Cuaderno de Econometría PDF
Cuaderno de Econometría PDF
Cuaderno de Econometría PDF
ISBN 978-987-688-171-5
I'
Materiales y métodos
en el proceso de
investigación Econométrica
UniR oeditora
Baronio, Alfredo
Materiales y métodos en el proceso de investigación econométrica : cuadernos de econometría 1 / Alfredo Baronio
; Ana Vianco. - la ed . - Río Cuarto : UniRío Editora, 2016.
Libro digital, PDF
Esta edición es financiada con subsidios otorgados al proyecto Producción de Datos y Econometría Aplicada por la Secretaría
de Ciencia y Técnica de la Universidad Nacional de Río Cuarto y el Instituto de Investigaciones de la Universidad Nacional de
Villa María.
Este obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución 2.5
Argentina. http: / / creativecommons. org acenses /by/2.5 /ar/deed.es_AR
UniR o
editora
Consejo Editorial
Facultad de Agronomía y Veterinaria Prof. Laura Facultad de Ciencias Humanas
Ugnia y Prof. Mercedes Ibañez Prof. Pablo Dema
Contenido
1. CONOCIENDO LA ECONOMETRÍA.......................................................................6
1.1. ¿QUÉ ES LA ECONOMETRÍA.................................................................................6
1.2. INSTRUMENTOS DE LA ECONOMETRÍA...........................................................9
TEORÍA Y MÉTODOS ESTADÍSTICOS Y MATEMÁTICOS.........................................................................9
INFORMACIÓN................................................................................................................................................11
ESTADÍSTICA ECONÓMICA........................................................................................................................13
30
0. INVESTIGACIÓN ECONOMÉTRICA.....................................................................33
2.1. MÉTODO DE LA ECONOMETRÍA.......................................................................33
EL SENTIDO ECONOMÉTRICO DEL ANÁLISIS EN INVESTIGACIÓN.................................................34
Etapa 1: Definición de la Investigación.....................................................................36
Etapa 2: Planteo de una tabla de datos......................................................................37
Etapa 3: Diseño de muestreo.....................................................................................38
Etapa 4: Recolección, procesamiento y organización de los datos...........................38
Etapa 5: Análisis de la información...........................................................................39
2.2. DEFINICIÓN DE LA INVESTIGACIÓN...............................................................40
DOCUMENTACIÓN TEÓRICA DEL PROYECTO DE INVESTIGACIÓN.................................................40
Problema de Investigación.........................................................................................41
Marco Teórico............................................................................................................43
Documentación descriptiva, estudio de situación y documentación explicativa.......46
DEFINICIÓN DE OBJETIVOS E HIPÓTESIS DE INVESTIGACIÓN........................................................48
4
DISEÑO DE LA INVESTIGACIÓN.......................................................................................................................... 49
Especificación del modelo económico..............................................................................52
TABLA DE CONTENIDO......................................................................................................61
REFERENCIAS.......................................................................................................................63
FUENTES.................................................................................................................................64
5
1. CONOCIENDO LA ECONOMETRÍA
En este cuaderno se ensaya una definición de Econometría bajo el enfoque de la
nueva econometría, siguiendo la metodología de lo general a lo particular.
Teniendo en cuenta la evidencia empírica, en espacio y tiempo específico, se dan
los primeros indicios de cómo generar datos, cuáles son los instrumentos que se
utilizan para ello y los objetivos y las relaciones que se deben contemplar.
Asimismo, se estudia la evolución de la econometría, pasando de la metodología
tradicional a la nueva econometría, considerando la mirada de los premios nobeles
en este desarrollo. Finalmente, se muestra la importancia de la econometría como
método prioritariamente cuantitativo —tanto en el análisis de la información como
en el proceso de investigación, que debe llevarse a cabo en un trabajo
econométrico-, en este estadio de desarrollo de la disciplina.
Las definiciones que proporcionan casi todos los libros de texto varían desde
algunas complejas hasta otras sencillas como la de Goldberger (1970) "... ciencia
social en la que se aplican los medios de la teoría económica, matemáticas e
inferencia estadística al análisis del fenómeno económico" (p. 13).
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Figura
1.1
Tabla
de
datos
9
Para "construir" una tabla de datos hace falta tener un problema a investigar.
Para el economista, puede ser un problema económico proveniente de la teoría
económica y, según su experiencia, plantear un modelo económico en espacio y
tiempo determinado.
menos ilustrada, las características de las unidades que observa y los datos con
que trabaja en espacio y tiempo determinado.
o, en forma matricial,
Y=X13+E (1.2)
Tabla de datos
1 Variables
U.O. 1 kY X 13 E
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La Figura 1.2 se deduce de la tabla de datos definida en la Figura 1.1. Las flechas
destacan el hecho de que el vector Y, que más adelante se denominará variable
endógena, y la matriz de información X, que forma la parte exógena de la
especificación, provienen de las k variables que constituyen la tabla de datos. La
11
Información
La información es otro instrumento del que se debe ocupar el investigador. Según
el Diccionario de la lengua española editado por Larousse (1994), se define, como
"la acción y efecto de informar; es decir, un conjunto de informes sobre cosas
concretas". Mientras que el dato, que deriva de esos informes, "es el detalle que
sirve de base a un razonamiento o a una investigación; es decir, cada una de las
cantidades conocidas que constituyen la base de un problema".
Barbancho (1962) dice que "es un principio generalmente admitido el que el económetra
posee un conocimiento perfecto de las observaciones estadísticas que va a utilizar
para la estimación de los parámetros de sus modelos. Así pues, esta cuestión no suele
considerarse explícitamente. Nosotros, sin embargo, queremos detenernos un
momento en ella por estimarlo de extraordinaria importancia. En efecto, un mal uso de
los datos empíricos no es necesario probar que nos conducirá a resultados pocos
fiables, aunque el modelo y el método de estimación sean óptimos"(p. 150).
12
Para que la información cumpla con las propiedades mencionadas, deberá provenir
de fuentes seguras. Al respecto, es importante considerar el breve y sencillo
enunciado que Auguste Comte (1798-1857), filósofo social, hizo en el Siglo XIX,
"saber para prever y prever para actuar". El mismo sintetiza, para el mundo
contemporáneo, la crucial relación entre la información y la sociedad. Las
estadísticas, siendo no solamente una serie de datos cuantificables, sino también el
conjunto de criterios para identificar, recolectar, sistematizar y analizar tales datos,
constituyen un elemento básico para la conducción racional de la misma.
Estadística Económica
Muchas veces, los agentes económicos, públicos y privados, ignoran la importancia
de la Estadística Económica y suministran información que a menudo es
insuficiente. Esta situación hace bastante difícil conocer la realidad social que
permita al gobierno tomar decisiones para generar las soluciones demandadas.
Las carencias del sistema de estadística económica obligan a los entes decisores de
la política económica y al sector productivo, a tomar medidas sin un conocimiento
acabado de la base empírica. No obstante, en forma incipiente existen "fuerzas"
que se encuentran abocadas en la tarea de producir o demandar esa clase de
información. Entre las primeras, es decir las productoras de información
estadística actualizada, se encuentran instituciones públicas y privadas, que con
esfuerzo tratan de compilar datos a través de programas de investigación para que
Las unidades, las variables y los datos dan origen a ecuaciones, funciones o
modelos que describen una situación actual -que es de interés para el
investigador- o le permiten realizar predicciones. Estos son los objetivos
principales del trabajo econométrico.
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4—
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Unidades de observación
Se clasifican como de corte transversal o de espacio, de tiempo y de panel. Las
primeras contienen individuos (personas, empresas, instituciones, regiones,
países, etc.) observados en un espacio y tiempo determinado. Las segundas
representan unidades de tiempo (anuales, semestrales, mensuales, semanales,
diarias, etc.) en un espacio determinado. Las de panel son una combinación de las
anteriores; por ejemplo, un conjunto de países observados en distintos momentos
de tiempo. Las unidades de observación son incorporadas al análisis
econométrico por medio de la
16
UNIDADES DE OBSERVACIÓN
VARIABLES
DATOS
ECUACIONES O FUNCIONES
MODELOS
Variables
Las variables pueden ser cuantitativas o cualitativas. Se diferencian porque las
primeras tienen recorridos con propiedades numéricas, mientras que las segundas,
no. En el campo de la econometría se reconocen dos tipos: aleatorias o
deterministas. Se incorporan al análisis de manera estocástica o no estocástica,
pudiendo ser endógenas o exógenas. Las variables aleatorias constituyen una
categoría fundamental en el análisis econométrico. Son variables no observables y
su introducción diferencia a los modelos econométricos de los modelos
económicos.
Ecuaciones o funciones
Una ecuación es una igualdad entre dos expresiones algebraicas. Una función es
una regla que asigna a cada elemento de un primer conjunto, un único elemento
de un segundo conjunto; se dice también, que una magnitud es función de otra, si
el valor de la primera depende exclusivamente, del valor de la segunda. Tanto
ecuaciones como funciones admiten una doble clasificación, ya que pueden ser
estocásticas o no estocásticas y lineales o no lineales o bien, cualquier
combinación posible entre estas formas.
18
Una ecuación se considera exacta cuando el valor que asume una variable se
obtiene de una combinación lineal exacta de otras variables. Pueden ser, además,
simples (una sola ecuación) o múltiples (más de una ecuación). En este mismo
sentido se pueden incorporar al análisis en forma individual o en forma conjunta
(dando origen a modelos uniecuacionales o multiecuacionales, respectivamente).
Una ecuación también puede incorporar parámetros (en forma lineal o no), que
son ponderaciones de las variables que intervienen en la misma y pueden
representar multiplicadores o propensiones.
Modelos
Los modelos en economía son combinaciones de variables en una (o más de una)
ecuación o función que expresan las características básicas del comportamiento de
los sujetos económicos, dado un orden institucional y legal y una tecnología
incorporada a la actividad económica. Pueden ser teóricos o empíricos. Los
primeros relacionan variables de forma teórica; mientas que, los segundos se
especifican para comprobar la existencia de la relación postulada por los primeros,
en un espacio y tiempo determinado. Son dinámicos cuando establecen relaciones
entre variables a lo largo del tiempo y estáticos cuando las relaciones se especifican
para un momento determinado en un espacio cualquiera. Los modelos se
incorporan al análisis econométrico para describir o predecir una situación
particular. Sin su especificación,
19
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Unidades de
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Tabla de
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datos Tx2
Hacia finales del siglo pasado, fundamentalmente por la injerencia que han tenido
los trabajos realizados por teóricos de la econometría, el enfoque original ha
evolucionado al punto de que puedan considerarse dos períodos. El primero,
denominado "metodología tradicional", desarrollado bajo la influencia de la
Cowles Commission, comienza en 1930 y culmina hacia fines de los años '80. El
segundo, signado por la evolución científica que produjeron ciertos autores, se
denomina "la nueva econometría", comienza prácticamente en el nuevo siglo y está
vigente.
La Metodología Tradicional
El proceso de investigación econométrica (PIE) comprende desde el
planteamiento formal del problema de interés a la validación de los resultados,
pasando por la realización de inferencias estadísticas con datos reales.
Aunque todo eso fue posible, en opinión de Navarro (op. cit.), por el desarrollo
de algunas cuestiones previas como la evolución de las técnicas estadísticas
-producida entre principios de Siglo XIX y comienzo de la década del treinta- y
por la influencia que sobre la visión metodológica y epistemológica de la
economía tuvo la evolución del pensamiento filosófico con el surgimiento del
positivismo.
Al decir de Kuhn, citado por Navarro (op. cit.), desde los años sesenta la Ciencia
Económica se encuentra en el último peldaño de su evolución como ciencia: la
etapa de la Ciencia normal. Esto significa, por un lado, que la economía presenta
problemas epistemológicos y metodológicos diferentes de los de las ciencias
naturales, lo que dificulta la aplicación de las prescripciones de Popper; y por el
otro, que la teoría debe preceder a la investigación empírica, porque se entiende
que la comunicación entre la teoría y los datos no es un camino de doble mano, con
lo que se define el enfoque tradicional que cuenta con aceptación generalizada.
Lawrence Klein fue premio Nobel en Economía en 1980, por sus investigaciones,
la construcción de modelos macroeconométricos aplicados -como el modelo de
Wharton- ha alcanzado difusión general.
Araya Monge y Orozco Coto (1996), economistas del Banco Central de Costa
Rica, realizan una síntesis sobre la citada crítica. Allí expresan que la
econometría ha sido un instrumento muy utilizado para verificar la validez de las
hipótesis planteadas por las teorías económicas y, con base en ello, estimar
modelos econométricos para inferir la evolución futura de algunas variables ante
políticas económicas dinámicas.
Lucas, premio Nobel en el año 1995, afirma que la econometría considera que los
agentes económicos miran hacia atrás para formular sus proyecciones futuras; es
decir, desde el punto de vista de la econometría tienen expectativas adaptativas,
pero en realidad se comportan de acuerdo con la teoría de las expectativas
racionales. Además, hace énfasis en las decisiones microeconómicas de todos los
agentes mediante criterios racionales y que, al agregarlos, permiten sacar
conclusiones acerca de la posible evolución de las variables macroeconómicas.
El método sugerido por Hendry (1980), citado en Loria (2007), propone una
aproximación progresiva al PGD a través de una búsqueda probabilística con un
mínimo de restricciones. En este enfoque: (1) todas las variables participantes se
consideran aleatorias y se pueden representar a partir de distribuciones
conjuntas; (2) las relaciones que se establecen entre ellas se expresan como
innovaciones y se originan en las características estocásticas de las series
económicas involucradas.
Esta línea de pensamiento asume que los datos disponibles, proporcionados por
los sistemas de contabilidad de los países, recogen hechos económicos reales
que se producen a partir de las decisiones de los agentes económicos.
Entre los factores señalados, que deben equilibrar la práctica econométrica, los
dos últimos son el objetivo central de la nueva econometría; estando, de esta
forma, en condiciones de adaptarse a las características propias de las ciencias
sociales.
La econometría es una disciplina que aún no tiene un siglo de vida. Los cambios
en los métodos econométricos son cada vez más rápidos y van a brindar nuevas
soluciones, así como van a generar problemas metodológicos nuevos. Por
ejemplo, en Kydland y Zarazaga (2003) puede verse el método conocido como
"calibración" que se usa para trabajar con la teoría del ciclo real.
conjuntamente con Engle, por sus investigaciones que han dado nuevas
herramientas para analizar y predecir evoluciones económicas y financieras.
Como expresa Pulido (1993): "si la medición sin teoría debe considerarse como un
camino erróneo de perfeccionamiento científico, también debe ser radicalmente
rechazada la teoría no sometida a medición o a contrastación. Schumpeter (1933)
afirmaba categóricamente, que cada economista es un económetra, lo desee o no y
añadía: porque mientras no seamos capaces de exponer nuestros argumentos en
cifras, la voz de nuestra ciencia, aunque ocasionalmente puede ayudar a dispersar
errores groseros, nunca será oída por los hombres prácticos. Son, por instinto,
económetras todos, en su desconfianza de las cosas no sujetas a una prueba exacta"
(pp. 48-49).
Varias son las disciplinas que dan origen a los métodos cuantitativos para el
análisis econométrico. Todas ellas, a su vez, tienen un fundamento matemático,
más precisamente en el Análisis Matemático. Son disciplinas cuantitativas que
proveen del herramental necesario para completar el conocimiento y la formación
del economista, particularmente fundada en la interpretación de datos de la
realidad micro o macroeconómica.
Por otra parte, los investigadores están habituados a recibir cuantiosa información
que deben interpretar y sistematizar para contrastar hipótesis que permitan
resolver problemas y tomar decisiones. Al definir la investigación, no se detienen
en el estudio de la presentación de datos; sino que profundizan a través de ellos,
logrando interpretar, sistematizar y descubrir relaciones empíricas que permitan
realizar un análisis cuantitativo de la información a través de las técnicas
contenidas en la disciplina econométrica.
Por último, es oportuno mencionar que estas materias se relacionan con la toma de
decisiones: la Estadística se podría definir como el conjunto de métodos para la
toma de decisiones frente a la incertidumbre; y la Econometría como la aplicación
de aquella a datos para tomar decisiones frente a los fenómenos micro, meso o
macroeconómicos. Por tanto, todos los métodos cuantitativos basados en esas
disciplinas tienen que ver con el análisis de la información para la toma de
decisiones, ya sea a través de la descripción de fenómenos económicos o de
predicción de los mismos.
30
En tercer lugar, tendrá que diseñar las fuentes de información que utilizará
para completar con datos la tabla planteada en el paso anterior.
2. INVESTIGACIÓN ECONOMÉTRICA
Aquí se muestra una visión general del proceso de investigación econométrica
(PIE), se ilustran las etapas y los tipos de investigación que pueden utilizarse.
Asimismo, se demuestra que la econometría está inserta en un método que, paso a
paso, lleva al investigador a comprobar sus teorías. En este sentido, sirve de
referencia unificadora para quien lea los siguientes cuadernos que tratan aspectos
específicos de la econometría, en tanto, aplicación de la estadística y las
matemáticas a la economía, de acuerdo a la definición de la Real Academia
Española.
Según la Real Academia Española, se entiende por método: "El modo de decir o
hacer con orden una cosa", o también: "Procedimiento que se sigue en las
ciencias para hallar la verdad y enseñarla" Al respecto, dice Barbancho (1962):
"aun cuando no es posible fijar, de manera concreta, las etapas por las que ha de
discurrir un económetra, entre otros motivos porque dependen de la clase de
trabajo que se vaya a realizar, debemos mostrar de forma exhaustiva el proceso de
investigación econométrica" (p.182-183).
De esta manera, toda investigación económica que quiera hacer uso de los métodos
econométricos debe estar basada en una teoría económica. No se concibe la
medición sin teoría; por lo tanto, no se concibe la econometría fuera de la teoría
económica (micro, meso o macroeconómica). Es decir, la econometría como
medida de los fenómenos económicos, provee elementos de análisis que, en su
conjunto, hacen
36
Con estos fundamentos, en las páginas siguientes se explican los pasos del
proceso de investigación econométrica (PIE), siguiendo la metodología de lo
general a lo específico sostenida por Hendry a finales del Siglo XX. Estas etapas
se subdividen en partes que determinan el método econométrico.
El establecer un método con sus etapas y fases significa proporcionar una idea
acerca de cómo llevar a cabo una investigación aplicada a la economía,
considerando la utilización de modelos econométricos.
OBJETIVOS DOCUMENTACION
-IIHIPÓTESIS Y
DESCRIPTIVA Y TESIS
ANALÍTICA
MODELO ECONOMICO
ESTUDIO DE
MODELO ECONOMETRICO
LA SITUACIÓN DISEÑO DE LA
INVESTIGACIÓN
ECONOMETRICA
Problema de Investigación
Toda investigación econométrica comienza con algún tipo de interrogante que
tratará de ser resuelto. La investigación científica tiene como objetivo teórico,
más general, dar respuesta inteligible, confiable y válida a preguntas específicas o
problemas de investigación.
Las respuestas se dan por lo general en términos de qué, cómo, dónde, cuando y
porqué. Sin embargo, no toda la investigación tiene como propósito responder a
todos los interrogantes existiendo la posibilidad de que se ocupe solamente de
alguno de ellos.
42
Si en un comienzo el interés del investigador puede ser de carácter muy amplio -en
términos de la investigación econométrica-, siempre hay que tener bien claro qué es
lo que se está buscando y el tipo de información que dará la respuesta a sus
preguntas.
En cambio, modelo es una construcción lógica—empírica que debe cumplir con los
requisitos lógicos —hipótesis y tesis— y con los empíricos caracterizados por las
pruebas de validez. Asimismo, Dagum y Dagum (1971) expresan que "la
combinación de la teoría con la experiencia permite la formulación de un modelo,
cuyo contenido es en parte teórico y en parte empírico. La relación entre teoría y
experiencia constituye el esquema de referencia en la construcción de los Modelos"
(pp. 6-9) como se muestra en la Figura 2.2.
DEBE CU/viPL1R
PARTE CON LOS
REQUISITOS
TEÓRICA
HIPÓTESIS Y LÓGICOS TESIS
DEBE CUMPLIR
CON LOS
PARTE
REQUISITOS DE
PRUEBAS DE EMPiRICA
VALIDEZ
FALSIFICACIÓN
como los mercados, las empresas y los hogares; en este sentido los métodos y
modelos econométricos son aplicados en la administración de negocios ya que
los actos interesados de los individuos generan un beneficio económico.
Conviene, sin embargo, observar que esta relación no es del mismo tipo que la
existente entre la Econometría con la Estadística y la Matemática. Estas son un
instrumento y un lenguaje, en cambio la teoría económica es la fuente que
suministra teorías para ser comprobadas.
Las tesis obtenidas deben ser consistentes con el conjunto de las hipótesis, o sea
debe haber una afirmación única de verdad o falsedad. Un modelo generalmente
tiene más de una tesis o sea más de una conclusión.
49
Dagum y Dagum (1971), observan que "dos aspectos fundamentales hay que
considerar en cuanto al contraste de los modelos con la experiencia: la generalidad
y la validez". La generalidad, supone reducir el grado de especificación de las
hipótesis con respecto a la conducta real de los sujetos de la actividad
económica, en tiempo y espacio determinado. Cuando más general sea el modelo
más probabilidades tiene de aplicación empírica, pero pierde validez en cuanto a
sus conclusiones. Se entiende por validez, el grado en que las conclusiones o tesis
de un modelo explican la conducta real de los sujetos de la actividad económica
en tiempo y espacio determinado. En la construcción de los modelos se plantea la
disyuntiva de la generalización del conocimiento contra la especialización del
mismo. Es decir, cómo agregar contenido a las hipótesis que hagan más válido el
modelo sin sacrificar, en gran medida, su dimensión teórica. Por el contrario,
"cuanto más especificaciones se agreguen a las hipótesis se pierde generalidad y
se gana en validez" (pp. 56-63). El esquema de la Figura 2.3 ilustra estas
relaciones de manera general.
MAYORDIMENSIÓNTEÓRICA
MAYORGENERALIDAD MENORVALIDEZ
MENORAPLICACIÓNEMPÍRICA
MENORDIMENSIÓNTEÓRICA
MENORGENERALIDAD MAYORVALIDEZ
MAYORAPLICACIÓNEMPÍRICA
Diseño de la investigación
En la tercera fase, de esta primera etapa, el econometrista debe plantear qué tipo
de análisis de información utilizará en la quinta etapa de su trabajo. En su
investigación empírica, en la etapa de análisis de información, el econometrista
debe emplear los
50
Aunque no será tema central de este cuaderno, se puede decir que el PGD basa el
análisis explicativo en cinco etapas. En cada una de ellas aplica técnicas
estadísticas univariadas, bivariadas y multivariadas.
Donde:
La Figura 2.4 ilustra las diferencias que se pueden establecer entre un modelo
económico y un modelo econométrico. La Econometría se ocupa de estudiar
estructuras (o modelos) que permitan explicar el comportamiento o propiedades
de una variable económica utilizando como causas explicativas otra u otras
variables económicas. Por ejemplo, explicar el comportamiento de la inflación
tomando como variables explicativas la oferta monetaria y el nivel de consumo
agregado.
Una vez especificados, los modelos deben ser estimados a partir de datos
muestrales o de fuentes secundarias. Este proceso de estimación se complementa
con el proceso de inferencia para posteriormente, poder realizar predicciones; esto
es, valores futuros de la variable endógena del modelo. Por lo tanto, el proceso de
investigación econométrica (PIE) se completa con la descripción de la economía
para un espacio y
55
tiempo
específico,
y/o con la
predicción.
Esta es una
secuencia
lógica que se
puede
observar en el
esquema de la
Figura 2.6.
Según
cantidad
de
ecuaciones
Según tipo
de datos
Modelos
Modelos
M
o
Multiecuacionales
Uniecuacional
de
es lo
Li
M
ne
o al
d G
e en
l er
o al
s
E Mo
c del
o os
n Din
o ámi
cos
m
é
t
Ec
r
uac
i
ion
c
o es
s Si
mu
ltán
eas
de
{
Sistema pan
de Da
Ecuacio el
tos
nes
Corte transversal
De tiempo
Datos de panel
Fusionados de sección cruzada
Figura 2.5.
Tipología de
modelos
De tiempo econométricos
{Corte Modelo
transversal DeEspecificación Tabla de datos
Econométrico
tiemon
Modelo
Especificación
económico Datos
Figura 2.6.
Esquema del
análisis
econométrico
En síntesis,
los modelos
econométrico
s no pueden,
por sí solos,
crear teoría
económica ni
siquiera
confirmarla o
refutarla
definitivamen
te; su ya
importante
misión, se
limita a
señalar
ciertos
caminos de
investigación
que parecen,
en ese
momento,
más seguros.
Para ello, se
lleva a cabo el
proceso de
investigación
econométrica
que se puede
considerar
como una
serie de
etapas, que
encuentran su
origen en la
metodología
de la
investigación.
La Figura 2.7
ilustra las
etapas y pasos
del proceso
descrito; en la
misma se
muestra
algunas
actividades y
conceptos
necesarios
(conocimiento
s previos)
56
5 ¿Puede sugerir una tabla de datos para este investigador? En base a ella, ¿cómo
especificaría un modelo econométrico y cuál o cuáles serían las teorías
económicas a comprobar empíricamente?
Preguntas
a) ¿Cuáles son las etapas del método de la econometría?
60
e) ¿Qué es la econometría?
Problemas
a) Con las siguientes variables económicas: consumo, impuestos, inversión,
PIB y saldo comercial: 1. Defina un modelo económico uniecuacional de su
interés; 2. Indique cuál es el objetivo y la hipótesis; 3. Estudie la
generalidad versus la validez del modelo especificado.
b) Elija uno de los economistas que fueron premiados por sus trabajos en
econometría y haga un resumen de su autobiografía; para realizarlo puede
buscar información en http://nobelprize.org/economics/laureates/index.html.
61
Tabla de Contenido
análisis
Diseño de muestreo, 36
confirmatorios, 51
documentación información, 10, 15
cuantitativo, 28 de la
descriptiva, 46, 47 investigación, 35, 44, 48,
información, 36
55
explicativa, 47
econométrico, 14, 17 econométrica, 14, 26, 27
estadístico, 10, 27 económica, 34, 35, 45
Econometría, 7, 22, 53
explicativo, 51 empírica, 49
Econometrica, 6
exploratorios, 50
exploratoria, 35, 48
Ecuaciones o funciones,
exploratorios y descriptivos, 16
51
espuriedad, 25 macroeconomía, 45
estacioriedad, 24 marco teórico, 34, 35, 42,
43, 48
calibración, 25 estadística, 11, 12, 36, 45
mecanismo de corrección
cointegración, 24 estática, 57
de error, 24
conceptos, 47, 43 estimación, 10, 18
método, 33, 34, 35, 40
construcción lógica, 44 estocástica, 17
metodología tradicional, 19
corte transversal, 14, 15 estudio(s)
cuantitativos, 8, 19, 27
Cowles Commission, 6, de situación, 47, 48
de inferencia bayesianos,
19, 20 correlacionales, 50 23
Crítica de Lucas, 22
descriptivos, 50 matemáticos, 7
cuantitativas, 6
explicativos, 50 modelo(s), 8, 9, 10, 18, 44
exploratorios, 39, 50 econométrico, 11, 16, 22,
dato(s), 10, 7, 9, 10, 14, 30,34, 39, 52, 55
exogeneidad, 24
16, 21 económico, 8, 16, 39, 52
de corte transversal, modelo lineal, 9
fuentes de información, 35,
53 de panel, 53
57
de series temporales, 53 multiecuacionales, 53
fusionados, 53 muestra, 34, 35
generalidad, 49, 52
panel, 14 muestreo, 46
herramental econométrico,
tiempo, 14, 15 34
un
p
i
pr c
p
c va
c
c l
d
d d
e
3
g
2
3
63
Referencias
o Araya Monge, R., & Orozco Coto, N. (1996). Evaluación del uso de la econometría en el
Análisis económico: la crítica de Lucas. Banco Central de Costa Rica. DIE-NT0496.
· Barbancho, A. G. (1962). Fundamentos y posibilidades de la Econometría. Barcelona:
Ediciones Ariel.
o Frisch, R. (1933) "Editors note econometrka". The Econometric Society. Vol. 1 (1), pp. 1-4
o Frisch, R. (1946). The responsabillty of the econometrician. Econometrica, v.14(1), 1-4.
o Hernández Sampieri, R., Fernández Collado, C., & Baptista Lucio, M. d. (2010). Metodología de la
Investigación (Quinta ed.). México: McGraw-Hill/ Interamericana editores, S.A. de C.V.
o Kinnear, T., & Taylor, J. (1993). Investigación de Mercado. Mc. Graw Hill.
o Kydland, F and Zarazaga, C. (2002). Argentina's recovery rand excess capital shallowthg
ofthe 1990s. Estudios de Economía. Vol.29. — N°1. Universidad De Chile.
o Kydland, F. & Zarazaga, C. (2003). "Argentina 's Lost Decade and Subsequent Recovery
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o Klein, L. R. (1957). The Scope and Limitations of Econometrics. Journal ofthe Royal
Statistical Society. Series C (Applled Statistics) Vol. 6, No. 1 (Mar., 1957), pp. 1-17
· Klein, L. R. (1958). Econometrk analysis for pub& policy. Ames. Iowa State College Press.
Fuentes
· Diccionario de la lengua española. México: Larousse Planeta S. A, 1994.
· The Econometric Society An International Society for the Advancement of Economic Theory
in its Relation to Statistics and Mathematics. Econometrica volumen I.
https://www.econometricsociety.org/ publications/econometrica/browse
Se introducen y definen, de manera muy precisa, conceptos fundamentales para el análisis econométrico. El material
proporciona una adecuada síntesis referida a la evolución de los materiales y métodos en el proceso de
investigación de la econometría, al tiempo que los autores realizan una clara diferenciación entre lo que fue
la metodología tradicional, basada en los principios de la Cowles Commission, y la Nueva Econometría. Este
punto es de crucial importancia para los lectores, ya que les permitirá comprender los principales inconvenientes
que la Econometría ha transitado a lo largo del tiempo. Se presenta una detallada descripción del Proceso de
Investigación Econométrica (P1E), dando cuenta las etapas del mismo, y explicando cada una de ellas
de manera acabada. Este desarrollo, conduce al análisis del método de la econometría y se abordan minuciosamente las
cuestiones referidas a la definición de la investigación.
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