SIMULACRO Y FILOSO ANTIGUA LUCRECIO Y E L SIMULACRO

d e s c e n t r a d o . K l o s s o w s k i t i e n e razón E d e c i r d e l e t e r n o r e t o r n o que j |a_ m o d e r n i d a d , en el p u n t o e n q u e ésta a r r e g l a todas sus c u e n t a s ,

es « u n s i m u l a c r o de d o c t r i n a » : es si: d u d a eí S e r , p e r o s o l a m e n t e !_como se o p o n e n dos m o d o s de destrucción: los dos n i h i l i s m o s . Pues
c u a n d o e l « e n t e » es, p o r s u c u e n t a , s i m u l a c r o . " E l s i m u l a c r o f u n - ijiay. una gran diferencia entre destruir para conservar y perpetuar
c i o n a de t a l m a n e r a q u e u n a semeje íza es r e t r o y e c t a d a necesaria- 1 e\_ o r d e n e s t a b l e c i d o de la representación, de los m o d e l o s y de las
m e n t e s o b r e sus series de base, y u n a i d e n t i d a d n e c e s a r i a m e n t e p r o - [ c o p i a s , y d e s t r u i r los m o d e l o s y las c o p i a s p a r a i n s t a u r a r el caos
y e c t a d a s o b r e el m o v i m i e n t o f o r z a d o . E l e t e r n o r e t o r n o es, pues, lo_ qué crea, p o n e r e n m a r c h a los s i m u l a c r o s y l e v a n t a r u n f a n t a s m a :
M i s m o y l o S e m e j a n t e , p e r o e n t a n t o u i e simulados,^ producido¿_gor la más i n o c e n t e de t o d a s las d e s t r u c c i o n e s , la d e l p l a t o n i s m o .
la simulación, p o r e l f u n c i o n a m i e n t o dlel s i m u l a c r o ( v o l u n t a d de po-
t e n c i a ) . E s e n este s e n t i d o q u e i n v i e te l a representación, q u e des-
t r u y e los i c o n o s : n o p r e s u p o n e l o M i m o y l o S e m e j a n t e , s i n o , p o r 2. Lucrecio y el simulacro
el c o n t r a r i o , c o n s t i t u y e el único M i s i p o de l o q u e d i f i e r e , l a única
s e m e j a n z a de l o d e s e m p a r e j a d o . E s ;1 f a n t a s m a único p a r a todos Después de E p i c u r o , L u c r e c i o s u p o d e t e r m i n a r el o b j e t o especu-
los s i m u l a c r o s (el ser p a r a t o d o s l o s ei tes). Es p o t e n c i a de a f i r m a r la lativo y práctico de l a filosofía c o m o « n a t u r a l i s m o » . L a i m p o r t a n c i a
d i v e r g e n c i a y e l d e s c e n t r a m i e n t o . H a c de e l l a el o b j e t o de u n a afir- de L u c r e c i o e n filosofía está l i g a d a a esta d o b l e determinación.
mación s u p e r i o r ; es b a j o la p o t e n c i a el f a l s o p r e t e n d i e n t e q u e hace Losi p r o d u c t o s de l a N a t u r a l e z a n o s o n s e p a r a b l e s d e . u n a d i v e r -
p a s a r y r e p a s a r l o q u e es. P e r o n o h¡ ce r e t o r n a r todo. E s selectivo, sidad . q u e l e s j e s . e s e n c i a l . P e r o p e n s a r l o d i v e r s o _ c o m o , d i v e r s o es
establece la d i f e r e n c i a , p e r o n o , e n u t o , a l a m a n e r a de Platón? una tarea difícil e n l a q u e , según L u c r e c i o , todas las filosofías p r e -
a l sol •n:-jip:5:' :
L o q u e s e l e c c i o n a es t o d o s los proce i i m i e n t o s q u e se o p o n e n " a T a "ceHerifes habían f r a c a s a d o ' . ' E n n u e s t r o múñelo," l a d i v e r s i d a d n a t u r a l
1

selección. L o q u e e x c l u y e , l o q u e no .ace r e t o r n a r , es l o q u e j p r e s u - ..«parece bajo tres aspectos q u e se e n t r e l a z a n : J a d i v e r s i d a d de las

p o n e l o M i s m o y l o S e m e j a n t e , lo e pretende c o r r e g i r la dlveij" ^especies, la d i v e r s i d a d de l o s i n d i v i d u o s q u e s o n m i e m b r o s de u n a
g e n c i a , r e c e n t r a r l o s círculos u o r d e n a r e l caos, d a r u n m o d e l o y h¡t, . m i s m a especie,. Ja d i v e r s i d a d de las p a r t e s q u e c o m p o n e n u n i n d i v i -
cer u n a c o p i a . P o r l a r g a q u e sea s u h i ¡toria, e l p l a t o n i s m o n o sucede d u o . L a especificidad7T.a i n d i v i d u a l i d a d y l a h e t e r o g e n e i d a d . N o hay
s i n o u n a s o l a vez, y Sócrates cae b a j o l a g u i l l o t i n a . P o r q u e l o M i s m o
m u n d o q u e n o se m a n i f i e s t e e n l a v a r i e d a d de sus p a r t e s , de sus
y l o S e m e j a n t e se c o n v i e r t e n e n s i m ^ l es i l u s i o n e s ¡precisamente en
" l u g a r e s de sus b r i l l a s y de las especies c o n q u e ias p u e b l a . N o h a y i n -
c u a n t o d e j a n de ser s i m u l a d o s .
d i v i d u o q u e sea a b s o l u t a m e n t e idéntico a o t r o i n d i v i d u o ; n o h a y t e r n e -
Definimos la m o d e r n i d a d p o r la p jtencia del s i m u l a c r o . Es pro- j o . que n o sea r e c o n o c i b l e p o r s u m a d r e , n o h a y m o l u s c o n i g r a n o
pió de la filosofía n o ser m o d e r n a a c u a l q u i e r p r e c i o , n o más que* de t r i g o q u e sean i n d i s c e r n i b l e s . N o h a y c u e r p o q u e esté c o m p u e s -
ser i n t e m p o r a l , s i n o de d e s p r e n d e r de l a m o d e r n i d a d a l g o q u e híietz- to de p a r t e s h o m o g é n e a s ; . n o h a y H i e r b a n i c u r s o de agua q u e n o
sche d e s i g n a b a c o m o lo intempestivo q u e p e r t e n e c e a l a móderñp JLmpliquen u n a d i v e r s i d a d de m a t e r i a , u n a h e t e r o g e n e i d a d de elemen-
d a d , p e r o q u e también h a de ser p u i l s t o c o n t r a e l l a : «en favor, es- .; Jos, d o n d e c a d a especie a n i m a l , a s u vez, n o p u e d a a l i m e n t a r s e s i n o
p e r o , de u n t i e m p o p o r v e n i r » . J^lq e: e n los g r a n d e s bosques n i en con lo q u e le c o n v i e n e . D e e l l o se i n f i e r e l a d i v e r s i d a d de los m u n d o s ,
los s e n d e r o s d o n d e l a filosofía se elabcj •a, s i n o e n las" c i u d a d e s y e n j a s también según estos t r e s p u n t o s de v i s t a : los m u n d o s s o n i n n u m e r a -
calles, i n c l u i d o lo más artificial q u e laya e n e l l a s . L o i n t e m p e s t i v o J)les, a m e n u d o de especies d i f e r e n t e s , a veces s e m e j a n t e s , s i e m p r e
se e s t a b l e c e e n relación c o n e l p a s a d o más l e j a n o , e n l a inversión cief compuestos de e l e m e n t o s hetrogénos. ,
p l a t o n i s m o ; c o n relación a l p r e s e n t e , i . e l s i m u l a c r o c o n c e b i d o cómo" ¿Con qué d e r e c h o se i n f i e r e esto? L a N a t u r a l e z a h a de ser pensa-
el p u n t o de esta m o d e r n i d a d crítica c o n relación a l f u t u r o , e n el da c o m o e l p r i n c i p i o de l o d i v e r s o y de s u producción, f e r o u n p r i n -
fantasma d e l eterno r e t o r n o c o m o c eencia d e l p o r v e n i r . L o . a r t i f e , c i p i o de producción de l o d i v e r s o n o t i e n e s e n t i d o s"a7vcTsT ño Fe'üñe
c i a l y e l s i m u l a c r o n o s o n l o m i s m o , n e l u s o se o p o n e n . L o a r t i f i c i a l 3usjn3£Ú3s_jeJejr^^ t o d o . Ñ o debe v e r s e e n esta exigencia
es s i e m p r e u n a c o p i a de c o p i a , q u e h de s e r l l e v a d a hasta el punió j U n círculo, c o m o s i E p i c u r o y L u c r e c i o q u i s i e r a n d e c i r s o l a m e n t e
donde cambie de naturaleza y se in derta en simulacro (momeñlo q u e ' e l p r i n c i p i o de l o d i v e r s o d e b e ser también d i v e r s o . L a tesis
d e l A r t e P o p ) . L o a r t i f i c i a l y e l s i m u l a c r o se o p o n e n e n e l corazón de epicúrea™es cornplélameTn'é'"'d'iTélxñte: l a _ N a t u r a l e z a ~ c o ! 5 o p r o d u c -
c'ofTfle lo d i v e r s o n o p u e d e ser más q u e u n a s u m a i n f i n i t a , es d e c i r ,

I I . Pierre K l o s s o w s k i . Un si funeste dísh Galümard, pág. 226. Y págs. 216-218, i

donde K l o s s o w s k i c o m e n t a las p a l a b r a s del '•ai Savoir, § 361 [ « E l problema del ' 1. E n toda la parte c r i t i c a del L i b r o I , L u c r e c i o no cesa de r e c l a m a r u n a
comediante»]: «El placer de ia simulación, e: plotando c o m o potencia, rechazando razón de lo diverso. L o s diferentes aspectos de la diversidad son descritos en I I ,
el pretendido carácter, sumergiéndolo a veo h a s t a extinguirlo...» 342-376, 581-588, 661-681, 1052-1066.

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 SIMULACRO V FILOSOFÍA ANTIGUA LUCRECIO V I SIMULACRO

l i n a . s u m a _¿qú«i n o , t o t a l i c e sus p r o p i o s e l e m e n t o s . N o h a y C o m b i n a - s u s t i t u i d o a l a d i v e r s i d a d de l o d i v r s o p o r l o idéntico o lo c o n t r a d i c -

_¿ión capaz; de [abVázar. ¡todosjlos'elementos de l a N a t u r a l e z a a l a vez,'
; t o r i o , y . c o n f r e c u e n c i a p o r l o s c J s ' a l a vez. N i i d e n t i d a d n i c o n -
• ?...í ^J' ^ . y 4 ^ í ? ? 0 j 9 . . i v ñ i v e r s q
n 1 ; n n
t o t a l . Phisis n o ' es u n a d e t e r m i n a - tradicción, s i n o s e m e j a n z a s y d i f e i íncias, c o m p o s i c i o n e s y d e s c o m p o -
ción d e l o v U n o , | d e l ' S e r o ' $ e l ¡Todo. L a N a t u r a l e z a n o e*s c o l e c t i v a siciones, «conexiones, densidades, ;hoques, encuentros, m o v i m i e n t o s
s
!í2£liiÍlí*Íb -UY¿ ,las-lleyesiíde:' las N a t u r a l e z a (foedera
u
naturai, p o r g r a c i a s a l o s c u a l e s se f o r m a t o d a o s a » . C o o r d i n a c i o n e s y d i s y u n c i o -
3

oposición a l a s preteñaidas ífoedera fati) d i s t r i b u y e n p a r t e s q u e n o ,nes, t a l es l a N a t u r a l e z a d e las co as.

.se t o t a l i z a n . L a N a t u r a l e z a n o es a t r i b u t i v a s i n o c o n j u n t i v a : se expre-'
sa en . « y » , n o j enVun « e s » . :Ks'to y eso: a l t e r n a n c i a s y e n t r e l a z a m i e n t o s .
- s e m e j a n z a s yj d i f e r e n c i a s , a d a c c i o n e s y d i s t r a c c i o n e s , m a t i c e s y "brus-
q u e d a d e s . La¡ N a t u r a l e z a ' e s T ú n a capa de Arlequín t o t a l m e n t e h e c h a E l n a t u r a l i s m o t i e n e n e c e s i d a d le u n p r i n c i p i o de c a u s a l i d a d fuer-
de l l e n o s y de;,vacíos;''de l l e n o s y d e vacío, de seres y d e n o ser, p o - t e m e n t e _ e s t r u c t u r a d o q u e e x p l i q u e la producción de l o d i v e r s o ; p e r o
niéndose cada ú n p d e l é l l o s cómo i l i m i t a d o a l t i e m p o q u e l i m i t a a l o t r o . l o e x p l i c a c o m o c o m p o s i c i o n e s , c m b i n a c i o n e s diversas y n o t o t a l i -
Adición de!; i n d i v i s i b l e s una'sí veces s e m e j a n t e s y u n a s veces d i f e r e n - zábles e n t r e e l e m e n t o s de l a N a t i raleza.
tes, la N a t u r a l e z a es e v i d e n t e m e n t e u n a s u m a , p e r o n o u n t o d o . C o n 1. °) E l á t o m o es l o q u e d e b e ser p e n s a d o , l o q u e n o puede ser
E p i c u r o y ¡.Lucrecio c o m i e n z a n l o s v e r d a d e r o s actos de n o b l e z a " d e l s i n o p e n s a d o . E l á t o m o es a l p e n a m i e n t o l o q u e el o b j e t o sensible
p l u r a l i s m o ] en .tiIosofía. N o ; j h a y contradicción e n t r e el h i m n o a ¡a es a l o s s e n t i d o s : el o b j e t o q u e se i i r i g e e s e n c i a l m e n t e a él, el o b j e t o
:

N a t u r a l e z a j V e n u s y e l p l u r a l i s m o esencial a esta filosofía d e l a N a t u - q u e d a q u é p e n s a r ; c o m o e l objete s e n s i b l e es l o q u e se d a a los sen-

raleza. L a ¡Naturalezajes p r e c i s a m e n t e l a p o t e n c i a , p e r o p o t e n c i a e n t i d o s . E l á t o m o es l a r e a l i d a d a b : j l u t a de l o q u e es pensado, c o m o
n o m b r e . deilaj c u a l jlas'ícosas éxisten una a una, s i n p o s i b i l i d a d d e ase:
;
el o b j e t o s e n s i b l e l a r e a l i d a d a b s o uta de l o q u e es p e r c i b i d o . Q u e el
á t o m o n o sea s e n s i b l e y n o p u e d a serlo, q u e esté e s e n c i a l m e n t e o c u l -
:

, r p e j a r s c todas ralla vez., n i de u n i f i c a r s e e n u n a combinación q u e les

fuese a d e c ú a l a o- l a s . e x p r e s a r a íntegramente de una vez. L o q u e L u - t o , es el e f e c t o de s u p r o p i a natv. aleza y n o de l a imperfección de
c r e c i o r e p r o c h a á l o s i p r e d e c e s o r e s de E p i c u r o es h a b e r creído en e l n u e s t r a s e n s i b i l i d a d . E n p r i m e r u g a r , el m é t o d o epicúreo es u n
Ser, en e l ! U n o y e n iel T o d o . E s t o s c o n c e p t o s s o n las manías d e l m é t o d o d e analogía: e l o b j e t o sens >le está d o t a d o de p a r l e s sensibles,
espíritu, las f o r m a s e s p e c u l a t i v a s de l a c r e e n c i a e n el fatum, las f o r - p e r o h a y u n m í n i m o s e n s i b l e q u e r p r e s e n t a la p a r l e más pequeña d e l
mas teológicas'^ dé u n a falsa ¡filosofía. o b j e t o ; a s i m i s m o , el á t o m o está di t a d o de p a r t e s pensadas, p e r o h a y
u n mínimo pensado que represent a p a r t e más pequeña d e l a l o m o ,
Los p r e d e c e s o r e s de E p i c u r o i d e n t i f i c a r o n el p r i n c i p i o c o n el U n o le p e n s a m i e n t o s mínimos, c o m o el
E l á t o m o i n d i v i s i b l e está f o r m a d o
o c o n el T d d q . ¿ P : e r o q u é es u n o , s i n o t a l o b j e t o p e r e c e d e r o y c o r r u p - m í n i m o s sensibles. E n s e g u n d o
4

o b j e t o d i v i s i b l e está c o m p u e s t o c
t i b l e q u e se ¡ c o n s i d e r a a r b i t r a r i a m e n t e a i s l a d o de t o d o l o demás? t o d o d e p a s o o de transición: guia-
l u g a r , e l m é t o d o epicúreo es u n m
¿ Y qué es :lo¡ q u e f o r m a u n ; t o d o s i n o t a l combinación finita, l l e n a sensible a l pensamiento y del pen-
d o p o r l a analogía, se pasará d e l o
de a g u j e r o s , ¿fe la q u e se cree a r b i t r a r i a m e n t e q u e reúne t o d o s T o s iones, pauíaiim, a medida que lo
S a r n i e n t o a lo sensible p o r transi
e l e m e n t o s d e ] l a s u m a ? E n los d o s casos n o se c o m p r e n d e l o d i v e r s o bne. Sé pasa de l o análogo n o e l ico
"sensible se d e s c o m p o n e y se c o m
y s u produ'cción.;¡No se e n g e n d r a l o d i v e r s o a p a r t i r de l o U n o s i n o |a, p o r u n a serie de g r a d o s conce-
a l o análogo s e n s i b j e y a l a i n v e r
s u p o n i e n d o , q u e ' c u a l q u i e r cosa p u e d e n a c e r de c u a l q u i e r cosa; p o r un procedimiento absolutamente
b i d o s y establecidos a p a r t i r de
t a n t o , algo d é " l á " n a d a . N o se e n g e n d r a l o d i v e r s o a p a r t i r d e l t o d o
:;

exhaustivo.
sino s u p o n i e n d o .que l o s e l e m e n t o s q u e f o r m a n ese t o d o s o n c o n t r a -
r i o s capaces ;de t r a n s f o r m a r s e u n o e n o t r o s ; o t r a m a n e r a de d e c i r 2. °) L a s u m a de l o s átomos e¡ i n f i n i t a , p r e c i s a m e n t e p o r q u e s o n
e l e m e n t o s q u e n o se t o t a l i z a n . Pe |b esta s u m a n o sería i n f i n i t a si el
q u e u n a c o s a - p r o d u c e o t r a c a m b i a n d o de. n a t u r a l e z a , y q u e a l g o nace
v a c i o n o f u e r a también i n f i n i t o I I vacío y l o l l e n o se e n t r e l a z a n y
de n a d a . P o r q u e T o s filósofos a n t i n a t u r a l i s t a s n o h a n q u e r i d o saber
n a d a d e l vacío;¡el vacío l o h a l l e n a d o t o d o . S u Ser, s u U n o , s u T o d o se d i s t r i b u y e n de t a l f o r m a q u e l a suma del vacío y de l o s átomos es,
a s u vez, i n f i n i t a . E s t e t e r c e r i n f ] i t o e x p r e s a la correlación fúnda-
son s i e m p r e a r t i f i c i a l e s y n o n a t u r a l e s , s i e m p r e c o r r u p t i b l e s , evapo-
r a d o s , porosos,: frágiles o q u e b r a d i z o s . . P r e f e r i r í a n . d e c i r « e l _ ser . e s . m e n t a l e n t r e l o s á t o m o s y el vaij lo. L o a l t o y l o b a j o e n e l vacío
r e s u l t a n de l a correlación d e l prc 3io vacío c o n l o s átomos; el peso
nada», antes 'que.i r e c o n o c e r : e x i s t e n los seres y el vacío, seres s i m -
de los átomos ( m o v i m i e n t o d e a r i b a a b a j o ) r e s u l t a de la c o r r e l a -
ples en el v a c í o ' y vacío e n l o s seres c o m p u e s t o s . L o s filósofos h"an_
2

ción de l o s átomos c o n e l vacío

j > i'

2. Víase Librcv I," l a c r i t i c a de Heráclito, Empídocles y Anaxágoras; sobre la I . 633-634.

nada que corroe estas concepciones preepicúreas, véase I , 657-669, 753-762. I . 599-634, 749-752.

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 C ! í'jf-MC/t SIMULACRO Y 'ILOSOFIA ANTIGUA LUCRECIO Y E L SIMULACRO

3.") Los átomos se e n c u e n t t m e n la caída, n o e n razón _de_ su los_estoicos a f i r m a n la c a u s a l i d a d (no h a y m o v i m i e n t o s i n c a u s a ) ;

d i f e r e n c i a de peso, s i n o e n razór d e i clinamen. E l c l i n a m e n está f u n - • _pero los e s t o i c o s q u i e r e n a f i r m a r , además, el d e s t i n o , es d e c i r , la
_ d a m e n t a l m e n t e Hgado a l a teórí, epicúrea d e s t i e m p o , p i e z a esencial u n i d a d de las causas «entre sí». A io c u a l los epicúreos o b j e t a n q u e
del s i s t e m a . E n el vacío t o d o s ¡c ; átomos c a e n a i g u a l v e l o c i d a d : u n no se a f i r m a el d e s t i n o s i n i n t r o d u c i r la n e c e s i d a d , es d e c i r , el enca-
á t o m o n o es más o m e n o s ráp do e n [unción de s u peso s i n o en d e n a m i e n t o a b s o l u t o de los efectos e n t r e sí. Es v e r d a d q u e los es-
relación a o t r o s átomos q u e red -asan más o m e n o s s u caída!" E n el toicos r e p l i c a n q u e ellos n o i n t r o d u c e n en m o d o a l g u n o la n e c e s i d a d ,
vacío, l a c e l e r i d a d d e l á t o m o es g u a l a s u m o v i m i e n t o en una direc- y que los epicúreos, a su vez, n o p u e d e n r e c h a z a r la u n i d a d de las
ción única en un mínimo de tie ipo continuo. E s t e m í n i m o expresa causas s i n c a e r e n la c o n t i n g e n c i a y el azar.' E l v e r d a d e r o p r o b l e m a
la duración más pequeña p o s i b l e d u r a n t e l a c u a l u n á t o m o se m u e v e ,es: ¿hay u n a u n i d a d de causas entre si} ¿El p e n s a m i e n t o de la Na-
en u n a dirección d a d a , antes de p o d e r t o m a r o t r a dirección p o r el turaleza debe r e u n i r las causas en u n t o d o ? L a g r a n d i f e r e n c i a e n t r e
c h o q u e c o n o t r o á t o m o . H a y , p u s, u n m í n i m o de t i e m p o , n o menos" los epicúreos y los estoicos es q u e no efectúan la m i s m a partición
q u e u n m í n i m o de m a t e r i a o de j i t o m o . C o n f o r m e a l a naturaiézá'déT" de la relación c a u s a l . Los estoicos a f i r m a n u n a d i f e r e n c i a ele n a t u r a -
átomo, este m í n i m o de t i e m p o : c o n t i n u o r e m i t e a l a aprehensión leza e n t r e las causas c o r p o r a l e s y sus efectos i n c o r p o r a l e s , si b i e n
d e l p e n s a m i e n t o . E x p r e s a el m á | rápido, e l más c o r t o p e n s a m i e n t o T los efectos r e m i t e n a los efectos y f o r m a n u n a conjugación, míen-
el á t o m o se m u e v e «tan a p r i s a orno el p e n s a m i e n t o » . P e r o , a p a r -
5
J r a s q u e las causas r e m i t e n a las causas y f o r m a n u n a unidad. Los
t i r de aquí, h e m o s de concebí u n a dirección o r i g i n a r i a de cada epicúreos, p o r el c o n t r a r i o , a f i r m a n l a i n d e p e n d e n c i a o la p l u r a l i d a d
á t o m o , c o m o u n a síntesis q u e Í a a l m o v i m i e n t o d e l á t o m o s u p r i - " T e c l a s series causales m a t e r i a l e s , en v i r t u d de u n a declinación que
m e r a dirección, s i n la c u a l n o 1 abría c h o q u e . E s t a síntesis se efec- _afecta a cada u n a ; y es sólo e n este s e n t i d o o b j e t i v o q u e e l c l i n a m e n
túa n e c e s a r i a m e n t e en u n t i e m ] o más pequeño q u e e l m í n i m o dé p u e d e ser l l a m a d o azar.
t i e m p o c o n t i n u o . E s t o es e l cll ñamen. E l c l i n a m e n o declinación 5. °) Los átomos t i e n e n m a g n i t u d e s y figuras d i v e r s a s . Pero el
no tiene nada que ver con u n i íovimiento o b l i c u o que v i n i e r a p o r átomo n o p u e d e t e n e r u n a m a g n i t u d c u a l q u i e r a , p u e s t o q u e a l c a n -
azar a m o d i f i c a r u n a caída v e r t cal. Está p r e s e n t e t o d o e l t i e m p o :
6
zaría y rebasaría el m í n i m o sensible. Los átomos n o p u e d e n t a m p o c o
n o es u n s e g u n d o m o v i m i e n t o , n i u n a s e g u n d a determinación del tener u n a i n f i n i d a d de figuras, p u e s t o q u e t o d a d i v e r s i d a d de f i g u r a
m o v i m i e n t o q u e p u d i e r a p r o d u c rse en u n m o m e n t o c u a l q u i e r a , en i m p l i c a , b i e n u n a permutación de los mínimos de átomos, b i e n u n a
u n s i t i o c u a l q u i e r a . E l c l i n a m e n l es la determinación o r i g i n a l _de_ J a . multiplicación de estos mínimos q u e n o podría p r o s e g u i r al i n f i n i t o
dirección d e l m o v i m i e n t o d e l átc n o . Es u n a especie de conatus: un sin q u e el p r o p i o átomo n o se h i c i e s e s e n s i b l e . ' Al no ser i n f i n i t o el
d i f e r e n c i a r de" Iá"materia, y p o r _ e ¡o m i s m o u n a d i f e r e n c i a l d ^ l j p e n s a - número de las d i m e n s i o n e s y figuras de los átomos, hay, p o r c o n s i -
m i e n t o , en c o n f o r m i d a d c o n ' é l n étodo e x h a u s t i v o . D e ahí e l s e n t i d o guiente, u n a i n f i n i d a d de átomos de la m i s m a t a l l a y de i g u a l figura.
d e - l o & J j e m p o s q u e lo c a l i f i c a n : ncertus no significa indeterminado. 6. °) U n á t o m o c u a l q u i e r a n o se c o m b i n a c o n c u a l q u i e r o t r o -con
s i n o i n a s i g n a b l e ; pntjlmri, <ruj!'
rt
tempore, iniervallo mínimo signi- el que se e n c u e n t r a : si n o , los átomos formarían u n a combinación
fican «en u n t i e m p o . m á s p e q u e n q u e e f m í n i m o de t i e m p o c o n t i n u o i n f i n i t a . E l c h o q u e , en v e r d a d , es t a n r e p u l s i v o c o m o c o m b i n a t o r i o .
pensable». Los átomos se c o m b i n a n t a n t o c o m o sus figuras lo p e r m i t a n . Sus
4.°) Es p o r esto q u e e l c l i n m e n n o m a n i f i e s t a n i n g u n a c o n t i n - ^ c o m b i n a c i o n e s se deshacen, g o l p e a d a s p o r o t r o s átomos q u e r o m p e n
gencia, n i n g u n a indeterminación M a n i f i e s t a a l g o m u y d i f e r e n t e : la el vínculo, p e r d i e n d o sus e l e m e n t o s q u e v a n a u n i r s e a o t r o s c o m -
lex alortú, es d e c i r , Ta~pTúralidad i r r e d u c t i b l e de las causas o de Ias_ puestos. Si los átomos son l l a m a d o s « g é r m e n e s específicos» o «si-
serie s c a u ? a 7 e s T T í T m pos i tu l u l a d de r e u n i r las causas e n u n t o d o . mientes» es, en p r i n c i p i o , p o r q u e c u a l q u i e r á t o m o no e n t r a e n c o m -
E n e f e c t o , el c l i n a m e n es l a de rminación d e l e n c u e n t r o e n t r e se- posición c o n c u a l q u i e r o t r o .
ries causales, d o n d e cada s e r i e ( l u s a l está c o n s t i t u i d a p o r e l m o v i - 7 ° ) D a d o q u e t o d a combinación es finita, h a y u n a i n f i n i d a d de
m i e n t o de u n átomo y c o n s e r v a e n e l e n c u e n t r o s u p l e n a i n d e p e n - c o m b i n a c i o n e s . Pero n i n g u n a combinación está f o r m a d a p o r u n a
d e n c i a . E n las famosas discusión :s q u e o p o n e n a epicúreos y e s t o F sola especie de átomos. Los átomos s o n , pues,: gérmenes específicos
eos, n o se p l a n t e a d i r e c t a m e n t e p r o b l e m a de l a c o n t i g e n c i a _ y l a en u n s e g u n d o s e n t i d o : c o n s t i t u y e n la h e t e r o g e n e i d a d de lo d i v e r s o
n e c e s i d a d , s i n o e l de la c a u s a l i d ? i y e l d e s t i n o . L o s epicúreos como" consigo m i s m o en u n c u e r p o . L o q u e n o i m p i d e q u e , e n u n c u e r p o ,
los d i f e r e n t e s átomos t i e n d a n , en v i r t u d de su peso, a d i s t r i b u i r s e

5. Véase E p i c u r o , Caria a Heradot , 61-62 (sobre el mínimo de tiempo con-

tinuo). 7. Uno de los temas principales del De Fato de Cicerón.
.6. I I , 243-250. 8. I I , 483-499.

270 271
 t
SIMULACRO Y FILOSOFÍA ANTIGUA LUCRECIO 1 E L SIMULACRO

según s u figura; e n n u e s t r o m u n d o , los á t o m o s de i g u a l figura se L a física es e l n a t u r a l i s m o c :sde e l p u n t o de v i s t a e s p e c u l a t i v o ,

a g r u p a n f o r m a n d o v a s t o s c o m p u e s t o s . N u e s t r o m u n d o d i s t r i b u y e sus L o e s e n c i a l de la física está e n la teoría d e l i n f i n i t o y d e los m i n i -
e l e m e n t o s ; de ¡tal m a n e r a , qué los de l a t i e r r a o c u p a n e l c e n t r o , « e x p r e - m o s t e m p o r a l e s y e s p a c i a l e s . Lofl de d o s . p r i m e r o s l i b r o s eje L u c r e c i o se
sando» f u e r a í de; e l l o s i a Jos ique v a n a f o r m a r e l m a r , a l a i r e , e l éter c o n f o r m a n a este o b j e t o f u n d a m f n t !a i ae l a r i s i c a : determinar lasque
.(magnae res).f Lia filosofía d e l a n a t u r a l e z a n o s d i c e : h e t e r o g e n e i d a d "veraaaeramente^és injifttlU'y CS ue no lo es, d i s t i n g u i r e l v e r d a d e r o
dé l o d i v e r s o ; c o n s i g o m i s m o yí\'también semejanza de l o diverso m i n u t e ) y til lálso. L o q u e es ve l a d e r a m e n t e i n f i n i t o es l a s u m a de
•consigo. . '..:<' ¡ .. 1' ¡ uj los átomos, el v a c í o , T a s u m a ¿Ti los_ á t o m o s ^ . _ d el vacío, eT n u m e r o
¡jj;8.°) P o t e n c i a .de: lo. ídivérso V|jde s u p r o d u c c i ó n , p e r o también T I é 'fttomós de " i g u a l f i g u r a y d i m :nsión, e l n ú m e r o d e c o m b i n a c i o n e s
p o t e n c i a d e r e p r o d u c c i ó n ¡ de; l o d i v e r s o . E s i m p o r t a n t e v e r c ó m o esta y de m u n d o s s e m e j a n t e s o d i f e r n t e s d e l n u e s t r o . L o q u e n o es i n f i -
' s e g u n d a p o t e n c i a . d e r i v a dej l a p r i m e r a . L a s e m e j a n z a d e r i v a de l o n i t o s o n l a s p a r t e s d e l c u e r p o y nel j U o m o las. d i m e n s i o n e s y
t figuras
d i v e r s o , e n t a n t o q u e táL, y ; de s u ¡¡diversidad. N o h a y m u n d o n i ¡cuer- d e l á t o m o ^ y_ s o b r é ~ í o d o , laucón) jinación m u n d a n a o i n t r a m u n d a n a .
i p o . q u e n o p i e r d a n enijcadá i n s t a n t e e l e m e n t o s y n o se e n c u e n t r e n A h o r a b i e n , se observará q u e e esta d e t e r m i n a c i ó n d e l v e r d a d e r o
: c o n : i g u a l figura!; N o ] hay¡ m u n d o n i c u e r p o q u e n o t e n g a n sus seme- y d e l f a l s o i n f i n i t o , la física o p r a d e m a n e r a apodíctica; y es así,
j a n t e s e n él j e s p a c i o j y e n el) t i e m p o . Pues l a p r o d u c c i ó n d e u n c o m -
:
al m i s m o t i e m p o , c o m o r e v e l a u subordinación a la m i r a d a de l a
p u e s t o c u a l q u i e r a s u p o n e q u e l o s d i f e r e n t e s e l e m e n t o s c a p a c e s • de práctica o de l a ética. ( P o r e l : o n t r a r i o , c u a n d o la física p r o c e d e
f o r m a r l o sean a jsu vez i n f i n i t o s enjhúmero; n o ' t e n d r í a n n i n g u n a o p o r - hipotéticamente, c o m o e n l a e x p | cación d e u n f e n ó m e n o finito, a p o r -
t u n i d a d d e e n c o n t r a r s e i s ' i c a d a . u n o d e ellos, e n e l : v a c í o , fuese e l úni- t a p o c a s cosas a l a é t i c a . ) H e : ps d e p r e g u n t a r , e n t o n c e s , p o r qué
14

co] de s u especie o l i m i t a d o e n n ú m e r o . P e r o p u e s t o q u e c a d a u n o la determinación apodíctica e r o y f a l s o i n f i n i t o , especúla-

de! ellos tieneíuria i n f i n i d a d irle p a d e c i d o s , n o p r o d u c e n u n c o m p u e s t o t i v a m e í l l é , es e l iiiüdiu n e c e s a r i o le l a ética o de l a práctica. ír»rm,
s i n q u e sus j p a r e c i d o s i . n o . t e n g a n i|la m i s m a o p o r t u n i d a d de r e n o v a r
!
' " J i l l i r i _ o . e|_objetg_de_.la.prác[ ;a es e l p l a c e r . A h o r a b i e n , l a prác- ^
las p a r t e s ' e i i n c l u s o ; de ¡.reproducir u n c o m p u e s t o s e m e j a n t e . 10
Este t i c a , en este s e n t i d o , n o s r e c o m í ida s o l a m e n t e t o d o s los m e d i o s de \
a r g u m e n t o de l a s o p o r t u n i d a d e s ;vale s o b r e t o d o p a r a l o s m u n d o s . s u p r i m i r y de e v i t a r el d o l o r . P e r n u e s t r o s p l a c e r e s t i e n e n obstáculos
C o n m a y o r razón l o s c u e r p o s i n t r a m u n d a n o s d i s p o n e n d e u n p r i n c i - más f u e r t e s que los p r o p i o s d o l r e s : os f a n t a s m a s , las s u p e r s t i c i o -
p i o de reproducción. N a c e n , e n e f e c t o , e n m e d i o s y a c o m p u e s t o s , de ríes, los t e r r o r e s , ei m i e d o de o r i r , todo" l o q u e f o r m a la i n q u i e -
los q u e c a d a ; u n o a g r u p a u n m á x i m o de e l e m e n t o s de l a m i s m a figu- t u a o e i . a l m a . ; E l c u a d r o de l a h m a n i d a d es u"ñ c u a d r o d e la h u m a -
1.

r a : la t i e r r a ; ¡el: m a r , e l a i r e , e l éter, l o s magnae res, los g r a n d e s n i d a d Jncn.ii'éta, a t e r r o r i z a d a más aún q u e d o l o r i d a ( i n c l u s o l a peste

c i m i e n t o s q u e ; c o n s t i t u y e n n u e s t r o m u n d o y se v i n c u l a n u n o s a o t r o s se define no~sólo" p o r los d o l o r e s u e t r a n s m i t e s i n o p o r la i n q u i e t u d
por transiciones!' insensibles. U n cuerpo d e t e r m i n a d o tiene su lugar del a l m a g e n e r a l i z a d a q u e i n s t i t u e). E s la i n q u i e t u d d e l a l m a l o q u e
eri|uno de .estos c o n j u n t o s . " C o m o este c u e r p o n o cesa de p e r d e r ele- m u l t i p l i c a el d o l o r : es la q u e l o h a c e i n v e n c i b l e , p e r o s u o r i g e n es
|

m e n t o s d e . s u >co'mposición, e l c o n j u n t o en el c u a l se s u m e r g e l e p r o - o t r o m a s p r o f u n d o . Está C f l m p u s t o de dos e l e m e n t o s : u n a ilusión

c u r a o t r o s n u e v o s , b i e n q u e ' s e l o s p r o v e a d i r e c t a m e n t e , b i e n q u e se
1
v e n i d a j j e j c u e r p o , ilusión d e u n a c a p a c i d a d i n f i n i t a d e p l a c e r e s ; des-
los; t r a n s m i t a ;en¡ u n o r d e n d e t e r m i n a d o a p a r t i r d e o t r o s c o n j u n t o s
1
p u e s , u n a s e g u n d a i l u s i ó n r j r o y e c ada e n e l a l m a , Uusión d e u n a d u r a -
co'ri los q u e se c o m u n i c a . E s más, u n c u e r p o tendrá sus s e m e j a n t e s ción i n f i n i t a d e l "alma m i s m a qv nos deja s i n defensa f r e n t e a la
en'.otros l u g a r e s , d e n t r o d e l e l e m e n t o q u e l o p r o d u c e y l o a l i m e n t a . 1 2
i d e a de_ u n a i n f i n i d a d de d o l o r e s posibles después de l a m u e r t e . L a s 1 4

P o r esto, L u c r e c i o r e c o n o c e m n ú l t i m o a s p e c t o d e l p r i n c i p i o de c a u - " d o T l l u s i o n e s se e n c a d e n a n : e l m i i d o a l o s c a s t i g o s i n f i n i t o s es l a san-

s a l i d a d : u n c u e r p o n o nace sólo de e l e m e n t o s d e t e r m i n a d o s , q u e s o n c i ó n ' t o t a l m e n t e n a t u r a l d e los~d¡ seos" i l i m i t a d o s . E n este t e r r e n o h a -
c o m o , s i m i e n t e s ' q u e l o p r o d u c e n , sino_ también de u n m e a i o ÜSlér-" " b r é m o s cié b u s c a r a Sísifo y a T: ío; « e s aquí, e n la t i e r r a , d o n d e la
m i n a d o , q u e es corrió u n a m a d r e a p t a p a r a r e p r o d u c i r l o . Lá lltíleró- v i d a de los t o n t o s se c o n v i e r t e £ i u n v e r d a d e r o i n f i e r n o » . 17
Epicuro
geñeidad d e l o d i v e r s o f o r m a u n a ¡especie de v i t a l i s m o de gérmenes,
p e r o la s e m e j a n z a d e l o d i v e r s o f o r m a , p o r s u p a r t e , u n a especie de
panteísmo de'; las m a d r e s . 1 3 14. Véase E p i c u r o , Carta a Herodo 79.
15. L a introducción del L i b r o I I es i c o n s t r u i d a en esta oposición: para evi-
•i" •. * * + tar_eL.dolar_ian.tQ c o m o sea, p o s i b l e l i s t a n p o c a s cosas —nías, p a r a vencer l a
9. V , 449-454. r
mquietud_.del a l m a , se r e q u i e r e u n art más profundo,
10. I I , 541-568. "16". "Tucrecicf 'insiste" tan p r o n t o s o l -e u n o de estos aspectos c o m o sobre el
1:1. V , 12S-131., otro: I , 110-119; I I I , 41-73; I I I . 978-1023 V I 12-16. S o b r e la c a p a c i d a d infinita de
-12. I I , 1068: «cum ¡ocus est praesto*. placeres, véase E p i c u r o , Pensamientos, 20. '
13. I , 168. Y I I , 708: «seminibus certis certa genetricet. 17. I I I , 1023.

272 273
 SIMULACRO Y F 1 L ISOFÍA ANTIGUA LUCRECIO Y E L SIMULACRO

llega a d e c i r i n c l u s o q u e s i l a injúlstí c i a es u n m a l , s i l a c o d i c i a , l a ( sede: a l término de u n l a r g o r e c o r r i d o l o s a c o n t e c i m i e n t o s visuales

. a m b i c i ó n e i n c l u s o e l l i b e r t i n a j e si m a l e s , es p o r q u e nos e n t r e g a n n o n o s g o l p e a n yájcofa'él.mismo v i g o r , los e s t a l l i d o s de l a voz p i e r d e n
a l a j d e a de u n a punición q u e puedj s o b r e v e n i r _ e n c u a l q u i e r r n o m c n - SU d i s t i n c i ó n ^ P e r o s i e m p r e s u b s i s t e l a p r o p i e d a d de ser r e m i t i d o a u n
t o . ' E s t a r s i n defensa e n t r e g a d o
1
i a i n q u i e t u d d e l a l m a es p r e c i - ^ o b j e t o ; , y , e n e l caso d e l t a c t o , e l único s e n t i d o q u e c a p t a el o b j e t o
sámente l a condición d e l h o m b r e i e l p r o d u c t o de l a d o b l e ilusión: JSJB. m t e r m e d i a r j p , e l d a t o d e s u p e r f i c i e es r e m i t i d o a l a p r o f u n d i d a d ,
« H o y n o h a y ningún m e d i o , ningurj a f a c u l t a d de r e s i s t i r , p u e s t o q u e Y l o . q u e se a p r e h e n d e d e l o b j e t o es p e r c i b i d o c o m o r e s i d e n t e e n su
l o q u e es p r e c i s o t e m e r e n l a mue| e t' e s o n p e n a s e t e r n a s . » ' P o r eso,
1 jpndo. 2 1

p a r a L u c r e c i o , c o m o más t a r d e p! Spinoza, el h o m b r e religioso ; D e dónde v i e n e esta p e r t e n e n c i a al o h i e t o . d e l n u e . n o o b s t a n t e ,

t i e n e dos aspectos: a v i d e z y angu: tía, c o d i c i a y c u l p a b i l i d a d , c o m - las e m i s i o n e s y s i m u l a c r o s se d e s p r e n d e n ? C r e e m o s q u e su e s t a t u t o ,
p i e j o extraño g e n e r a d o p o r críme :tes • L a i n q u i e t u d d e l alma_está en l a filosofía ae e p i c u r o , n o es s e p a r a b l e de la teoría d e l t i e m p o .
h e c h a , p o r c o n s i g u i e n t e , d e l miedoi, a m o r i r c u a n d o a u n n o estamos S u carácter e s e n c i a l , e n e f e c t o , es l a r a p i d e z c o n q u e a t r a v i e s a n el
'Triueí'los, püTU también d e l m i e d o " n o estar t o d a v i a m u e r t o c u a n d o espacio. P o r eso, E p i c u r o e m p l e a p a r a el s i m u l a c r o la misrry? Fórmu-
To e s t e m o s . T o d o e l p r o b l e m a e: el d e l p r i n c i p i o de esta i n q u i e t u d la q u e p a r a e l átoTilb" (aUHQÜé n o e n e l m i s m o s e n t i d o ) : va «tan de-
o de las dos i l u s i o n e s . p n s a c o m o e l p e n s a m i e n t o » . Y es q u e , e n v i r t u d de l a analogía, hay
''^ E s e n t o n c e s c u a n d o i n t e r v i e n e ana teoría epicúrea m u y b e l l a y u n mimnló dé ItSUIpó sensible, n o m e n o s q u e u n m í n i m o de t i e m p o
difícil. De los c u e r p o s o c o m p u e s t atómicos n o d e j a n de s a l i r ele- p e n s a b l e . Ah_ora_b_en, al ieual que l a declinación d e l átomo se efec-
m e n t o s p a r t i c u l a r m e n t e s u t i l e s , f l i dos y t e n u e s . H s t o s c o m p u e s t o s túa en uji._tiefffpo m a s pequeño q u e el mínimo de t i e m p o "pensable,
de s e g u n d o g r a d o s o n de d o s t i p i 5: o b i e n e m a n a n de la~pr_>fun- h a s t a e l p u n t o de q u e y a está e n e l más pequeño t i e m p o q u e se pue-
d i d a d de los c u e r p o s , o b i e n se des a c a n de la s u p e r n c i e ¿pielesYtuni- da p e n s a r , igualmente l a emisión de los s i m u l a c r o s se efectúa en u n
raS *8 t e j i d o s . . e n v o l t o r i o s , c o r t e z a lo ffiie L u c r e c i o l l a m a s i m u l a - t i e m p o más pequeño q u e e l m í n i m o dé t i e m p o s e n s i b l e , h a s t a el
c r o s y E p i c u r o . íd.plps.l. E n t a n t o j e a f e c t a n e l animus t v e l anima. p u n t o ae q u e y a están e n ei m a s pequeño t i e m p o q u e se p u e d a sen-
e x p l i c a n c u a l i d a d e s s e n s i b l e s . L o s o n i d o s , los o l o r e s , los gustos, e l t u ^ y nos p a r e c e q u e estart & h n en el o b j e t o c u a r j d o U e g a n T a s t a
cTálül','16rnlTt!fl"sobre t o d o a las enj siones de p r o f u n d i d a d , m i e n t r a s n o s o t r o s . « E n e l m o m e n t o p e r c i b i d o c o m o único se d i s i m u l a u n g r a n
q u e las d e t e r m i n a c i o n e s v i s u a l e s . formas y c o l o r e s , r e m i t e n a los n u m e r o de m o m e n t o s c u y a razón d e s c u b r e l a e x i s t e n c i a , h a s t a el
s i m u l a c r o s de s u p e r f i c i e . E s i n c l u s o más c o m p l i c a d o , p u e s t o q u e cada p u n t o de q u e e n t o d o m o m e n t o y en t o d o l u g a r , t o d a s u e r t e de s i m u -
sentid.o p a r e c e c o m b i n a r i n f o r m a c j m e s de p r o f u n d i d a d _ y de supeir- lacros se e n c u e n t r a n a n u e s t r o a l c a n c e . » E l s i m u l a c r o es, pues, i n -
22

_ ¿ c i e ; las~ e m i s i o n e s p r o f u n d a s p a s ; i p o r l a s u p e r f i c i e y los r e v é s f P sensible; sólo es s e n s i b l e la imagen q u e p o r t a l a c u a l i d a d v q u e esta

m i e n t o s s u p e r f i c i a l e s , a i d e s t a c a r s e del o b j e t o , s o n r e e m p l a z a d o s _ p [ 5 r _ " t e c h a ^ d e l a sucesión m u y rápida, de l a s u m a de m u c h o s s i m u l a c r o s
capas a n t e r i o r m e n t e h u n d i d a s . P o r j e m p l o , los r u i d o s de las p r o f u n - idénticos. L o q___jdecimos de l a v e l o c i d a d de tormación de los s i m u - , -
d i d a d e s se c o n v i e r t e n e n v o z cuan|Uio encuehíráñ éh c i e r t a s s u p e r f i - ] T a ^ r c _ C s ^ - J ^ a h n e n t e c i e r t o p a r a las emanaciones~dé~"pfofancltdady
cíes a g u j e r e a d a s (boca) las c o n d i c m e s de s u articulación. I n v e r s a - p e r o e n m e n o r m e d i d a : los s i m u l a c r o s s o n más rápidos q u e las emá"
m e n t e , los s i m u l a c r o s de s u p e r f i c i e s no p r o p o r c i o n a n c o l o r e s y f o r m a s naciones, c o m o s i h u b i e r a r e s p e c t o deTTTélTÍp~o s e n £ i ^ e ~ j i Te r en c i ates
s i n o b a j o la condición de l a l u z q i e a sü vSz;~viene de las p r o f u n -
_
'^___hye¿ias__¿r¿en£s. ZJ
V e m o s e n t o n c e s e n qué se funda^la~óriglñá-'"
d i d a d e s . E n t o d o caso, las e m i s i o íes y s i m u l a c r o s n o s o n eviden- l i d a d d e l m é t o d o epicúreo, e n t a n t o q u e c o m b i n a los r e c u r s o s de
t e m e n t e c a p t a d o s c o m o c o m p u e s t c ; de átomos, s i n o c o m o c u a l i d a - la analogía y de l a gradación. E s l a teoría d e l t i e m p o y su carácter
des a p r e h e n d i d a s a d i s t a n c i a s o b r y e n e l o b j e t o ; l a d i s t a n c i a r e s «exhaustivo» l o q u e a s e g u r a l a u n i d a d de los dos a s p e c t o s "d~eT"lñir~
d a d a p o r el f l u i r d e l a i r e q u e a t r a l e s a e l órgano de los sentidos^ y todo. P o r q u e l i a y u n m í n i m o de t i e m p o s e n s i b l e c o m o u n m í n i m o de
q u e las e m i s i o n e s y los s i m u l a c r o ; e m p u j a n d e l a n t e de e l l o s . 20
Por . t i e m p o p e n s a b l e , £ " u n t i e t n p o más pequeño q u e e l m í n i m o en los
e s t o e l o b j e t o es s i e m p r e p e r c i b i d o :al y c o m o d e b e ser p e r c i b i d o , , en ^dos casos. P e r o , de g o l p e , l o s t i e m p o s análogos o las d e t e r m i n a c i o n e s
función d e l e s t a d o de l o s s i m u l a c os y e m i s i o n e s , de l a " d i s t a n c i a análogas d e l t i e m p o se o r g a n i z a n e n u n a graaSci75ñ,~üfiá graduación,''
q u e h a n dé f r a n q u e a r , de l o s o b s t c u l o s q u e e n c u e n t r e n , de las de-
fórrhaciones q u e s u b s i s t a n o de ios e s t a l l i d o s de ios q u e ellos s o n l a 21. I V , 265-270.
22. I V , 794-798.
23. L o s s i m y l a c r o s v i s u a l e s tienen dos privilegios respecto de las emanaciones
18. E p i c u r o , Pensamientos, 7, 10, 34, 3! profundas: p r e c i s a m e n t e porque se destacan de la superficie, no tienden a modi-
19. I, 110-111. ficar su orden ni s u figura, y p o r ello son representativos; por otra parte, van
20. I V , 245-260. más aprisa p o r q u e e n c u e n t r a n menos obstáculos. Véase I V , 67-71, 199-209.

274 275
 .SIMULACRO Y FILOSOFÍA ANTIGUA Y E L SIMULACRO

.que n o s hace p a s a r r d e l o ; p e n s a b l e a l o sensible y a l a i n v e r s a : cuando el n e r p o d u e r m e , se abre_a_esos f a n l a s -

,jl¡°); t i e m p o más p e q u e ñ o q u e el -.mínimo de t i e m p o p e n s a b l e (incerr m i s ? E n c u a n t o a l t e r c e r géi
r
e r o , ÜT a^mos" f a n t a s m a s eróticos, se
\tüm tempus e f e c t u a d o por. el c l i n a m e n ) ; 2.°) m í n i m o d e t i e m p o c o n - halla consTituido p o r simula ~ e m a n a d o s de o b j e t o s m u y d i v e r s o s ,
t i n u o p e n s a b l e j : ( v e l o c i d a d - d e l átomo • en u n a m i s m a , d i r e c c i ó n ) ; .hábiles en c o n d e n s a r s e ( « l a n j jer q u e creíamos t e n e r en n u e s t r o s
3;"); t i e m p o ;mási:pequeño q u e el ¡-mínimo de t i e m p o s e n s i b l e [pune- b r a z o s a p a r e c e de p r o n t o t r a i s f o r m a d a en h o m b r e » ) . S i n d u d a , la
tum lemporis, o c u p a d o ' p o r el simulacro); 4.°) m í n i m o de t i e m p o c o n - i m a g e n c o n s t i t u i d a p o r estos s n u l a c r o s se r e m i t e a l o b j e t o de a m o r
t i n u o s e n s i b l e : ( a l c u a l c o r r e s p o n d e la imagen q u e asegura l a per- a c t u a l ; p e r o , a d i f e r e n c i a de 1 q u e sucede e n las o t r a s necesidades,
cepción! d e l ¡ o b j e t o ) . ' 2
-: el o b j e t o n o p u e d e ser a b s o r b do n i poseído; sólo la i m a g e n i n s p i r a
•'• H a y iuiiai t e r c e r a especié, d i s t i n t a a l a vez de las ¡emanaciones sali- y r e s u c i t a e l deseo; m i l a g r o c re n o señala ya u n a r e a l i d a d consis-
das; dé lá'iprqfundiflad iy ' d e p a s ' s i m u l a c i o n e s destacadas d e ~ l a " s u p e r - t e n t e : «de"un" b e l l o r o s t r o o d u n a h e r m o s a tez, n a d a se d a a l d i s -
ficiedeiias fcosas. '¿el' t r a t a 'de los f a n t a s m a s , q u e e o z a n de u n a ' al t a
! f r u t e del cuerpo, salvo simule r o s t e n u e s , m i s e r a b l e esperanza q u e
i n d e p e n d e n c i a .'respecto l o e l o s o p i e t o s y de u n a e x t r e m a m o v i l i d a d , se l l e v a e l v i e n t o » .
28

de u n a 'extrénraTñcóñsiahcTa e n "las imágenes q u e r o r m a n (ya q u e n o E l t i e m p o se d i c e e n reí acit n c o n el m o v i m i e n t o . E s p o r e l l o q u e

son renovados "por aportaciones 'constantes emitidas p o r el objeto). h a b l a m o s d e u n t i e m p o d e pt h S a r n i e n t o en relación a l m o v i m i e n t o
Parece e n t o n c e s , q u e : 1 a j i m a g e n , aquí, t o m e e l l u g a r d e l p r o p i o o b j e - d e l á t o m o e n el vacío y de u n t i e m p o sensible en relación a la i m a -
t o . ; E s t a n u e v a especie! de s i m u l a c r o s [jen?; tr° ¡jawag&cladflS p r i n c i -
c
gen m ó v i l q u e p e r c i b i m o s o q- e n o s hace p e r c i b i r las c u a l i d a d e s d e
pales: teológica'.' onírica." erótica.¡"Los " f a n t a s m a s teológicos están he- los c o m p u e s t o s atómicos. Y h a b l a m o s de u n t i e m p o más pequeño q u e
chos de s i m u l a c r o s buelséjcruzan.espontáneamente en el c i e l o , d o n d e el m í n i m o de t i e m p o p e n s a b l e en relación al c l i n a m e n c o m o deter-
d i b u j a n i n m e n s a s imágenes de n u b e s , altas montañas y figuras de g i - minación d e l m o v i m i e n t o d e l U o m o ; y de u n t i e m p o más pequeño
g a n t e s . Y es q u e , én c u a l q u i e r icaso, los s i m u l a c r o s están éT¡ tOflas
a q u e e l m í n i m o de t i e m p o sens le, en relación a los s i m u l a c r o s c o m o
p a r t e s , no" d e j a m o s de: s u m e r g i r n o s en ellos, de ser a s a l t a d o s p o r ellos c o m p o n e n t e s de l a i m a g e n (ha i n c l u s o p a r a estos c o m p u e s t o s órde-
c o m o p o r oleajes. S u c e d e '.entonces q u e , m u y l e j o s ae ios UUJeius d e nes d i f e r e n c i a l e s de r a p i d e z , e n a n a c i o n e s p r o f u n d a s q u e s o n m e n o s
los cuales e m a n a n y c o n los q u e h a n p e r a i d o .toda relación d i r e c t a , rápidas q u e los ¡simulacros de s u p e r f i c i e , y éstos m e n o s rápidos q u e
f o r m a n esas.igrande's " h g u r a s autónomas, S u i n d e p e n d e n c i a las hace l a t e r c e r a especie). E s p o s i b l e [ue e l m o v i m i e n t o e n l o d o s estos sen-
o t r o t a n t o m a s c a m e l a n t e s ; se diría qué d a n z a n y h a b l a n , q u e m o d i - t i d o s sea c o n s t i t u t i v o de « a c ó tecimientos» lévenla, l o q u e E p i c u r o
fican su t o n o y sus] gestos a l i n f i n i t o . T a n t o es así, c o m o l o récor- l l a m a síntomas) e n oposición Í los a t r i b u t o s o p r o p i e d a d e s (conjunc-
'dará H u m e ; ' q'ue;'en el o r i g e n de la c r e e n c i a e n l o s dioses n o está l a ífl), h a s t a e l p u n t o de q u e e l i e m p o ha d e ser l l a m a d o el a c o n l e c i -
permanencia ;: s i n o , a m e s b i e n , el c a p r i c h o y la v a r i a b i l i d a d de l a s
1 m i e n t o de l o s a c o n t e c i m i e n t o , el «síntoma de los síntomas» q u e
pasiones. ». E l s e g u n d o género de f a n t a s m a s está c o n s t i t u i d o p o r , l o s
2
sigue d e l m o v i m i e n t o . 2 5
P o r q u e los a t r i b u t o s s o n las p r o p i e d a d e s q u e
s i m u l a c r o s p a r t i c u l a r m e n t e s u t i l e s y m e n u d o s v e n i d o s de o b j e t o s n o p u e d e n ser abstraídas o s p a r a d a s d e l c u e r p o : así la forma', la
dimensión o el peso d e l álon o; o b i e n las c u a l i d a d e s de u n c o m -
d i v e r s o s , 'aptos p a r a rnezclarse, c o n d e n s a r s e y d i s i p a r s e , d e m a s i a d o
p u e s t o q u e e x p r e s a n la dispos etón atómica s i n la c u a l deja de ser
rápidos' y a e m a s i a d b tenues p a r a o r r e c e r s e a l a v i s t a , p e r o capacés
1

l o q u e es ( c a l o r d e l fuego, flu :lez d e l agua). Pero el a c o n t e c i m i e n t o

de p r o c u r a r a l aninius v i s i o n e s q u e l e p e r t e n e z c a n ; c o m o algo p r o p i o :
e x p r e s a más b i e n l o q u e sucec : o se va s i n d e s t r u i r la n a t u r a l e z a de
c e n t a u r o s ' , c a n c e r b e r o s : y f a n t a s m a s , o ¡bien t o d a s las imágenes ¡que
la cosa, p o r c o n s i g u i e n t e u n g ii d o de m o v i m i e n t o c o m p a t i b l e c o n s u
c o r r e s p o n d e n " - a l ' d e s e o , ¡o también y s o b r e t o d o las imágenes d e l sue-
ño. N o és q u é e l deseo !sea aquí creadoj-, m a s p o n e a l espíritu a t e n t p
y "le hace"""séTeccionar ae e n t r e t o d o s esos f a n t a s m a s s u t i l e s _ } u e n o s
27. I V , 722 y sigs., 962 y sigs.
a h o g a n a q u e l q u e c o n v i e n e m e j o r ; conl m a y o r razón, el espíritu, r e - 28. I V . 1094-1096.
29. Véase Sextus E m p i r i c u s , Ad Mnlli., X , 219. L a leoria del acontecimiento
tal y c o m o nos es dada en el texto de E p i c u r o [Caria a ilcrodato, tití-73) y en el
'! 24. L a analogía" de este gradación aparece netamente cuando E p i c u r o dice de de L u c r e c i o (I, 440-482) es, a la v e ! rica y o s c u r a , demasiado breve, E n c u u n l o
Ips . s i m u l a c r o s * como de los átomos, que v a n «tan aprisa c o m o el pensamiento» a que sólo el vacio es i n c o r p o r a l , el i c o n t e c i m i e n t o no tiene un estatuto de incor-
[Cana alMtrodoto, 4S); y cuando L u c r e c i o aplica a la velocidad de los s i m u l a c r o s
: poral p r o p i a m e n t e dicho; s i n duda, tiene' u n a relación esencial con el s i m u l a c r o ,
las m i s m a s expresiones que para la velocidad de los átomos en el vacio ( I V , y en última i n s t a n c i a con el m o v i m i nlo del átomo (471-477). L o que permite a los
206-20S v I I , 162-164). estoicos d a r al acontecimiento u n c laiuto bien determinado es su hendidura de
. 25. I V , 130.J42. '. la c a u s a l i d a d a p a r t i r de la cual l o s efectos dilieren por nulurule*/.:i de las causas:
26; I , 1169: y- sigs. A decir verdad, L u c r e c i o hace i n t e r v e n i r dos elementos'coexis- no puede s e r así para los epicúreo que dividen la relucido c a u s a l según series
tentes, l a . m o v i l i d a d dei f a n t a s m a y la p e r m a n e n c i a del orden celeste. que c o n s e r v a n u n a homogeneidad d : la c a u s a y el efecio.

276 277
 SIMULACRO Y FILOSI =ÍA ANTIGUA LUCRECIO Y E L SIMULACRO

o r d e n : así los m o v i m i e n t o s de los ce n p u e s t o s y de sus s i m u l a c r o s , la filosofía?» es p r e c i s o responden__¿gué o t r o interés t i e n e q u e n o

o los m o v i m i e n t o s y c o l i s i o n e s de ca a á t o m o ; y s i e l n a c i m i e n t o y ' ~íea el de e r i g i r l a i m a g e n "de u n h o m b j ^ i r b T e ' y " d e n u n c i a r t o d a s las"
la m u e r t e , la c o m p o s i c i ó n y la de'scoi tposición s o n a c o n t e c i m i e n t o s . fuerzas q u e t i e n e n _ n e c e s H a d _ d i r " m i t o _ y " ] d e 3 L j n i ü i e t u d " d e l a l m a
es en función de l o s e l e m e n t o s de u r o r d e n i n f e r i o r a l de los c o m - para"^sefítar~sü p o t e n c i a ? ^ t j ^ J . e z a ~ ñ o se oponeL a. c o l u m b r e . , pues
p u e s t o s y c u y a e x i s t e n c i a es c o m p a t i b : c o n l a v a r i a c i ó n d e los m o v i - hay c o s t u m b r e s n a t u r a l e s . N a t u r a l e z a n o se o p o n e a c o n v e n i o : q u e
m i e m o s e n u n paso a l l í m i t e d e los t i l m p o s c o r r e s p o n d i e n t e s el d e r e c h o aépenda~cfe_cpnyenibs n o e x c l u y e la_exisTeñcia de u n dere-]
P o d e m o s e n t o n c e s r e s p o n d e r a l a fuestión d e l f a l s o i n f i n i t o . L o s c h o natüráI7'és"decir,_de u n a función n a t u r a l d e l d e r e c h o q u e m i d a
s i m u l a c r o s n o s o n p e r c i b i d o s e n sí rr s m o s , s i n o sólo s u adición e n l j ^ j e j j i t u h í a á d de los deseos e n l a i n q u i e t u d d e l aíma q u e los a c o m -
u n m í n i m o de t i e m p o s e n s i b l e ( i m a g n ) . S i n e m b a r g o , i g u a l q u e el paña. N ^ K S e z a ^ ^ s e ^ ^ c í n é " a invención, e n t a n t o q u e ias i n v e n -
m o v i m i e n t o deLáJxtmq e n u n mínime de t i e m p o c o n t i n u o p e n s a b l e ciones n p _ . s o n _ s i n o d e s c u b r i m i e n t o s d e l a p r o p i a N a t u r a l e z a . P e r o
da t e s t i m o n i o _ d e la jLgcJLLaa j e hace, e m p e r o , e n u n t i e m p o _ j ^ t u r a J e z ¿ L _ s _ e ^ p o n e _a~jmEó.'" D e s c r i b i e n d o i a h i s t o r i a de J a . h u m a n i -
más pequeño q u e ese m í n i m o , l a i m a j ien t e s t i m o n i a l a sucesión y la dad,^LiJC£e£Ío_n^sjj^e¿ejvta_uñf^^pec^^3e^Tey~3é compensación: la
aSTcióñlde los s i m u l a c r o s , q u e se forj] m e n u n t i e m p o m a s pequeño g e ^ d l c h a d e l h o m b r e n o p r o v i e n e J i e sus c o s t u m b r e s , d e sus conve-
-

q u e el m í n i m o d e t i e m p o c o n t i n u o se i s i b l e . Y p o r l o m i s m o q u e el n i o s , de sus i n v e n t o s n i d e s u mduTtHa7~smo"~3é" Ta p a r t e d e l m i t o
c l i n a m e n I n s p i r a a l p e n s a m i e n t o f a l s ; s c o n c e p c i o n e s de l a l i b e r t a d , £ue_¿IlTiejñezc¡a]¿j^^ en_süs sen t i m ren-
los_j^hnjjJaw s e n s i b i l i d id_ u n falso s e n t i m i e n t o de vo- tos y e n ^ u s o b r a s . A l o s orígenes d e l J e n g u a j f i . ^ L d e s c u b j ' u n i e h t ó
l u n t a d y d e de^e^_En_j¿irtüd" d e s u j r a idez q u e los h a c e ser y _ a c t u a r _ del fuego y de los p r i m e r o s m e t a l e s se u n e n _ l a realeza, j a r i q u e z a
*EOj..¿eba'jp dél_ m í n i m o s e n s i b l e , los imulacros producen la ilusión y l a propiedad^jníticas. e n s u p r i n c i p i o ; a j o s c o n v e m o s deí_derecho y
de un falso infinito en las_jniágenes ue forman, y__hacen s u r g i r _ J a jJeJTá~~justicia, l a _ c r e e n c i a e n los dioses; a l U s o d e l b r o n c e y_ d e l
dolblé^líusión de una__capacidad~ inrinTj t d e ~ p l a c e r é ^ y d e u n a j j o s i b i - h i e r r o , el d e s a r r o l l o de las g u e r r a s ; aTc^~íñvefri5"s"~deÍ a r t e y d e j a in-"~
l i d a d i n f i n i t a de t o r m e n t o s , esa m e z c i 3 e a v i d e z y de a n g u s t i a , de d u s t r i a , e l l u j o y e l frenesí7~Lqs jicññtecimi'eñ^^ la
c o d i c i a y~tfe c u l p a b i l i d a d " ' t a n carácter s t i c a d e l h o m b r e r e l i g i o s o . Es, d e s d i c h a de l a h u m a n i d a d n o s o n separablé"s o e los m i t o s q u e i o s
— r

p a r t i c u l a r m e n t e e n l a t e r c e r a especie l a más rápida, l a d e los f a n _ : h a c e n p o s i b l e s . D i s t i n g u i r e n el h o m b r e í o q u e p r o v i e n e d e l m i t o y

t a s m a s , d o n d e se asiste a l d e s a r r o l l o c : l a ilusión y de l o s mitos q u e l ó q u e p r o v i e n e de l a N a t u r a l e z a , y e n l a p r o p i a N a t u r a l e z a , d i s t i n -
l a acompañan.' E n u n a m e z c l a de tec ogía, e r o t i s m o y o n i f i s m o , _éi g u i r l o q u e es v e r d a d e r a m e n t e i n f i n i t o y l o q u e n o l o es: t a l es el
j i e s e o . j r n o r o s o n o posee s i n o s i m u l a r o s q u e le h a c e n c o n o c e r l a o b j e t o práctico y e s p e c u l a t i v o d e l n a t u r a l i s m o . E l p r i m e r filósofo es
a m a r g u r a y e r f ó r m e n t o h a s t a e n s u p l cer^qu¿.d.es^a:.mjinitp^j'_njiei¡ n a t u r a l i s t a : d i s c u r r e s o b r e l a _ n a t u r a l e z a , e n lugar"de^discürrir" sobTe
tfa_cÍ6éfldia"en los d i o s e s r e p o s a sobj : s i m u l a c r o s q u e n o s p j t r e ^ e n , J p s _ d i o s e s . T i e n e c o m o encargo_ rio_jptróUucir e n fiiosof ja nue"vbs" mi-"
J

d a n z a r , m o d i f i c a r sus g e s t o s , l a n z a r t i t a l l i d o s de v o z q u e nos p n > 29¿_cme retirarían a la~~TÑfaturaleza t o d a s u p o s i t i v i d a d . L o s d i o s e s

m e t e n penas e t e r n a s ; e n u n a p a l a b r a , i p r e s e n t a r e l i n f i n i t o . a c t i v o s ~ ^ r r e i m i t o de l a religión, c o m o e l d e s t i n o es~eT~mito de u n a
falsa física, y e l Ser, l o U n o , el T o d o , e l m i t o de u n a f a l s a filosofía
t o t a l m e n t e i m p r e g n a d a de teología.
N u n c a se llevó más lejos l a e m p r e s a de « d e s m i t i f i c a r » . E l m i t o es
¿ C ó m o i m p e d i r l a ilusión s i n o p o r la distinción rigurosa d e l ver- . s i e m p r e l a e x p r e s i ó n _ d e l falso i n f i n i t o _ y _ d e l a _ i n q u i . e t u d ' _ d e l a l m a .
d a d e r o i n f i n i t o y de l a j u s t a apreciación de los t i e m p o s encajados Una de las c o n s t a n t e s más p r o f u n d a s d e l " N a t u r a l i s m o es d e n u n c i a r
u n o s e n o t r o s , c o n los p a s o s a l límitt q u e i m p l i c a n ? T a l es e l sen- t o d o l o q u e es t r i s t e z a , t o d o l o q u e es c a u s a de t r i s t e z a , t o d o l o q u e ne-
t i d o d e l J^,aiuxaljj>.nio. E n t o n c e s , los__pj apios f a n t a s m a s se c o n v i e r t e n cesita de l a t r i s t e z a p a r a e j e r c e r s u p o d e r . 30
De L u c r e c i o a N i e t z -
jn_o.b.jeJ¿s_de_ p l a c e r , i n c l u i d o e f e f e c t i q u e p r o d u c e n y q u e a l final
a p a r e c e t a l c u a l es: u n e f e c t o d e v e l o c i d a d y d e l i g e r e z a , q u e se l i g a
a la i n t e r f e r e n c i a e x t e r i o r de o b j e t o s m u y d i v e r s o s , c o m o u n c o n - 30. E v i d e n t e m e n t e no se puede c o n s i d e r a r la descripción trágica de la peste
como el fin del poema. Coincide demasiado c o n la leyenda de la locura y del sui-
d e n s a d o de sucesiones y s i m u l t a n e i d a> es E l _ f a l s o i n f i n i t o es p r i n c j ;
cidio que los c r i s t i a n o s p r o p a g a r o n ' p a r a m o s t r a r el triste final personal de un
p i ó d e j a i n q u i e t u d d e l a l m a . E l objete e s p e c u l a t i v o y e l o b j e t o prác- epicúreo. E s posible, por lo demás, que L u c r e c i o , al final de s u vida, se volviese
t i c o de lá~filosófíá c o m o N a t u r a l i s m o la c i e n c i a y e l p l a c e r , c o i n c i - loco. Pero es igualmente inútil i n v o c a r pretendidos datos de la v i d a p a r a s a c a r
d e n en este p u n t o : se t r a t a s i e m p r e d _denunc_iar_La J.lusión,_e]^also conclusiones /del p o e m a , o tratar el poema como un conjunto de síntomas de los
que se concluiría el caso «personal» del a u t o r (psicoanálisis salvaje). C i e r t a m e n t e
i n f i n J ^ ^ I _ i _ n f i n U o _ de la_religión y t o 3 s l o s m ^ q a J ^ l ó g i c C H ^ t i c o -
i
no es así c o m o se p l a n t e a el p r o b l e m a de las relaciones del psicoanálisis y el
oníricos e n los cuales se e x p ? e s a ~ A l ' q í e ' p r e g u n t a : « ¿ p a r a qué sirve arte; véase 33." serie.

278 279
 SIMULACRO Y FILOSOFÍA ANTIGUA

^schcsg h a p e r s e g u i d o y a l c a n z a d o e l m i s m o fin E l N a t u r a l i s m o h a c e
dej_pensan3Íento u n a afirmación, de l a s e n s i b i l i d a d u n a afirmación."
A t a c a l o ? p r e s t i g i o s de "lo! ñegativo,~aestituye l o n e g a t i v o d e t o d a p o -
;

t e n c i a , "niegájjjal .espíritu de l o n e g a t i v o e l d e r e c h o a h a b l a r de filo-

sofía. E l - e s p í r i t u d e ;lp n e g a t i v o es q u i e n hacía d e l o s e n s i b l e u n a
a p a r i e n c i a ; ¡.¿¡sS é L t a m b i é n . q u i e n xeunía l o i n t e l i g i b l e e n u n U n o o e n
u n T o d o . P e r o teste ¡Todo ¡ó este ¡Uno n o e r a n s i n o u n a n a d a d e l p e n - II
s a m i e n t o , c o m o e s t a a p a r i e n c i a ^una n a d a de l a sensación. E l N a t u -
r a l i s m o , segijú ¡Lucrecio, es e l p e n s a m i e n t o de u n a s u m a i n f i n i t a en FANTASMA Y L! f E R A T U R A MODERNA
lá q u e ; t p d o s ; j l b s e l e m e n t o s n o «se e n s a m b l a n a l a vez, y , también
i'nversaménte;¡la sensación] de, c o m p u e s t o s finitos q u e n o se a d i c i o n a n
c.omo t a l e s ¡¡unios c o n o t r o s ! D e estas dos m a n e r a s , l o m ú l t i p l e es afir-
m a d o . L p mültipleijfieni t a n t o : q u e múltiple es o b j e t o d e afirmación, 1. Klossowski o los cuerpos-U iguaje
cjomo lo, . d i v e r s o en|: t a n t o s q u e d i v e r s o es o b j e t o de gozo. L o i n f i n i t o
és l a d e t e r m i n a c i ó p i n t e l i g i b l e ¡absoluta (perfección) de u n a s u m a L a o b r a de K l o s s o w s k i está c o n s t r u i d a s o b r e u n a s o m b r o s o p a r a -
q u e ¡no c o m p o n e sus e l e m e n t o s ' e n u n t o d o ; m a s el p r o p i o finito es l e l i s m o e n t r e el c u e r p o y el leí m a j e , o más b i e n s o b r e u n a reflexión
l a , d e t e r m i n a c i ó n s e n s i b l e ¡absoluta (perfección) de t o d o l o q u e está d e l u n o e n el o t r o . E l razone n i e n t o es l a operación d e l l e n g u a j e ,
c o m p u e s t o . . Lá ¡ p u r a p o s i t i v i d a d d e l o finito es e l o b j e t o de l o s sen- p e r o l a p a n t o m i m a es l a operac o n del c u e r p o . P o r m o t i v o s q u e están
t i d o s ; l a ¡positividad d e l v e r d a d e r o i n f i n i t o , e l o b j e t o d e l p e n s a m i e n - p o r d e t e r m i n a r , K l o s s o w s k i c(jj)ncibe e l r a z o n a m i e n t o c o m o algo de
t o . N i n g ú n a * p p o s i c i ó h e n t r e estos dos p u n t o s de v i s t a , s i n o u n a
;
esencia teológica y q u e t i e n e la f o r m a d e l s i l o g i s m o d i s y u n t i v o . E n el
cbrrélacióníiíLiucrecio fijó; ¡por m u c h o t i e m p o las i m p l i c a c i o n e s d e l
1
o t r o p o l o , l a p a n t o m i m a d e l Ci e r p o es e s e n c i a l m e n t e p e r v e r s a y t i e -
n a t u r a l i s m d ^ j l a ¡ p o s i t i v i d a d de l a N a t u r a l e z a , el N a t u r a l i s m o c o m o ne l a f o r m a de ¡una a r t i c u l a c i t i d i s y u n t i v a . D i s p o n e m o s de u n h i l o
filosofía de. l ^ j afirmación, el p l u r a l i s m o l i g a d o a l a afirmación múlti-
1
c o n d u c t o r p a r a c o m p r e n d e r m j o r este p u n t o d e p a r t i d a . P o r e j e m -
p l e , e l ' S e n s u a l i s m o ¡lligado a l gozo de l o d i v e r s o , l a crítica práctica pío, l o s b i ó l o g o s n o s enseñan c l e e e l d e s a r r o l l o d e l c u e r p o se efectúa
de t o d a s lias' m i t i f i c a c i o n e s . en c a s c a d a : u n b r o t e de m i e m l r o está d e t e r m i n a d o c o m o p a t a a n t e s
de s e r l o c o m o p a t a d e r e c h a , et Se diría q u e el c u e r p o a n i m a l d u d a ,
o q u e p r o c e d e p o r d i l e m a s T a m b i é n el r a z o n a m i e n t o se e n c a m i n a
p o r cascadas, d u d a y se b i f u r c en c a d a n i v e l . E l c u e r p o es u n s i l o -
u n h u e v o e n vías d e diferenciación,
i * g i s m o d i s y u n t i v o ; el lenguaje
enguaje escondido; el lenguaje f o r m a
ij El cuerpo cubre o encubre u n
tación más a b s t r a c t a es u n a m í m i c a ;
u n cuerpo glorioso. La argume:
DOS es u n e n c a d e n a m i e n t o de s i l o g i s -
p e r o l a p a n t o m i m a d e los cue^
i a n t o m i m a q u i e n r a z o n a o el r a z o n a -
m o s . Y a n o se s a b e s i es la
\ • I''
m i e n t o quien gesticula.
'i I
E n c i e r t o m o d o , n u e s t r a , épltbca d e s c u b r e la perversión. S i n nece-
s i d a d de d e s c r i b i r c o m p o r t a m n t o s , de c o n t a r r e l a t o s a b o m i n a b l e s ,
•! • •
Sade sí t u v o esa n e c e s i d a d , p l o q u e a h o r a h a y es u n S a d e - a d q u i r i -
"i M ¡n la « e s t r u c t u r a » , es d e c i r , la f o r m a
d o . N o s o t r o s b u s c a m o s más
1 q u e p u e d e ser p o b l a d a c o n < relatos y descripciones (puesto que
i I e l l a l o s hace p o s i b l e s ) , p e r o q u e n o p r e c i s a h a c e r l o p a r a ser i d e n t i -
l " ;
ficada c o m o p e r v e r s a .
' 1,1
> I . Lo que llamamos perverso ;, p r e c i s a m e n t e , esta p o t e n c i a d e d u d a
í .1- o b j e t i v a en el c u e r p o , esta p a t q u e n o es todavía d e r e c h a n i i z q u i e r -
da, esta d e t e r m i n a c i ó n e n case da, esta diferenciación q u e n u n c a s u - ;
p r i m e l o i n d i f e r e n c i a d o q u e se f l i v i d e e n e l l a , ese s u s p e n s o q u e m a r c a -

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