O técnico Martín Varini falou em maturidade ao avaliar a atuação do Athletico na última quinta-feira, contra o Belgrano. O Furacão sofreu o gol no primeiro lance da partida, mas teve equilíbrio, personalidade e paciência para buscar a virada.
Ao longo da temporada, até mesmo sob o comando de Varini, o Athletico apresentou dificuldades para reverter cenários. Contra o Grêmio, por exemplo, os dois gols da equipe gaúcha no início da partida frearam qualquer possibilidade de reação rubro-negra na partida.
Em contra Ameliano e Danúbio, na reta final da primeira fase da Sul-Americana, o time também mostrou-se inseguro para lidar com situações adversas.
Se no jogo de volta do playoff, contra o Cerro Porteño, Mastriani abriu o placar nos primeiros minutos, desta vez foi o próprio Athletico que teve de lidar com o cenário de desvantagem desde o início.
Mastriani, Christian e Julimar celebram gol do Athletico contra o Belgrano — Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Varini optou por João Cruz na vaga de Zapelli e manteve a estrutura do time, com Erick partindo da lateral para o meio de campo na fase ofensiva.
Os primeiros minutos foram de dificuldade, especialmente pelo lado direito da defesa. O Belgrano explorou bem o espaço e levou perigo.
O time teve equilíbrio e conseguiu reagir bem ao gol de Franco Jara, aos 27 segundos. Manteve a organização e pressionou o Belgrano até Erick, de cabeça, deixar tudo igual após cruzamento preciso de Esquivel.
Athletico x Belgrano - Sul-Americana - João Cruz — Foto: Divulgação/Belgrano
O melhor momento foi no início do segundo tempo. Varini não promoveu trocas, mas o Athletico voltou aceso e conseguiu a virada com Christian. Esquivel, mais uma vez, foi preciso no cruzamento.
Em desvantagem, o Belgrano se lançou ao ataque e passou a oferecer espaços. O Athletico flertou com o 3 a 1, mas também viu Léo Linck evitar o empate do time argentino.
A vantagem mínima não permite descuidos no jogo da volta, mas o Athletico mostra força e maturidade para brigar por títulos em 2024.
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