se le ocurri dividir a los acadmicos en dos grandes grupos, siempre
que se trata de llenar un silln vacante nos p r e g u n tamos con comprensible inters : Ser el nuevo acadmico acadmico de verdad
o simple figura
decorati-
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R.
MONNER
SANS
Pidal, el que quera llevar a la Presidencia a D. Marcelino Menndez y Pelayo, y el que, fingiendo rerse
de los partidarios de ambos literatos, afirmaba que
careciendo la A c a d e m i a de autoridad, era indiferente
que la presidiera uno u otro. La prensa vocinglera
se declar partidaria de D. Marcelino, no p o r q u e en
el fondo le creyese con superiores mritos para el
cargo, sino por llevar la contraria al elemento serio
y reposado de la Academia, por lo que, segn ella,
tiene de retrgrada y obscurantista.
Los que afirmaban que el asunto careca de inters para la intelectualidad espaola, pudieron convencerse de que su aserto no era fundado: el apasionamiento en todos por el triunfo de los respectivos
candidatos p r o b , no slo que el cargo tiene gran
importancia moral, sino que no debe ser la Real
A c a d e m i a una agrupacin de tontos como aseguran unos c u a n t o s , cuando tanta resonancia logra
la simple eleccin de su presidente.
A los que sin mayores averiguaciones insultan y
denigran a la Academia p o r q u e aparecen deficiencias
en el Diccionario oficial, o no n o m b r a n inmortal al
autor de su predileccin, bueno sera leerles los n o m bres de los treinta y seis acadmicos de n m e r o ; esta
sola lectura, el recuerdo de lo que cada uno ha p r o ducido y las diversas escuelas que ellos representan,
bastara para hacer e n m u d e c e r a cuantos convertidos
en relojes de repeticin afirman a cada paso que los
acadmicos se pasan de tontos. Quin puede regatear talento a E d u a r d o Benot, a Octavio Picn, a
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GRAMTICA
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LENGUAJE
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Tiempo,
13
d e abril d e
1907.)
ACEITUNEMOS?
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R. M0NNER SANS
p r o n t o las famosas redondillas de Baltasar del Alczar, y con voz teatral recitamos la que dice :
Prueba el queso, que es extremo;
el de Pinto no le iguala;
pues la aceituna no es mala,
bien puede bogar sin remo.
aceitunas
de Turrada,
dice :
aceitunas
al p r i n c i p i o , lo a d m i r .
Y dijo : En mi tierra vi
q u e s t a s s i e m p r e p o s t r e fueron.
Juan replic : No mintieron,
q u e t a m b i n lo s o n aqu.>
DE
GRAMTICA.
Y DE
LENGUAJE
173
seguro lo eran, ya que Luna, en su Dilogo VIII, escribe: Trae, pues, la fruta de postre : camuesas, peras, aceitunas, nueces, avellanas y la caja de m e r m e lada. Y el mismo autor, en el Dilogo VI, dice: Con
esta pierna de cabrito beber V m . otra vez, y trae
unas aceitunas para la tercera.
Esta ltima transcripcin parece indicar que la
aceituna, p o r ser un tantico clida, solicita lquido,
opinin sta corroborada con el refrn Con la aceituna, una, que Correas comenta diciendo : Entienden vez de vino, y aaden: docena.
El primitivo refrn fu Aceituna, una, que algn
aficionado a la bebida ampli en la forma que queda
expuesta, ampliacin que no slo ha perdurado, sino
que est en m o d a hoy ms que nunca, pues hoy, al
servirse en los cafs los mal llamados aperitivos ( i ) ,
suelen acompaarlos de un plato de aceitunas y cacahuetes, frutos oleaginosos que incitan a beber. El
ya citado P. Correas dice que muchas no hacen p r o vecho y son melanclicas.
El Comendador Griego y cuantas colecciones paremiolgicas se han impreso despus, registran el
siguiente refrn, que avalora el a n t e r i o r : Ni bebas
en laguna, ni comas ms de una aceituna, que hemos
ledo tambin con la variante que se notar : No
bebas en laguna, ni comas ms que una aceituna;
refrn que indica ser expuesto y contra la salud ejecutar ambas cosas.
(1)
174
R. M O N N E R
SANS
Ignoramos lo que puede haber de cierto en la anterior afirmacin; pero lo que s nos consta p o r propia
175
experiencia es que comidas de noche fatigan el estmago y son causa de molestas pesadillas. Quizs por
esta razn Palmireno y Correas aconsejan sean comidas con parquedad.
A los refranes ya apuntados, que h e m o s tomado
en su sentido literal y recto, agregaremos otros e m pleados en sentido figurado, lo que acabar de p r o bar, a nuestro parecer, en cunta estima se tuvo en
otro tiempo el fruto de la oliva.
El paso de las aceitunas, delicioso entrems de
Lope de Rueda, indica por su solo ttulo que en los
comienzos del teatro espaol gozaba la aceituna de
gran fama, fama que ms se alcanza r e c o r d a n d o el
refrn Aceitunas,
pan y queso, eso tiene la corte
en peso.
Fortuna y aceituna dice otro , a veces muchas y a veces ninguna; lo que denota que as como
la cosecha de la aceituna rara vez es mediana, as
tambin es la fortuna, que rara vez se contenta con
la mediana.
Para indicar que todo lo del m u n d o es proporcionado, aun cuando as no lo crean muchos de los m o dernos sabios, decan los antiguos : Cuando mayores la aceituna, m a y o r es el hueso.
Otro curioso refrn, un tanto enigmtico, reza:
Una por una, la de la aceituna; vez p o r vez, la de la
nuez; y alta y de peso, la del queso; y para ms ana,
la de la sardina; y regada por vegada, la de la ensalada. Ningn paremilogo de los consultados se
atrevi a comentar el anterior refrn, que a nuestro
R. MONNER
SAKS
aceituno
t o d o es uno, t o d o es u n o .
DE
GRAMTICA
Y DE
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LENGUAJE
12
EL LENGUAJE NATIVO
Ignoris quizs, los que nunca os alejasteis del natal terruo, o si de l salisteis fu para caer con vuelo
de guila o lento andar de tortuga en otra regin lingsticamente h e r m a n a de la vuestra, el mgico encanto del nativo lenguaje, del idioma que aprendisteis a balbucir en el maternal regazo; que slo se
aprecia el bien cuando la adversidad se empea en
velarlo a nuestra vista.
. Vosotros no sabis que al poderoso acento de la
palabra de largo tiempo no oda surgen en nuestra
mente ideas casi olvidadas, sentimientos adormecidos, sensaciones que yacan a r r u m b a d a s en la ms
diminuta celdilla de nuestro cerebro; que, no y a un
cantar, una frase, una palabra, logra hacer revivir en
nuestra m e n t e seres que fueron, perfumes q u e se
evaporaron, vibraciones del todo diluidas en el ambiente constantemente en renovacin.
Vosotros no podis estimar en su justo valor el
poder evocativo del vocablo materno, que en su armona traduce todo el pensamiento de vuestros p r o -
i8o
R. MONNER
SANS
DE G R A M T I C A
Y DE
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R.
MONNER
SANS
Diario
Espaol,
22 d e
noviembre de
1908.)
EL IDIOMA Y LA PATRIA
DESPERTEMOS
No hay para qu pregonar de nuevo la conveniencia de manejar con maestra el idioma heredado, ni
por qu ensalzar sus bellezas, ni recordar que cuantos a estudios comparativos se dedican, lo diputan
como el ms armonioso, elegante y rico de los hablados por el linaje h u m a n o . Plido sera cuanto
dijrase, al lado de lo mucho y bueno que y a se ha
escrito respecto a este asunto, como exentas de novedad las citas con que se pudieran documentar
tales asertos.
Mas si no son del caso estas repeticiones, no holgarn ciertamente algunas consideraciones tendentes a
p r o b a r que todo conspira para que el habla de nuestros mayores, de tropiezo en tropiezo, vaya a caer en
la sima del olvido, que cuando los idiomas se bastardean a ciencia y paciencia de quienes debieran velar
p o r su pureza, vuelan, que no corren, a su total aniquilamiento.
El patrio lenguaje se estudia, consciente o inconscientemente, en el hogar, en la escuela primaria, en
184
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
185
i86
contrario, conspira para ahogarlo, si por casualidad
tiende a manifestarse en alguno. E n los libros que
en sus manos se ponen, en varios de los cuales se
califican de modelos, trabajosos e incorrectos trozos
de deslavazada prosa; en las lecciones orales que en
algunas clases recoge; en las conversaciones que doquier oye el joven mejor dispuesto para el estudio
que nos ocupa, se desencanta o tiende a rebelarse
contra lo legislado en materias de lenguaje. Y hoy
que la anarqua, cunde y hay que trocarse en hroe
para no dejarse arrastrar p o r el aquiln demoledor,
]cun fcil es poner en la picota preceptos que se
abominan p o r q u e no se conocen, leyes que se atropellan p o r q u e de nios nos ensearon a mofarnos de
toda autoridad, a burlarnos de quienes con la fe del
convencido ensean y defienden la correccin en el
hablar, la pureza en el escribir, la elegante claridad
en la ntida expresin del propio pensar!
Sin base de griego ni de latn, los idiomas r o m a n ces se van empobreciendo; aquellos estudios, ayudados del que podra verificarse meditando sobre grandes modelos, podran salvarnos'del d e r r u m b e . Pero
ya que por causas diversas, que no es posible analizar en estos m o m e n t o s , no cabe pensar por ahora en
el establecimiento de tales disciplinas, siquiera podramos ir retrasando la hora del desastre leyendo y
analizando metdicamente las obras de quienes gozan
reputacin de hablistas. Pero... falta tiempo, que en
esta segunda etapa de los estudios son muchos tambin los retazos de ciencias diversas que el educando
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
I 8
188
R. MONNER SANS
referentes a ellos aparecen con frecuencia en los diarios, as nadie ir, no y a a pulir, pero ni siquiera a
aprender, el patrio idioma leyendo las hojas volantes
que en su tierra se publiquen. Mas como todo el
m u n d o las lee y no es posible intentar tapar el cielo
con un arnero, los encargados de dirigir a la juventud deberan procurar neutralizar en lo posible, con
sabias y metdicas enseanzas, los perjuicios que
aquella lectura puede acarrearle.
Mejor escrita y pensada se nos presenta la revista,
y las diversas firmas que en ellas aparecen, y que
contrastan con la redaccin annima del diario, garanta suelen ser de acierto y de conocimientos en
sus autores. Por desgracia, nuestras mejores publicaciones de esta ndole viven tan precaria vida, que la
misma anemia que padecen, a las claras muestra la
falta de atencin que la juventud les presta. Ellas,
que podran contribuir a levantar el nivel intelectual
de las clases todas y en particular de los jvenes, se
ven arrolladas por la hoja periodstica, lgicamente
interesada en satisfacer la insaciable curiosidad de
un pblico que, atosigado por materiales luchas, no
tiene tiempo para pensar en lo espaciosos y dilatados que son los horizontes intelectuales.
El libro puede ser nacional o extranjero; escrito
en el propio idioma o en forastera lengua. Si es el
libro nacional, bien puede predecirse, sin sentar plaza de zahori, que su circulacin ser modesta. Quin
compra libros de autor a quien conoce! Qu influencia puede ejercer sobre la cultura general de un pue-
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
189
R. MONNER SANS
A fin de aminorar los funestos resultados de lecturas realizadas en tales condiciones, cabra volver
la vista hacia atrs y recrearse en la lectura de los
autores llamados del siglo de oro, ejercicio a la par
provechossimo para enriquecer el lxico individual.
Pero en el m a y o r n m e r o de los casos t a m p o c o p u e de ello realizarse en la enseanza secundaria, p o r q u e
las opiniones polticas y religiosas de aquellos autores pugnan con las modernsimas ideas de libertad,
y ms vale leer y estudiar el patrio lenguaje en traducciones de Voltaire, Rousseau y Schopenhauer,
que en los originales concepciones de Gracin, Pineda, Rivadeneyra, etc.
D e lo ligeramente expuesto y con brevedad razonado, se d e s p r e n d e que todo conspira entre nosotros
para deslustrar un idioma que es el encanto de los
extranjeros; que no p u d i e n d o las Facultades atajar
los estragos que lamentan, tienen que tolerar que
trasponga sus atrios una juventud iliterariamente p r e parada; que la enseanza secundaria, r e c o m e n d a n d o
modelos que en muchos casos no son dignos de ser
imitados, y dando de m a n o a los Barbadillos, Ayalas,
Sigenzas, Nierenberg, etc., cuando no burlndose
de aquel genio colosal, asombro de todos los pueblos
de la Tierra, del inmortal autor de La Galatea, no
puede despertar la aficin al estudio del nativo idioma; y que la escuela primaria, al tener que dedicar
largas horas a desflorar las varias plantas que juntas
forman el inmenso jardn de los saberes h u m a n o s ,
t a m p o c o tiene tiempo para corregir vicios aprend-
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
192'
193
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
oficial del Gobierno a aquella Sociedad, y su inters p o r el desarrollo de esta obra, que no vacila en
calificar de nacional por la bienhechora influencia
que puede ejercer sobre el sentimiento patrio de
los franceses que viven lejos de su tierra; recuerdo
que bien vale para demostrar cunto se p r e o c u p a el
Gobierno francs de su idioma, y cmo c o m p r e n d e
que conservarlo y extenderlo es realizar obra p a tritica.
Para que se pueda apreciar el laudable esfuerzo
que realiza la mencionada Sociedad y el e m p e o con
que defiende el uso de su idioma, citaremos la frase siguiente de M. Salone, secretario general de la
A s a m b l e a anual de 17 de mayo de este a o : Creo
que la razn se abrir paso, y que al fin se convendr en que no hay ms que dos esperantos naturales : el latn para el pasado, el francs para el p r e sente.
Aquella benemrita Sociedad, el Gobierno de
M . Fallieres, los franceses todos, adivinan que el
idioma es el vehculo importantsimo para la difusin del pensar nacional, y poderoso medio para
afianzar la propia personalidad e influir en la ajena.
Contribuir a extenderlo y popularizarlo, esforzarse
en pulirlo y perfeccionarlo, ensendolo con fe y
estudindolo con entusiasmo, sin arcaicas exageraciones, pero sin benevolencias que lo deslustren, es
realizar obra patritica, obra laudable que adivin
hace ya algunos aos el benemrito venezolano Rivod, al estampar como lema de su copiosa labor
13
194
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
195
Argentina
de Ciencias
Polticas,
noviembre de 1910.)
CUESTIONES DE LENGUAJE
i
Al Sr. Dr. D. Pedro
de Mgica.
Berln.
198
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
199
de lenguaje,
que la Gramtica es c o m o
R. MONNER SANS
200
DE GRAMTICA. Y DE LENGUAJE
201
202
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
203
204
R. MONNER SANS
29 de noviembre de 1911.)
205
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
II
de Mugica.
Berln.
R. MONNER SANS
206
tes, manejan el idioma con ms soltura que yo, conocen sus exquisiteces y no caen en errores de tanto
bulto como el sealado p o r el articulista.
Refirindome ahora especialmente a ese doble superlativo por m usado, que viene a ser, como afirma
el escritor que lo censura, lo de albarda sobre albarda, puedo decirle que no ignoro lo que la Real
A c a d e m i a consigna en su Gramtica, como s que
hay muchos tratadistas que fustigan ese doble superlativo. Y por saber, y algo es algo en quien no es
acadmico, s tambin que Gmez Manrique, en las
Coplas
a la muerte
del marqus
de Santillana,
dice
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJ
207
Diario
Espaol,
28 de diciembre de 1911.)
DOBLE SUPERLATIVO
guiente:
Sr. D. R. Monner Sans,
Mi querido amigo: Por poco se asusta el anonimista. Qu
dira, entonces, de la frase muy requetebin} Vaya una serie
de superlativos! Y de luego, luego; casi, casi, y otras frases
del Quijote, que Rodrguez Marn califica de superlativos?
Y qu diremos de chiquirritito, diminutivo elevado a la tercera potencia? Y de desnudo, esto es, dos veces en pelota,
pues primero fu nudo) Y de conmigo (cum mecum), que primero fu migo y carg con otra albarda por no saber qu
significaba go? (Y de le lendcmain (le le en de mane) con dos
artculos?
Por desgracia, en el lenguaje corriente se van perdiendo
los superlativos en isimo, que no se conocan en los siglos xn
y X I I I . Slo quedan y florecen en las iglesias en frases como
el dulcsimo corazn de Jess, pronunciada ante una imagen rubicunda, muy pulida, de ese artculo religioso de exportacin francesa moderna.
Qu dira el anonimista de la frase del Quijote muy
14
210
Espaol,
14 de marzo de 1912.)
i ESCRIBAN OS O NOTARIOS?
212
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
213
(1) En el Libro o Poema de Alexandre, atribuido por algunos crticos, y por otros negado, a Juan Lorenzo Segura de
Astorga, se lee:
Terne, se lo compriere, que soe bon
escrivano;
214
E. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
215
R. MONNER SANS
2l6
Valds, el celebrado autor del nunca bastante alabado Dilogo de las lenguas, escribe:
T O R R E S . N o s y o si osariades decir eso en la
Chancillera de Valladolicl.
VALDS.Por
q u no?
T O R R E S . P o r q u e os apedrearan aquellos
rios y
nota-
escribanos.
(i)
Rufino Lanchetas.
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
21/
castellana
o espaola,
compuesto por
el
licenciado D . Sebastin Covarruvias Orozco, p o d r e mos leer las siguientes definiciones, si bien de la segunda, que es sobrado extensa, slo copiar la parte
pertinente:
Notario.El
escribano y oficial pblico que en
juicio y fuera de l escribe los autos judiciales y da
fe de ellos. A n t i g u a m e n t e eran los que escriban con
abreviaturas, con gran velocidad.
Escribano.Este
n o m b r e se dijo de escribir...
A n t i g u a m e n t e , y antes de que hubiese impresin, ganaban muchos su vida a escribir y copiar libros, y
algunos se llamaban notarios, los cuales iban escribiendo con tanta presteza que seguan al que iba
orando o recitando, y a stos llamaron notarios, y
por esto les dio Marcial el epteto de veloces... Llmanse tambin notarios los que escriban en los T r i bunales los autos pblicos.
Refirindose a este arte de escribir p o r notas, o
sea a los antiguos taqugrafos, escriba el P. Feijo al
p r o m e d i a r el siglo x v m :
Una invencin envidio mucho a los antiguos, la
cual se perdi y no atin hasta ahora a resucitarla el
ingenio de los modernos; sta es el arte de escribir
con un gnero de notas o caracteres, de los cuales
cada uno comprenda la significacin de muchas
letras; de modo que el que posea este artificio p o da trasladar al papel una oracin que estaba oyendo, sin faltar una palabra, y sin que la lengua dejase
218
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
2IQ
de Per siles y
Segismunda:
escribe en la Vida
de D.
Gregorio
Gua-
daa :
220
R. M0NNER SANS
E n la letrilla X I I es an ms expresivo:
El signo del escribano,
dice un astrlogo ingls
que el signo de cncer es
que come a todo cristiano;
es su pluma de milano,
que a todo pollo da bote
y tambin es de virote,
tirando al blanco de un real,
y no lo digo por mal.
de sus obras.
E n Las zahrdas
de Plutn
escribi:
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
221
Histrico
Espaol,
tomo XIV, pg
68.)
K. MONNER SANS
222
Y,
finalmente,
en El sueo de las
Calaveras:
se lee:
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
223
' Zorrilla, nuestro sin par poeta del siglo xix, aquel
que a mi entender encerraba en su trovadoresco lad
todas las hermosuras de la tierra y todas las a r m o nas de los cielos, tambin hizo sinnimas las voces
en que m e estoy ocupando, y buena prueba de ello
son los siguientes versos, que copio de su piadossima l e y e n d a A buen juez,
mejor
testigo:
se habla de
escribanos
224
R. MONNER SANS
sase de las postillas, que podran engendrar sospechas de parcialidad o cohecho. E n el Fuero Real, con
plausible buena fe se p o n d e r a el oficio de escribano
para que no hubiese pleitos y contiendas, y al andar el tiempo, Queveclo afirma que hacen crecer los
pleitos; Cervantes alude a su venalidad, y Enrquez
Gmez disculpa al juez volcando la animosidad del
pueblo hacia el infeliz escribano. Y quirese an
ms? Y a p o r aquellos siglos, y huyndole a un vocablo que iba siendo sinnimo de desleal, cuando no
de ladrn, comienzan a llamarse secretarios los que
evacan las diligencias judiciales.
Teniendo, sin duda, en cuenta todas estas apreciaciones, p u d o escribir Martnez de la Rosa su conocido epitafio:
En sepulcro de escribano
una estatua de la Fe!
No la pusieron en vano,
que afirma lo que no ve.
225
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
O t r o reza:
Entr como escribano en el infierno; absurdo
segn Juan T a b o u r o t , pues en el infierno no se
encuentra un solo curial, por temer Satans que le
usurparan cetro y corona.
E n oposicin a esta idea, escribe el Dr. T h e b u s sem con aquella sal tica que todos le envidiamos:
iS
226
R. MONNER SANS
a la moda ( 1 7 2 9 ) , vierte t a m b i n el
mismo c o n c e p t o :
Si te llegaren a p r o p o n e r el q u e seas escribano,
dirs q u e naciste para salvarte y no condenarte, porque es oficio m u y arriesgado, y si no, cmo
Aun teniendo plumas, nunca
vuela un escribano al cielo?
Y es el motivo, porque
le contrapesa el tintero ( 1 ) .
Por q u ni los clsicos registran pulla alguna contra los notarios, ni en el refranero popular se encuentra la ms ligera alusin contra tales funcionarios? Pues sencillamente p o r q u e ni unos ni otros
' tuvieron motivo de queja contra los depositarios de
(1)
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
227
la fe pblica, contra los que intervenan en los contratos y redactaban testamentos. Su ojeriza se dirigi
siempre contra los secretarios del juez, contra los
escribanos del Juzgado, contra los que saban volver
lo del derecho al revs. Y tanto es as, que el p u e blo, con esa marrullera desconcertadora a veces de
doctos y letrados, invent el conocidsimo refrn:
Por bueno o por malo, el escribano de tu mano;
indicando con l cunto contribuye p a r a el buen
xito de un negocio tener de su parte al principal
agente de l, y en cambio para ponderar la confianza
que le inspiraban los notarios y lo tiles que son
para ponerse a cubierto de la mala fe o de perjudiciales olvidos, ide el otro refrn, no menos conocido que el anterior: Entre dos amigos, un notario y
dos testigos ( i ) .
Djeseme batir palmas ante el buen sentido d e
este pueblo hispano, que con slo dos refranes borr
la sinonimia que no haban logrado extirpar ni las
antiguas leyes, ni Vleles, ni cuantos intentaron defender a los escribanos de buena fe de los brutales
ataques dirigidos a todo el gremio por las aceradas
plumas de nuestros satricos ms insignes, y a este
228
E. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
229
Calaveras.
del
R. MONNER SANS
230
es; c o m o escribano,
y an mejor actuario,
el
que auxilia al juez en sus delicadas funciones, y asevera bajo su honrada palabra q u e verdaderas son
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
231
las declaraciones recibidas de los testigos y lo afirmado por cuantos intervienen en el curso de un p r o ceso.
Este es, al menos, mi modestsimo y desautorizado parecer.
(Revista
Argentina
de Ciencias
Polticas,
junio de 1911.)
CUESTIONES
GARANTO.-EL
GRAMATICALES
POR L A H O M L O G O S
Chiola.
234
R. MONNER SANS
E n mi Gramtica
de la Lengua
castellana,
pg. 1 8 7 ,
se lee lo siguiente :
Abolir slo se emplea en las formas cuya terminacin es i o principia p o r i, dejando de usarse, por
consiguiente, en las tres personas del singular y la
tercera del plural del presente de indicativo y en el
singular del imperativo. E n iguales circunstancias estn los verbos aguerrir,
empedernir,
despavorir,
arrecirse,
manir,
aterirse,
garantir,
blandir,
colorir,
pre-
235
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
arrecirse,
garantir,
aterirse,
despavorir,
embar,
empedernir,
espaola,
Lexico-
escribe :
arrecirse,
etc.
razona-
siguiente forma :
Abolir,
arrecirse,
aterirse, empedernir,
garantir,
se
arrecirse,
blandir,
empedernir,
garantir,
en su libro titulado
espaola razonada,
blandir,
garantir,
Pri-
escribe :
manir,
desmarrirse
de la Lengua
blandir,
se, empedernir,
castellana,
manir, garantir,
despavorir,
dice lo siguiente :
aterirse,
arrecir-
236
R. MONNER SANS
de la Lengua
castellana
de
garantizar,
que son completos, las q u e faltan a otros verbos d e fectivos se suplen, etc.
Y p o r nota se agrega :
Muchos escritores americanos han usado las formas garanto, garanta, q u e no han tenido aceptacin
hasta ahora.
El eminente venezolano Rivocl escribe en uno de
sus sabrosos Entretenimientos
gramaticales
garantizar.
E n las Curiosidades
gramaticales
aguerrir,
arrecirse,
aterirse, blandir,
empe-
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
dernir, garantir,
manir, desmarrirse
237
y despavorirse
se
prctica
de
castellana.
Oigmosle:
Hay otros verbos de la tercera conjugacin que,
a semejanza de abolir, estn reducidos a las terminaciones en i o que principian p o r i; tales son aguerrir,
arrecirse,
atetarse, despavorir,
empedernir,
colorir,
ga-
rantir, manir. Ni todas las terminaciones que principian p o r i pueden usarse cuando la i hace parte de
un diptongo; pues aunque el odo no extraa aboli,
aboliese,
Mas
colorear,
garan-
tizar.
E. MONNER SANS
es
del
artculo.
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
ela guila,
ela arena;
histrica:
R. MONNER SANS
240
el'guila.
de la Lengua
castellana,
y Miguel U n a -
2 I
**
Y llego, por fin, a los homlogos, por m apadrinados y negados en absoluto p o r mi ilustrado c o m p a ero.
Comenzaremos por definir la palabra para luego
demostrar que no huelga en Gramtica, y que no son
lo m i s m o trminos sinnimos que trminos homlogos.
16
242
R. MONNER SANS
3.
Que al decir vocablos o palabras claramente afirma que ambas voces tienen en este caso una
misma significacin.
A estos vocablos, a estas palabras, a estas voces, a
estos trminos, llaman las autoridades que luego c i tar homlogos, dejando la palabra sinnimo para las
voces de parecida significacin.
Mi estimado compaero afirmaba, y yo con l, que
no hay voces sinnimas, en el sentido que a esta voz
daban los gramticos antiguos; pero como existen
algunas, aunque pocas, que son de exacto significado,
a estas tales se les dio el n o m b r e de homlogos o tr0
minos
equivalentes.
Gramtica:
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
diferencia
de ms o
menos.
244
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
245
246
R. MONNER SANS
tienen estructura diferente y significado igual: aceituno y olivo, ateo y atesta; tontada, tontedad,
Y
tontera
tontuna.
o trminos
equivalentes.
No
tratamos
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
247
R. MONNER SANS
24S
ni tos canina,
sino hambre
en
o trminos
hay diferencias; en
equivalentes
no las hay; y
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
249
mandinga,
etc., a u n q u e
esta voz
no
250
R. MONNER SANS
pos; pero a la par atento estoy a cuanto se va publicando y a mis noticias llega, y me lo proporciono y
lo saboreo, ansioso, no de dar al traste con lo de antao por el hecho de ser viejo, pero s de modificar
opiniones o pareceres sobre asuntos no bastantemente estudiados en pasados tiempos.
Recordar usted, estimado amigo, que compelido
a ofrecer en el acto ejemplos de homlogos, expuse
los tres siguientes:
Olivo y aceituno.
Diablo, demonio, Lucifer, etc.
Casamiento y matrimonio.
Como de los dos p r i m e r o s se ha hablado ya, paso
a t r a t a r de
casamiento
y matrimonio,
a los que
no
o del
matrimonio.
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
al castellano
en la
Argentina,
o sea
homologas.
2j2
E. MONNEE SANS
de la Universidad,
febrero de
1912.)
CAMBIAR IDEAS.
Seores redactores de la Revista del Centro de Estudiantes.
Colegio Nacional de Buenos Aires.
con-
ducentes a asegurar la vida futura de la revista, acordaron a una voz que al pblico saliera p r e g o n a n d o
su valenta y buen deseo.
Y , y a lo ven ustedes, al primer tapn, zurrapas.
Me favorecen pidindome un artculo de colaboracin, suponiendo, dejndose engaar p o r fama m e n daz, que lo q u e escribir lograra estara siquiera escrito en regular castellano, y las primeras lneas que
salieron de los p u n t o s de mi pluma escritas van en
jerigonza, en jerga, en b r b a r o .
P o r q u e reledo el primer prrafo, advierto q u e
cambiar ideas es un disparate de t o m o y lomo, y no
m e convencern de su casticismo aunque m e lo p r e diquen frailes descalzos. A b r o el Diccionario oficial
y leo y copio :
Cambiar.Trocar
una cosa p o r otra, mudar, variar, alterar, etc., etc.
254
R. MONNER SANS
ETIMOLOGAS
PERRO
8. MONNER SANS
256
sepa), paitro,
petro.
Pe-
castellanos.)
h a c e m o s pa-ter-no,
pa-tri-monio,
pa-rr-icida.
D e p i e - d r - a , hacemos
D e Pe-dr-o,
pe'-tr-eo.
Pe-tr-ona.
257
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
Berry, chen,
chin;
chian,
chine,
chienne; Santouge, chein et cheune, chienne; bourguig., chen; p r o v e n c , can; ital., cae, du latin, canis;
au m i m e radical appartiennent le grec v.uiuv le g a lique cu, le bas-breton ki, le gothique hunts (allemand
luud, anglais hound), le lithuanien, szu; le zend, epa;
le sanscrit, svana.i>
De ambas citas deduzco, dejando a un lado cuanto
se refiere a la voz can, que quizs tuvo razn Covarrubias en suponer q u e es pyr el origen de la voz
perro. E n t r e el zendo o el griego, m e quedo en este
caso con la procedencia helnica.
Que Pedro tenga el mismo origen q u e perro no
he de discutirlo, y menos con un romanista de la
talla de Mugica; mas como opinar p o d e m o s todos,
dir que Pedro
ptreo, Petra,
m e recuerda el Petrus,
Petroua,
petrificar,
piedra
(de ah
etc.), y perro
el pyr
de los griegos.
Galinclo y Vera, en su curioso libro Progreso
vicisitudes
del idioma
castellano,
al tropezar p o r vez
R. MONNER SANS
2 8
5
Lenguaje,
CELESTINA
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
259
sceleritas,
260
R. MONNER SANS
del Caballero
guardia,
siguiendo el ejemplo de Navarro, inventa otro derivado de la palabra al decir: ... apareca el perfil celestinesco de la doncellona sobornada, citas que no
amplo para no fatigar a los lectores; de lo q u e se
deduce q u e el vocablo tena derecho a figurar en las
ediciones del Diccionario oficial, y que en la edicin
en curso deba haberse estampado su etimologa.
Littr, al tratar de la palabra scle'rat, dice :
De sceleratus de scelus, crimen. E n el siglo xvi se
deca sceler; scelerat (que en francs equivale a criminal) es un latinismo o un italianismo (scclerato).
D e scelerat nacieron sce'le'ratesse,
E n el Vocabulario
sce'lratisme.
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
26l
ESPLN
262
R. MONNER SANS
Esplenectmico.Relativo
a la extirpacin del bazo.
Esplentico.-Se
dice de las personas sujetas a las
afecciones del bazo.
Esple'nico. Concerniente o relativo al bazo.
Esplenitis. Inflamacin del bazo.
Esplenocele. Hernia del bazo.
Esplenografa. Descripcin del bazo.
Esplenogrfico. Relativo a la Esplenografa.
Esplengrafo. El que se dedica al estudio de la
Esplenografa.
Esplenoideo. Que tiene la apariencia del bazo.
Esplenologa. T r a t a d o acerca del bazo.
Esplenolgico. Relativo a la Esplenologa.
Esplenologista. El que se dedica a la Esplenologa.
Esplenoncia. Infarto o ingurgitacin del bazo.
Espleroparectamo.
A u m e n t o de volumen del
bazo.
Esplenopata. Enfermedad del bazo.
Esplenorragia.
H e m o r r a g i a del bazo.
Esplenotoma. Diseccin del bazo.
Esplenotmico. Relativo a la Esplenotoma o diseccin del bazo.
A n t e tal cmulo de palabras derivadas fundamentalmente del latn splen, surgi la duda a que antes
m e refer, duda que, lejos de disiparse, se arraig an
ms al abrir el Diccionario ingls y l e e r :
Spleen. Bazo, p a r t e del cuerpo que est en el
hipocondrio izquierdo.
Y como, segn mis vulgares conocimientos mdi-
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
263
de Derecho,
Historia
y Letras,
noviembre de 1913.)
LENGUA Y LITERATURA
ARGENTINAS
266
E. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
267
manee. Ejemplos? A cientos, p o r no decir a millares, p u e d e n recogerse con slo hojear los libros que
se p o n e n en manos de la juventud y de la infancia; y
4.
La desbordante emigracin que nos invade,
t r a y e n d o todos sus peculiares lenguajes y dialectos,
que al mezclarse con el idioma del pas forman m o m e n t n e a m e n t e una arlequinada jerigonza que del
hogar va a la calle, encaramndose no pocas veces a
las columnas de los peridicos populares. Quin es
capaz de p o n e r vallas a tan desbordado torrente?
Sin embargo, repito lo dicho: hay gentes que desean hablar bien el espaol; hay periodistas, y eso
que en su oficio hay faltas disculpables, que ponen
especial empeo en escribir con cierto casticismo.
Diario hay que y a a r r u m b la palabra changador,
substituyndola por la de faqun. Pocos das har
p u d e leer en un suelto de gacetilla la palabra febriA
citante en lugar de
febriciente.
Poco a poco hila la vieja el copo, dice antiguo r e frn, y en estos pulimentos suelen andar los pueblos
m u y despacio. A los desplantes revolucionarios de
aos atrs va sucediendo el plausible deseo de hablar
y escribir en buen romance; los mismos que antao
casi a gala tenan ser cultores de una jerga slo comprensible en esta capital, hogao se afanan por ciar a
sus frases el culto sabor a que aspiran los hablistas.
Pasando del vocablo y de la frase a la produccin
literaria argentina, bien puede asegurarse tambin,
sin temor de verse desmentido, que ella es todava
m u y escasa, a pesar de que ste es el pas en que
268
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
269
270
R. MONNER SANS
sentar el h e c h o : aqu no tenemos centros intelectuales. H u b o un A t e n e o , y tuvo que cerrarse por falta
ele socios. Se trat de fundar una Academia corresp o n d i e n t e de la Real Espaola, a semejanza de otras
no discuto ni su utilidad ni su o p o r t u n i d a d , y
todo qued en agua de cerrajas. Dirase que la gente
que en asuntos literarios anda metida tiene horror a
las Asociaciones; no puedo, no quiero suponer que
sea el gusanillo r o e d o r de la envidia el que ponga
traba al sentimiento naturalsimo en el h o m b r e a
agruparse; antes bien, plceme creer que siendo todava m u y reducido el n m e r o de los cultores de las
letras, aun reunindose, poca influencia podran ejercer sobre la inteligencia argentina en general.
R e s u m e n : que el castellano en la Argentina, lejos
de bastardearse ms y ms cada da, lo que nada
tendra de particular si se recuerdan las causas apuntadas, tiende a pulirse, a perfeccionarse, y esto se
nota no slo en el libro, sino en la'hoja diaria; que
los que soaron un da en un idioma especial y aislador para los roplatenses, se convencieron de que
perdan lastimosamente el tiempo, y que la p r o d u c cin argentina, con ser diminuta, p o r q u e pequeo es
an el pas en cuanto al n m e r o de lectores, debe ya
tenerse en cuenta cuando se pase en revista el movimiento intelectual de la Amrica de origen espaol.
Ce ideas y apret conceptos para no alargar este
escrito. Ocasin no faltar, ciertamente, para decir
lo mucho q u e puede decirse.
(El Lenguaje, revista de Filologa.Madrid, agosto de 1912.)
EL ACENTO
DISQUISICIN
GRAMATICAL
JOCOSERIA
272
R. MONNER SANS
vocis,
Recurdese la gracia con que el bonsimo Hartzenbusch fustig a los maniticos esdrujulizadores de su
tiempo, y los trabajos en serio y bien pensados de
Relio, de la Barra, Benot, Cuervo, Rivod, R. Robles
y otros, sobre la conveniencia y utilidad de acentuar bien las palabras para no obscurecer su significado.
Y ya q u e acabamos de escribir el verbo acentuar,
no pecaremos de atrevidos llamando la atencin de
los inteligentes sobre el abuso q u e de l se hace y,
lo que es an peor, del torcido significado que se
le da.
Decir, por ejemplo, se acenta la oposicin al Gobierno; se va acentuando la mejora del enfermo;
la crisis se acenta cada da ms, es sencillamente
disparatar, pues basta abrir el Diccionario para convencerse de que se le da en tales casos a este verbo
un significado que no tiene.
273
DE GRAMTICA Y D LENGUAJE
Opsculos gramaticales.
18
274
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
275
Curiosa y apasionada
a locuras,
deleites y blanduras,
a caricias y halagos,
a revueltas y trfagos,
secretas travesuras.
R. MONNER SANS
76
Y finalmente, p o r q u e tanta cita ha de fatigar ciertamente, nuestro admirado Guillen de Castro escribi en La piedad
en la justicia
o La justicia
cu la
piedad:
Dando aplauso general
a los suyos en su tierra,
donde, despus que en la guerra,
f u otro Pirro, otro Anbal.
o vacian, y, es natural,
Y en un e n t r e m s titulado El Alcalde
registrador,
DE GRAMTICA. Y DE LENGUAJE
XVII,
277
278
R. MONNER SANS
de la Universidad,
julio de 1914.)
NOTAS LEXICOGRFICAS
280
R. MONNER SANS
ACHANTAR
regisluego
y en
en el
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
28l
oca-
sin, significados ambos q u e no p u g n a n con el fundamental de ocultar, esconder, ya que, metafricamente, n o . p o c a s veces oculta, esconde sus designios
el que se achanta o espera.
El verbo, trocado en reflexivo, se usa en estas tierras, y el participio, en el significado de vencido, es
de uso bastante frecuente, aunque vulgar.
AGUAZADO
282
R. MONNER SANS
cartula.
Para aguazado,
cionario oficial?
ATIERRAR m
Por derribar, no figura tampoco en el lxico acadmico, si bien en l se lee atierre.
Q u e el verbo es castellano lo probarn tres citas.
Dice Cervantes en la j o r n a d a primera de La Numancia:
Pasajero:
a y batir,
p o r de-
( i ) Opina Mugica, despus de leda esta papeleta impresa, que podra usarse por aterrizar. (Traslado a Ja Academia.)
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
2S3
rribar, echar por tierra, no creo p u e d a haber inconveniente en dar cabida en el lxico oficial a atierrar
d e a y tierra, mxime despus de haber d e m o s trado que emplearon el verbo Surez de Figueroa y
el prncipe de nuestros ingenios.
CAZOLERA
cazolerilla.
284
R. MONNER SANS
de la entrada de la
Comedia:
DE GRAMT7CA Y D LENGUAJE
285
y aun convencido, como no pocos autores, que mucho se lleva ganado en la partida que se juega, si se
asegura la femenina aprobacin, escribe en la Loa
para
a Compaa
de Vallejo :
De la cazuela asegura
la dicha su rosicler,
pues la hermosura
y aplauso es.
286
R. MONNER SANS
287
DE GRAMTICA Y D LENGUAJE
chingarse
se le d la significacin
frustrarse,
chasquearse,
de
fracasar.
disminucin,
quite,
pequenez.
fracasar.
D o n Samuel Lafone Quevedo, en su Tesoro de catamar queismos, no registra el verbo, pero s la palabra
chingado,
de un tiro que
88
sig-
es sinnimo de colilla
de ciga-
de una cosa.
Cmo hermanar, entonces, las etimologas americanas con la uscara? Pasara el vocablo de E s p a a
a las tierras del Darien, para desparramarse despus
por toda la A m r i c a del Sur?
Tienen la palabra los sabios.
El y a citado Cejador n o s participa, a m a y o r abundamiento y para q u e se s u m e n dudas, haber odo en
Andaluca y en Mlaga la frase dar chingare', p o r dar
molestias, y si no olvidamos q u e chingar vale en estas A m r i c a s chasquear, notaremos la casi igualdad
de significado entre dar chingar y chingar a u n o .
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DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
DESGALGAR
pero
de ah que el
2Q0
R. MONNER SANS
papel, como creen los galiparlistas en su significado de lista, nmina o catlogo, trmino de marinera, p e r o ello no autoriza para crear el verbo rolar..
Donosos desatinos saldran de verbalizar todos los
substantivos!
E n buen castellano, enrolarse ser alistarse.
E n algunas comarcas peninsulares he odo embanderarse, en el sentido de sentar plaza de soldado, p o nerse bajo banderas.
ESCUDERAJE
c u a n d o escribe :
Marcos
de Obregn, leo :
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
EXIDO
salida.
de Mo Cid, leo :
copio :
292
R. MONNER SANS
codazo, porrazo,
sa-
blazo, etc.
TENIENTE
Teniente
vicario,
A l g o llevo ledo en este picaro m u n d o , y en ningn escrito clsico tropec con este verbo, q u e si se
lee en el Diccionario de la Real Academia, no se r e gistra, en cambio, en el llamado de A u t o r i d a d e s .
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
293
del esfuerzo
blico.)
inventaremos
genuflexar.
en el sentido de vacilar,
titubear,
de Derecho,
Historia
y Letras,
noviembre de 1914.)
ASNO
de la Lengua
castellana,
de Matas Calan-
drelli, tomo II, pg. 5 4 7 El erudito fillogo expuso all brevemente cuanto
p u e d e decirse al respecto, y nada, p o r lo tanto, m e
es dado agregar.
Pero si en este extremo fuerza es asentir, en cambio m e rebelo, no contra el Diccionario, sino contra
el vulgo, que a ciegas, a tontas y a locas, sin t o n
ni son, estableci absoluta sinonimia entre burro y
torpe, asno e ignorante, jumento y estpido.
Torpe el asno} Desde cundo y en qu se fund
el pueblo para denigrar de tal suerte a tan simptico,
a tan til, a tan pacienzudo animal?
(i) Del vocabulario que precede a un libro prximo a
publicarse, titulado Paremiologa asnal.
2QG
R. MONNER SANS
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
(i).
298
R. MONNER SANS
de los pareceres.
E n l
hijos
metrificndolo de la siguiente m a n e r a :
Tena un lindo borrico
para sus necesidades
cierto alcalde, y como un da
un su compadre llegase
a pedrselo prestado,
l, por librarse de darlo,
dijo que en el monte estaba;
pero como rebuznase
el borrico a esta sazn,
dijo el otro: Veis, compadre,
cmo el borneo est en casa
y que vos os engaasteis?
A lo cual, muy enojado,
el alcalde sin turbarse
le respondi: No est tal,
y miente quien lo pensare,
que aunque el borrico lo dice
con suspiros desiguales,
DE GRAMTICA Y DE LENGUAJE
299
Siendo el hecho el mismo, aunque narrado de distinto m o d o , bien sirve para p r o b a r que es el b u r r o
(el asno) amigo de la verdad, y que oda la mendaz
afirmacin, quiso poner en ridculo al mentiroso.
Don asno lleg a decirse por aquellos siglos en
que andaba m u y despierta la sana gracia espaola,
cosa que a nadie sorprender ciertamente. Si el A r cipreste de Hita escribi don meln, y Silva don bellacazo, y Lpez de U b e d a don papel, etc., etc., porque se podran a m o n t o n a r muchas citas, Lpez d e
R u e d a escribi con singular donaire:
Pues y o os p r o m e t o , don asno, que si apao u n
garrote, que y o os haga ir presto ( i ) .
Resumen, p o r q u e esta papeleta va resultando larga
en demasa: que es el asno un animal inteligente,
cachazudo, p o r q u e sabe que chi va piano, va ratto,
paciente, filsofo, m u y amigo del p o b r e , a quien
presta tilsimos servicios, y que arguye, sobre ignorancia, ingratitud abrumarle con denigrantes eptetos.
(Revista
(1)
Los Engaados.
Nosotros,
diciembre de
1914.)
NDICE
Pginas.
ADVERTENCIA
Paremiologa infantil
7
Paremiologa mercantil
17
Notas lexicogrficas
29
La lengua
37
Ex
41
A propsito de Santo
45
La enseanza del idioma
5
La mujer y el matrimonio. (Paremiologa femenina)..
59
Las reformas ortogrficas de Bello y la copulativa y..
S7
El epigrama
93
El Quijote en el Diccionario
111
Distinguido?
115
Prestigiar?
119
Seor y don
123
El pleito del lenguaje
137
Una obra gramatical
145
En pleno siglo xxi. (Fantasa lexicolgica)
151
Chabacano. (Con b o con v?)
155
El Carnaval. (Entretenimiento histrico y paremiollgico)
159
La Presidencia de la Academia
, 167
Aceitunemos?
171
El lenguaje nativo
179
El idioma y la patria
183
1
302
NDICE
Pginas.
Cuestiones de lenguaje
D o b l e superlativo
Escribanos o notarios?
Cuestiones gramaticales
Cambiar ideas
Etimologas
Lengua y literatura argentinas
El acento
N o t a s lexicogrficas
Asno
197
9
2 1 1
33
53
5S
5
7
79
295
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