Durval de Lima Junior, o Junior, marcou seu nome na história como um fenômeno pop ao lado da irmã, Sandy. A dupla, que, estima-se, vendeu mais de 20 milhões de discos, se separou em 2007 (voltou para uma turnê em 2019, a segunda mais lucrativa no mundo naquele ano), e cada um seguiu seu caminho. O músico integrou a banda Nove Mil Anjos, depois partiu para o projeto de música eletrônica Dexterz e, em seguida, outro duo, o Manimal.
Pela primeira vez, o cantor, que completa 40 anos em abril, alça voo-solo. Acaba de lançar “Junior - Volume 1”. A segunda parte do álbum chega no ano que vem. No repertório, com duas faixas escritas junto do pai, Xororó, aparecem canções como Sou (Tudo o que vivi não foi em vão/ Aprendi que posso escrever uma nova história) e Foda-se (O que você seria se ligasse um foda-se total para o que os outros pensam de você?).
"Foi o tempo de que precisei para entender que era isso que devia fazer, para me permitir. Há três anos trabalho nesse disco-solo. Sou uma pessoa ansiosa, mas estou conseguindo manter a cabeça no lugar. Quando Sandy & Junior acabou, vivi uma relação complexa com o cantor Junior. Precisei dar uma enterrada nele por um período. Não era algo que estava muito a fim de encarar", conta.
"Trouxe outras coisas à tona que também me davam prazer na música, mas pelas quais me sentia menos criticado. A turnê de 2019, a ‘Nossa História’, me provocou muito. Com a banda, a plateia cantando o repertório junto, foi algo muito revelador. Eu me vi no meu lugar. Inclusive na dança, me percebi feliz de realizar aquilo. Caiu a ficha de que sou um artista pop", afirma.
"Meu pai me mandou uma música. ‘Ó, fiz isso aqui pensando em você.’ E parecia que eu mesmo tinha escrito a letra. Mexi em algumas coisas e virou ‘Sou’, a segunda faixa do disco. Desenvolvi a demo. Opa, interessante, deixa fazer outra... Meu pai sacou que eu estava longe da minha música e meio ‘deprezão’. Foi como uma iscazinha para me provocar. Passei um ano sozinho, criando um monte, quase vinte faixas. Depois, trouxe parceiros para compor comigo", conta.
Casado com a modelo Monica Benini desde 2014 e pai de Otto, 5, e Lara, 2, Junior contou em entrevista à GQ Brasil sobre seu novo momento, a depressão ao longo da pandemia e a exposição durante a juventude, que o levou à terapia.
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