Música

Por Augusto Siqueira e Ana Beatriz Gonçalves

Do rock nacional à bossa nova, do pop ao sertanejo. A versatilidade sonora está presente em Escândalo Íntimo, novo álbum bem-sucedido e polêmico de Luisa Sonza. Voz da canção mais reproduzida no país nas últimas semanas, a faixa Chico, a cantora gaúcha de 25 anos reuniu suas principais referências para o disco que leva 26 faixas e transita por diferentes gêneros.

Em conversa com a GQ Brasil, Luísa cita Vanessa Rangel, Cazuza, Cássia Eller e Rita Lee como grandes inspirações. "Optei por um álbum que me apresentasse como artista brasileira. Queria que trouxesse essa identidade e que fosse pop, mas com a nossa a sonoridade", afirma.

Além da faixa romântica marcada pelo relacionamento com Chico Moedas – que chegou ao fim na última semana após a artista lamentar ter sido traída pelo streamer – uma das surpresas do álbum foi a parceria próspera com a norte-americana Demi Lovato em Penhasco2.

Sobre o "feat dos sonhos", Luísa enaltece a colaboração e revela a vontade de gravar com outros artistas, de fora e do Brasil. "Doja Cat e Chitãozinho & Xororó", exemplifica.

Carreira internacional

Luísa Sonza em foto promocional de Escândalo Íntimo, seu terceiro álbum de estúdio — Foto: Pam Martins
Luísa Sonza em foto promocional de Escândalo Íntimo, seu terceiro álbum de estúdio — Foto: Pam Martins

A parceria da cantora com Demi Lovato fez com que se especulasse uma possível investida na carreira internacional. Ela chegou a ser citada, inclusive, por Anitta, que respondeu a um comentário nas redes sociais explicando que o sucesso fora do Brasil era um dos motivos pelos quais não trabalhava um "álbum-conceito" como Sonza trabalhara em Escândalo Íntimo.

"Dar esse passo lá fora não é só fazer música para ser consumida, pelo menos não é assim que eu me vejo fazendo algo", explica Luísa, ao comentar a produção do disco feita em Los Angeles, na Califórnia. "Acredito que existem várias formas de fazer isso [carreira internacional], não existe certo ou errado. E se for para fazer uma carreira [lá fora], que eu só expanda e não tenha que criar outra Luísa", afirma.

A estadia de três meses nos Estados Unidos rendeu à brasileira conexões valiosas, como a amizade com a cantora Bebe Rexha e o produtor-compositor Timbaland, responsável por hits de Justin Timberlake e Nelly Furtado.

"Ele se tornou um amigão. Falamos de trabalhar juntos, mas esse álbum foi feito muito rápido. Na época que eu estava em L.A., ele não estava. Não deu tempo de fazer muita coisa. Mas muita coisa que pode vir ainda", entrega sobre o encontro com o produtor em Miami, na Flórida.

De parcerias internacionais, Demi é a única. Mas Luísa ainda tem algumas faixas "bloqueadas" do disco novo, duas delas são colaborações inéditas; Bêbada Favorita com Maiara e Maraísa e Sagrado Profano, com o rapper Kayblack.

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