Imagina um mundo onde a diversidade não é apenas "tolerada", mas celebrada. Em alguns países do mundo, essa visão utópica é uma realidade. Existem destinos que são considerados verdadeiros paraísos de inclusão por serem lugares seguros e possuírem políticas progressistas.
Segundo o ranking anual da Gay Travel Index 2024, Malta é o país mais acolhedor do mundo para as pessoas LGBTQIAPN+. A lista, com 210 nações, é criada a partir de vários tópicos, como legislação, direitos de adoção, equidade de gênero, assassinatos e sentenças de morte. Malta também está no topo da ILGA Rainbow Europe como o destino mais gay friendly da Europa. À propósito, o Brasil ocupa a 32ª colocação.
Localizada na Europa, entre a Sicília (Itália) e a costa do Norte da África, Malta investe em várias ações positivas e tem até um plano que oferece habitação social temporária para as pessoas LGBTQIA+ com necessidade crítica de apoio e de ambientes de vida seguros.
Vale lembrar que, em 2014, Malta tornou-se a primeira nação da União Europeia a permitir que indivíduos mudassem legalmente de gênero por meio de um simples processo de assinatura de um documento, desde que acompanhado por um advogado.
Quando o assunto é turismo, mais pontos positivos. Em setembro de 2023, Malta foi a capital europeia do EuroPride2023, evento que celebrou a diversidade e o progresso, chamando a atenção para os avanços significativos alcançados na promoção de uma sociedade mais inclusiva.
Ilhas paradisíacas e praias de águas cristalinas
Um dos destinos de férias mais populares do Mediterrâneo, Malta é um arquipélago formado por três ilhas: Malta, Comino e Gozo. O lugar combina história com paisagens deslumbrantes e uma cultura vibrante. Conhecida por suas praias de águas cristalinas, cidades medievais e uma calorosa hospitalidade, Malta promete experiências inesquecíveis para todos os tipos de viajantes.
![Malta é conhecida por suas praias de águas cristalinas — Foto: Getty Images](https://s2-glamour.glbimg.com/49SbnCOLzzKngyhEmC8vzCqQ5wA=/0x0:2081x1441/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2024/f/i/nhxRZ0Slynkx6ttAWUyA/gettyimages-1187702944.jpg)
Entre as atrações principais do país está a capital Valletta, uma cidade fortificada que é um verdadeiro tesouro de arquitetura barroca. Passear pelas suas ruas de pedra é uma autêntica viagem no tempo (o lugar foi fundado em 1566 pelos Cavaleiros Hospitalários, uma ordem militar cristã). E se de dia é possível conhecer um pouco da sua história, quando o sol se põe Valleta assume uma nova atmosfera. Com muitos bares e festas, a cidade chega ser até comparada com Ibiza, na Espanha, e Mykonos, na Grécia.
![Malta é composta por três ilhas — Foto: Renata Telles](https://s2-glamour.glbimg.com/V2p6w8yeAn-Wmeax5010EE1ifVA=/0x0:3024x4032/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2024/0/R/005uTvSz6BLeY3q2Vi6w/img-6135.jpg)
Mas são as praias que conquistam cada vez mais turistas. A Blue Lagoon é uma baía fascinante que fica na ilha de Comino, enquanto a St Peter’s Pool é uma piscina natural de águas cristalinas. Tem ainda a Paradise Bay, a Ghadira Bay, a Għar Lapsi, ideal pra nadar e praticar snorkeling, entre muitas outras.
Os países menos amigáveis...
Do topo para às últimas colocações. Se Malta brilha ao lado do Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha como destinos mais acolhedores do mundo para pessoas LGBTQIA+, o mesmo não se pode dizer do Afeganistão, Chechênia, Irã e Arábia Saudita. Os países ocupam o último lugar. Eles punem a homossexualidade com pena de morte. Segundo a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (AIGL), 69 países-membros das Nações Unidas têm leis que criminalizam a homossexualidade.