O Leão abriu o placar com Gabriel, cobrando pênalti, mas tomou o empate quatro minutos depois. Aos 41 do primeiro tempo, o VAR acionou o árbitro recomendando a expulsão de Fernandinho por uma cotovelada em Igor Inocêncio. O cartão vermelho do atacante deixou os visitantes com a um a menos pelos 60 minutos seguintes de partida.

Na entrevista coletiva após o duelo, o técnico Mozart reclamou do critério da arbitragem.

– O VAR é uma ferramenta útil, mas infelizmente não existe bom senso para usá-la. O futebol é um jogo de contato, você usa o braço para se proteger, às vezes o braço escapa. Só que eu estava do outro lado do campo e é difícil opinar. Tem que ver muito mais a intenção do gesto do que o gesto em si – analisou.

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A Macaca virou o jogo logo aos três minutos da etapa complementar. Aos 25, fez 3 a 1 e parecia definir o duelo. Porém, mesmo com um a menos, o Mirassol foi para cima e conseguiu diminuir aos 43 minutos com o gol do zagueiro Luiz Otávio.

O artilheiro Dellatorre teve a chance do empate aos 53, mas a bola passou raspando a trave. Dois minutos depois, aos 55, o zagueiro Gazal falhou e a bola sobrou livre para Matheus Régis fechar o placar em 4 a 2.

– O time foi guerreiro, apesar da expulsão com 40 minutos do primeiro tempo. O que mais influenciou foi que nós tivemos que mudar a estrutura e tomamos um gol com três minutos. Conseguimos fazer o 3 a 2, tivemos mais uma chance. O placar não diz o que foi o jogo. Jogadores tentaram lutar. No onze contra onze dificilmente perderíamos esse jogo – opinou o técnico Mozart.