• Natalia Leão l Infográfico André Serra
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Interruptor - Descubra como anda sua ereção (Foto:  marcus penna “japs”)

Nada como um bordão para tratar assuntos delicados. No caso da disfunção erétil, o popular “quem nunca?” cai como uma luva. Quem nunca falhou na hora H? Quem nunca mentiu dizendo que isso nunca teve problemas de ereção? Quem nunca fez piada com a brochada alheia? A verdade – constatada pela mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) – é que a mal falada impotência é mais comum do que os homens bradam por aí. Mais da metade dos quarentões tem algum grau de disfunção erétil (DE) e 60% assumiram que têm ou já tiveram episódios de DE. Os gatilhos vão de um simples estresse a danos sérios causados por cirurgias. E o avanço da idade não ajuda. A boa notícia é que há tratamento para a grande maioria dos casos, basta diagnosticar qual problema é o seu. Saiba a quantas anda sua ereção desvendando o labirinto ao lado.

Até quando é normal?
Na definição da SBU, disfunção erétil é a dificuldade persistente de obter e/ou manter uma ereção suficiente para permitir uma atividade sexual adequada, ou seja, que possibilite a penetração vaginal até a ejaculação. Atenção para a palavra PERSISTENTE. “Para soar o alerta essa dificuldade deve se dar de forma recorrente por pelo menos seis meses”, explica Bertero. A psiquiatra e sexóloga da USP, Carmita Abdo, explica que o número de falhas também varia de acordo com a frequência sexual do indivíduo, mas “uma falha em cada dez já não é pouco. Duas em cada dez é um número significativo. Uma forma prática de pensar a questão é: você consegue se lembrar com clareza da última transa em que teve uma ereção satisfatória? Não? Então deve se preocupar”.


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Descubra como está sua ereção (Foto: André Serra)
Tabela ereção - tratamentos 2 (Foto: GQ)