• Redação GQ
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Exposição C.R.E.A.M., da Supreme, em Paris (Foto: Getty Images)

Exposição C.R.E.A.M., da Supreme, em Paris (Foto: Getty Images)

Uma pequena loja de skate de Nova York, nos Estados Unidos, se tornou o maior nome do mercado de luxo - ao menos mundo da moda. A trajetória de sucesso da Supreme é impressionante e parece ainda estar longe para ter um fim. Ultimamente, a grife tem conquistado um espaço antes restritos a relicários e obras de arte: as casas de leilões.

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Recentemente, falamos do leilão promovido por um colecionador da marca no Japão. Em Paris, no ano passado, a Supreme promoveu um leilão na casa Artcurial com o nome C.R.E.A.M. ("Cash Rules Everything Around Me" - em português, "o dinheiro comanda tudo ao meu redor"), uma homenagem ao hit do Wu-Tang Clan do início dos anos 90.

Na ocasião, o leilão francês teve belo lucro: 850.681 euros (cerca de R$ 3,7 milhões, na conversão atual da moeda). Entre as vendas destacam-se um saco de pancadas da marca de boxe Everlast arrematado por 20.150 euros, um par de luvas de boxe  por 8.450 euros e um canivete da Buck Knives por 2.080 euros.

Uma reportagem do site Hypebeast mostrou que a Supreme tem ajudado a renovar o público que frequenta as casas de leilões, geralmente pessoas mais velhas, admiradoras da arte e dos bons costumes - além de ricas, claro. Com forte apelo entre os jovens, a grife tem mostrado que há compradores de luxo entre as pessoas de 40 anos.

C.R.E.A.M., leilão da Supreme em Paris (Foto: Getty Images)

C.R.E.A.M., leilão da Supreme em Paris (Foto: Getty Images)

Além dos exemplos citados nos próximos dias, a prestigiada casa londrina Bonhams fará um leilão com algumas pranchas de skate mais icônicas da Supreme vistas entre 2011 e 2019. "Se os compradores mais jovens estão exigindo uma abordagem mais holística e inclusiva do luxo, o mercado acabará respondendo", diz a reportagem. O movimento já está acontecendo.