kO Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI já estuda uma nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Em entrevista à CNN Brasil no sábado (dia 29), a ministra Esther Dweck confirmou que o governo federal estuda realizar uma segunda edição do certame no ano de 2025.
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"A gente conseguiu montar um modelo que agradou a todo mundo. A gente pensa em fazer no ano que vem, mas ainda vamos autorizar mais vagas esse ano, provavelmente até o início de julho. Já anunciamos as vagas no Meio Ambiente, já fizemos alguns anúncios… Mas a gente acha que deve avaliar se essas novas vagas, os ministérios e as áreas contempladas, vão querer fazer a prova unificada ou não. Se eles quiserem, a gente pode repetir a prova unificada", afirmou a ministra.
A possibilidade de criar uma nova edição do concurso já havia sido levantada durante coletiva de imprensa realizada no fim do mês de fevereiro.
Ainda de acordo com Esther Dweck, a ideia é transformar o CNU em um novo modelo de entrada no setor público federal.
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A expectativa do MGI é que ainda em julho sejam anunciadas as vagas para os órgãos federais. Os ministérios e suas respectivas áreas tiveram até o dia 31 de maio para encaminhar pedidos de edital.
Caso alguns órgãos não aceitem participar da seleção unificada, a proposta do governo é de realizar uma nova edição de CNU a cada dois anos, considerando o prazo de validade.
"Se não quiserem (participar do CNU), a gente imagina que talvez tenha que ter um intervalo de dois em dois anos, porque é o tempo que dura um concurso. Então, a nossa ideia original é de dois em dois anos. Estamos avaliando, mas a ideia é que é um modelo que veio para ficar mesmo", acrescentou a ministra.
Entre os possíveis órgãos que poderão ter vagas no próximo CNU estão o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
CNU tem recorde de inscrições na estreia
A primeira edição do Concurso Nacional Unificado reuniu mais de 2,1 milhões de candidatos, tornando-o maior processo seletivo público da história do Brasil.
Os candidatos inscritos são provenientes de 5.555 dos 5.570 municípios do país, ou seja, estão em 99,7% do total do território nacional.
Após adiamento causado pelas enchentes que atingiram o Estado do Rio Grande do Sul, as provas serão aplicadas em 220 cidades, nas 27 unidades da federação, no dia 18 de agosto.
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Um dos objetivos do MGI era garantir que o máximo possível de candidatos pudessem não só se inscrever com facilidade, mas realizar a prova perto de casa. Nesse formato, 94% da população apta a fazer o concurso terá uma cidade a menos de cem quilômetros de distância para fazer a prova.
O cartão de confirmação de inscrição, com os detalhes sobre os locais de avaliações, será divulgado no dia 7 de agosto, na Área do Candidato da conta Gov.br.
Sob organização da Fundação Cesgranrio, são ofertadas 6.640 vagas imediatas para diversas autarquias e ministérios. As oportunidades contemplam os níveis médio, técnico e superior, com salários de até R$ 22,9 mil.