Mesmo tendo saído com a vitória sobre o Cuiabá por 2 a 1, ontem, pelo Brasileirão, o Botafogo voltou a subir o tom nas críticas contra a arbitragem. A principal reclamação foi pela entrada dura de Filipe Augusto em Gregore, no segundo tempo, e que resultou apenas em um cartão amarelo para o jogador adversário. Por conta disso, o clube enviou um novo ofício à CBF na tarde desta quinta-feira, cobrando a entidade pelo acúmulo de lances polêmicos recentes.
O episódio de ontem se junta a outros dois muito parecidos em clássicos: uma falta de Martinelli, do Fluminense, no mesmo Gregore, e outra de Hugo Moura, do Vasco, em Tchê Tchê, ambas ocorridas em junho. Na terça-feira, o alvinegro havia enviado ofício cobrando a CBF pela falta que fez Tchê Tchê levar seis pontos na canela direita, e pedindo punições à arbitragem.
Já o documento de hoje, divulgado inicialmente pelo site "ge", externa a revolta do clube, que também havia sido manifestada ontem por John Textor, dono da SAF alvinegra, e o CEO Thairo Arruda, nas redes sociais.
— De modo totalmente injustificável e inadmissível, em que pese ser totalmente passível de recomendação de reanálise pelo Árbitro de Vídeo, o aludido lance, OUTRA VEZ, COMO OCORRERA NOS LANCES ANTERIORES ocorridos nas partidas contra Fluminense e Vasco, não fora objeto de revisão pelo Árbitro de campo via Monitor do VAR — diz o ofício do Botafogo.
Em nenhum dos casos, o adversário foi expulso, motivo principal da revolta alvinegra. Hoje à tarde, a CBF divulgou o áudio da cabine do VAR na revisão da falta em Gregore — o lance foi considerado de “intensidade média”.
— Será necessário um atleta do BOTAFOGO sofrer uma contusão séria, como uma fratura ou uma lesão ligamentar para que haja a intervenção necessária e pertinente do VAR? — questiona o ofício.
Pênalti reclamado
Além disso, o documento também cobra a arbitragem de Paulo César Zanovelli (Fifa-MG) pelo pênalti assinalado por empurrão de Lucas Halter em Pitta, que terminou em gol do Cuiabá. O foco das reclamações é a falta de critério, e um lance exemplificado foi o pênalti não marcado em Júnior Santos, em jogo contra o Athletico, também no mês passado.
No intervalo da partida, o capitão Marlon Freitas revelou sua revolta e citou uma “luta contra o sistema”. Através das redes sociais, Textor e o lateral-direito Rafael também fizeram reclamações.
Hoje, a Associação de Árbitros de Futebol do Brasil (Abrafut) divulgou uma nota cobrando o atleta e afirmando que vai ingressar com uma notícia de infração contra o jogador no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
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