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'n de gaii Imclio ul Htitici|ii> ]t<tr iitiis tie
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TOS

y se
n; se IIEVISTA lITEHAItlA.
llora
te. CIENTIFICA, ADMINISTRATIVA Y MERCANTIL
'lad(

eiORIAS VIR&ITANÁS.
á nuestro p r o p ó s i t o ; y si á pesar d e esto hay a l g u i e n q u e d u d e \
las combata con razones y h e c h o s i n c o n t e s t a b l e s , confesartñnQji
(¡ue nos h e m o s e q u i v o c a d o con los principales historiadores d e e s -
tos reinos. El j o v e n y d i g n o escritor D» M i g u e l L a f i i e n t e Alcánta-
r a , q u e ha m e r e c i d o la honra d e ser n o m b r a d o i c a d é m i c o d e la
Historia por la publicación de su Historia tie Granada y las tres
^iv el n ú m e r o .54 de n u e s l i a UEVISTA deciatiKìS q u e los
provincias de su distrito, A l m e r í a , Jaén y M á l a g a , con t e s t i m o -
^ h a l l a z g o s ociiiridos eii la playa de V i l l a r i c o s , y las
nios y citas de los. historiadores m a s v e r a c e s , d e s h a c e c u a n t a s
¿^rnernorias reniitidas á la Coiriision de m o n u m e n t o s
equivocaciones y errores ha padecido Orhaneja en sn Almcria ilus-
J é artísticos por a l g u n o s de sus socios,, e v i d e n c i a b a n que
trada, único libro tradicional, crónica ó « o m o quiera l l a m a r s e q u e
a n t i g u a ciudad de Urei liabia ecsistido en aquel
.se conserva con relación á esta ciudad, Kn su o b r a , p u e s , (|uc se
punto y de n i n g u n a m a n e r a en el terreno q u e nosotros
halla reconocida c o m o de bastante m é r i t o - c o l o c a á la antigua Urci
o c u p a m o s . Bastantes dias lian transcurrido desde que a q u e -
en la playa de V i l l a r i c o s , j u n t o al castillo de este n o m b r e , y en
llo deciamos-, sin q u e h a y a m o s s e g u i d o nuestra t a r e a ; p e -
el territorio Tarraconense. L o m i s m o v e m o s escrito en la Historia
\ ] f r o no ha sido c i e r t a m e n t e por nuestra c u l p a . D e s e á b a m o s
d e E s p a ñ a del célebre padre M a r i a n a , y. lo m i s m o nos dice Mar-
dar á nuestros lectores pruebas e v i d e n t e s de nuestros a s e r -
mol en su Rebelión de los moriseoíi. 0.tr.as [iruebas- p r e s e n t a r e m o s
tos, y al referir los hallazgos d e Villaricos, presentar la muestra
en el artículo s i g u i e n t e .
(le ellos. D e s g r a c i a d a m e n t e ios q u e los c o n s e r v a n son poco c e l o s o s
Mannel Mulo de Molina.
de la historia de su país y no h e m o s podido o b t e n e r n i n g ú n e j e m -
ienw plar de aquellos hallazgos para trasladar su copia á nuestras p á g i -
1 y Sí nas. No c i d p a r e m o s en esto s o l a m e n t e á los poseedores de s e m e -
i n k jantes p r e c i o s i d a d e s , lo h a r e m o s m a s á la autoridad política que
JS pt: gobernaba la provincia en. los a ù o s de 1 8 3 9 á 1 8 4 2 , p o r no h a - Improvisaciones á consonante forzado.
sale» berse cuidado d e ecsigir la pertenencia al E s t a d o de los objetos
adon antiguos hallados en la playa de V i l l a r i c o s , c u y a propiedad en
parte, y m e d i a n t e i n d e m n i z a c i ó n , c o r r e s p o n d e sin duda alguna al E n u n a de las sesiones q u e c e l e b r ó la redacción del CARIDEMO
teraii museo artístico de la provincia. M a y o r c a r g o c r e e m o s d e b e recaer en las pasadas p a s c u a s , se t u v o la singular ocurrencia de lijar v a -
rreoi! en la autoridad q u e instaló la Comision de m o n u m e n t o s y a u n s o - rios c o n s o n a n t e s con-el'(in de hacer a l g u n o s s o n e t o s . D e s p u e s d e
bre esta m i s m a , por no haber ecsigido con e n e r g í a el d e p ó s i t o d e estendidos en el papel se trató de la dedicatoria y la circunstancia
aquellos e j e m p l a r e s , ó al m e n o s una parte de e l l o s , en el m u s e o de los dias en q u e iba á improvisarse hizo q u e los s o n e t o s f u e s e n
p r o v i n c i a l c o m o gloria tradicional y dato histórico s e g u r o é i r r e - dedicados á una barra de turrón.
-no(el| vocable; ya que tan oscuro se e n c u e n t r a el origen d e la ciudad V e a n , p u e s , nuestros lectores cual e s el origen de las c o m p o -
nos alberga. siciones q u e á continuación i n s e r t a m o s , tates c o m o salieron do la
)opulí. Sabemos q u e al d e s m o n t a r los t e r r e n o s incultos d e V i l l a r i c o s , p l u m a de sus autores.
los mineros de Sierra A l m a g r e r a , se encontraron varias m o n e d a s
•ñires»
mà mmà m
encerradas en anforas y a l g u n o s sepulcros orientales. D e estas m o -

à t
gacos
oedas, que algunas de plata se hallan m u y bien c o n s e r v a d a s , h e -
iVÍDCií nos visto parte de ellas en poder de los s e ñ o r e s L l e d o . El d e s c u -
bridor de la mina del Carmen D . Julián L o p e z , se nos i n f o r m a
sev» que encontró una estátua de bronce de c u e r p o e n t e r o , y sin m u -
cha lesión,, en m e d i o de un g r a n d e recinto d o n d e se hallaban p e -
•7,y destales y vestigios de h a b e r ecsistido allí una plaza p ú b l i c a . Otros
w i o s restos de e s t a t u a s , f u e n t e s y m o n u m e n t o s p ú b l i c o s , , fueron, i."
bailados y despreciados por personas p o c o inteligentes y bastante
fecuidadas. ¡ O h miseria de los habitantes de aquel país! ¡.Oh cra- Calzábase Justina su zapato,
® ignorancia, cuántas cosas se hallan oscurecidas por tí! S a b e m o s d e su retrete tras la azul cortina,
y es que la lápida ó inscripción q u e sin duda debia estar en c u a n d o y o por mirar su faz divina,
"guna puerta de la antigua c i i ; d a d , y en la cual se halla r e a s u - m e aprocsimaba cual astuto q^alo.
""loa la historia de l a célebre U r e i , f u é encontrada en el m i s m o V i , lo q u e nunca viera tan Carato;
puerto de Villaricos, pero habiendo un interés por parte de a l g u - m a s de ello apercibióse la ladina,
nos fanáticos r e l i g i o s o s , |)ara sostener la tradición de la venida á y una robusta m o z a de Pechina;
surlii • 'merla del santo obispo I n d a l e c i o , f u é ocultada c u i d a d o s a m e n t e s o r p r e n d i ó m e al r e c l a m o d e un silbato:
5 colocada en el c o n v e n t o de franciscanos de M u r c i a , de d o n d e V r o j ó m e violenta un gran tintero;
lebw
jsapareció h a c e m u c h o s a ñ o s . La comision d e m o n u m e n t o s de pero e c h a n d o y o m a n o á la escopeta
TUSlfl 'a provincia nos consta ha h e c h o continuas investigaciones para a p u n t é t r e m e b u n d o á su «afcro;
^eriguar el paradero d e aquel testimonio irrefragable d e la e c s i s -
la k encia de Urei; pero todos sus pasos han sido inútiles. Si c o m o se
D e turrón una b a r r a , cua\ paleta,
sirvió de e s c u d o á su n e g r u z puchero,.
preff os na prometido, o b t e n e m o s las m e m o r i a s d e la c o m i s i o n sobre y t u v e q u e batir una retreta.
alidji j J ^ P ^ ' i c u l a r , las i n s e r t a r e m o s con s u m o gusto en nuestras c o -

p^^®*"® probar q u e la antigua Urei n o se situó j a m á s al o e s t e del

2.»
J ""^í'orio Charidemo, h e m o s aducido l o s datos g e o g r á f i c o s q u e
sentad" i " principales autores de esta c i e n c i a , y h e m o s p r e - Y o h e visto d e turrón un gran zapato,
las 'os-accidentes s o b r e v e n i d o s en nuestro t i e m p o ; pero a u n de un fuert« de turrón densa cortina,
os a dar otras ritas q u e riertamente serán d e bastante i n t e r é s de turrón ntia efigie n o divina,
!%'i'ima>rn . de K h ^ de %H49.
Diputación de Almería — Biblioteca. Caridemo, El (Almería). 15/1/1848, p. 1
 y de turrón un f o r m i d a b l e tjulo: q u e te d e c l a r a s : n»as la m u y ladina
T u r r ó n íiiio y c o m ú n , c a r o y barato ó de un bufido m á n d a t e á Pechina
c h u p a d o por la g e n t e m a s hdina, ó se despide al ruido d e \in[silbato.
turrón d e m i e l y a l m e n d r a de Pechina N a d a ; olvídala A n d r é s ; deja el tintero
y hasta turrón en forma dfi nilhato. no la escribas j a m á s ; y la escopeta
p u e d e s y a dirigir á otro salero:
U n trozo <le turrón h e c h o tintero-,
m i e n t r a s y o sin pinciles ni paleta
una barra sirviendo de escopeta,
pillo el turrón , y r o m p e r é el puchero
y otro pedazo a guisa de salero:
por c o m e r l o d e s p u e s d e la retreta.
P o r q u e hoy día el turrón es la jialeta
J . M. E. y.C.
donde el pintor derrama su puchero,
sino pinta faroles de retreta.

Otro con los m i s m o s c o n s o n a n t e s , p e r o sin dedicatoria.

3."
E s mi p a t r ó n el Cristo del Zapato,
m i d e v o c i o n la V i r g e n d e Cortina,
El primer pié forzado e s un zapato,
n o c o n o z c o m a s ley q u e la divina,
por s e g u n d o m e das u n a ; f o r í i n a ,
mi l e m a es l i b e r t a d , mi e m b l e m a un gato.
e s el tercero inspiración divina;
• Mi inclinación es s i e m p r e á lo barato,
por cuarto d a s m e al i n d o m a b l e (/ato.
mi antipatía á la m u j e r ladina,
El objeto es t u r r ó n , caro ó barato,
mi m u n d o no se aleja dé Pechina,
turrón q u e a n h e l a j u v e n t u d ladina,
y mi m ú s i c a toda e s un silbato.
turrón que en barras v i e n e de Peclrína,
Mis m u e b l e s se r e d u c e n al tintero,
turrón que anuncia altísono stilhato.
mi riqueza consiste e n la escopeta,
[ O h barra de turrón! si rni tintero
mi bagilla se cifra e n el salero.
seco y v a c i o c o m o mi escopeta
y mi q u e b r a d o ¡érrico'sa/cro E n mi f o g o n n o h a y m a s q u e la paleto
n o e s t u v i e s e , vertiera en !a paleta ni m a s en mi c o c i n a q u e un puchero;
pero n u n c a h e asistido á una retreta.
todo el color que hubiese en el pucbern
para pintar tu triunfo ó tu retreta.
lì. S. de S.
B. S. de S. -o-oo-o-o-o-o-«

4."
E j e c u t ó s e La Alquería de Bretaña á b e n e f i c i o del Sr. Val, pi
E n t r é á comprar t u r r ó n , c u a n d o u n zapato m e r galan y director d e e s c e n a . Esta traducción del Sr. Oionif
se m e q u e d ó e n g a n c h a d o en la cortina: d e lo m e j o r q u e se ha t o m a d o del teatro f r a n c é s , y ha agraJii
la confitera con su v o z divina s o b r e m a n e r a . Si bien tiene a l g u n o s c u a d r o s y escenas deseóte
m e d i j o , a m i g o , le c o g i ó á usté el gato. d a s , tal c o m o la p e n ú l t i m a del ú l t i m o a c t o , tiene otras rauyfe
N o importa si el turrón lo dá barato s o s t e n i d a s y situaciones c ó m i c a s m u y difíciles y agradables, l
la dige ai p u n t o ; m a s la m u y ladina c o m p a ñ í a trabajó c o m o n u n c a , y p o d e m o s d e c i r , quetodosetí
m e replicó t a i m a d a , q u e en Pechina, v i e r o n en su c u e r d a , q u e h u b o m u c h o a p l o m o en la represent
tocaban las m u c h a c h a s el silbato. cion y que el d r a m a e s t u v o p e r f e c t a m e n t e e n s a y a d o y dirigido.
Allá v o y á partir, trueco el tintero El hombre de mundo y el Bey loco siguieron en los dias 12 yC
a l e g r e r e s p o n d í , por la escopeta y la primera producción gustó y se e j e c u t ó b i e n . N o a s i la seguii
p u e s pretendo a d m i r a r tanto salero. q u e f u é p é s i m a . U n a cosa d e b e m o s advertir á la señora Femante
Al punto que l l e g u é , vi u n a paleta y e s , que en las c o m e d i a s de c o s t u m b r e s n o afecte tanto lassili
d e aspecto h o r r i b l e . . . cara áepitchero.., c i o n e s d e n i ñ a , p o r q u e p u e d e m u y bien d e g e n e r a r en saiieteW
y m e volví t a c a n d o la mírela. buena escena.
El violencellista D . Cesar Casella y su esposa la señora La Co»
b e , n o se han presentado de n u e v o al p ú b l i c o bien á pesar n®
5." t r o , p u e s e s admirable el S r . Casella en el instrumento de cii8»
q u e m a n e j a . L a s e ñ o r a La C o m b e canta con s u m o gnsto yW
Corriendo hacia el turrón perdí u n zapata m u c h a facilidad. H a recibido m e r e c i d o s a p l a u s o s , pues á pesarf
y á la postre q u e d é tras la cortina: estado interesante en q u e se e n c u e n t r a , cantó c o m o era de dtf^
f u é causa m e faltó la luz divina, y lució su maestría en el p i a n o . U n o de nuestros col&boradore
y solo v é el turrón quien suelta el gato. sintió tan entusiastnado al oír al Sr. Casella en su último conci«'
N o h a y q u e a s u s t a r s e , p o r q u e está barato- t o , q u e i m p r o v i s ó en seguida el s i g u i e n t e
y no falta persona bien ladina
q u e le coipió sin ir ni a u n á Pechina
tan solo pbrque aquí tocó el silbato. ü J J i L ^ |U| \!¿¡/(HJ
¡Ira de DioS! quitar allá el tintero;
a l a r g a r m e un c a ñ ó n , una escopeta,
¡Artista singular! de f u e g o santo
y vereis á esa tropa sin salero
inspirado tal vez cruzas el s u e l o ,
Pintarla sin p i n c e l e s ni paleta;
al a l m a triste llenas de c o n s u e l o
m a s n o , d e j a r , q u e se r o m p i ó el puchero,
y h u y e n lejos de tí la pena y llanto.
y m a r c h a r á n al pasa de retreta.
Sensible el corazon o y e el e n c a n t o
de tu lira i n m o r t a l , d e s e c h ó el d u e l o ,
Mtifiano Aharez Róhles^
y e n t u s i a s m a d o te siguió hasta el cielo,
hasta q u e el cielo te ocultó en su m a n t o .
S a l v e al artista q u e subió á la gloria
y e n ella con o r g u l l o t o m ó asiento
H a y gustos que n o valen un zapato:
á d o se'ostenta su saber p r o f u n d o .
por e j e m p l o , q u e m a r una cortina
Q u e alcanzó sobre artistas la victoria
6 persegtiiir á unk rhujer dkina
con los e c o s q u e a c o r d e s diera al viento,
lo m i s m o t]ue al ratón p e r s i g u e el (¡ato.
e c « s q u e e s c u c h a eon a s o m b r o el m u n d o .
. ¿La alcanzaste? M u y bien. D o y de haruto.
Mariano Alvarez Robles-
Diputación de Almería — Biblioteca. Caridemo, El (Almería). 15/1/1848, p. 2