Gianni Infantino: quem é o presidente da FIFA que participa do velório de Pelé

Gianni Infantino é advogado, fala cinco idiomas e propõe uma Copa do Mundo maior

Por Redação GQ


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O suíço Gianni Infantino foi uma das personalidades internacionais no velório de Pelé na Vila Belmiro — Foto: Getty Images

Gianni Infantino, nome máximo da FIFA, chegou à Vila Belmiro, onde acontece o velório do astro Pelé, pela manhã desta segunda-feira (2). Infantino foi recebido por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, conversou com Edinho, filho de Pelé, e foi um dos convidados estrangeiros para o evento - além dele, participou da cerimônia o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

Na ocasião, Infantino falou com repórteres e fez apelo "para que todos os países do mundo tenham pelo menos um estádio com o nome do Pelé para que as crianças saibam a importância dele".

Gianni Infantino assumiu o cargo de presidente da FIFA em 2016, quando a organização era assombrada por afastamentos, denúncias e escândalos de corrupção. O suíço venceu as apertadas eleições do orgão mundial do futebol em fevereiro daquele ano com a missão de recuperar a moral a instituição.

Aos 45 anos, Infantino foi a segunda opção da UEFA - onde era secretário-geral da entidade europeia -, após Michel Platini ser acusado de corrupção e banido do mundo esportivo por seis anos (junto com Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA). Eis alguns fatos sobre ele que você precisa saber sobre ele.

Homem do futebol

Nascido em Briga-Glis, uma comunidade alemã da Suíça, possui ascendência italiana. Já na Universidade de Neuchâtel, onde cursou direito, era secretário-geral do Centro Internacional de Estudos do Esporte (CIES). Depois, passou pelas áreas jurídicas de Ligas de futebol de Espanha, Itália e Suíça antes de chegar na UEFA, em 2000. Quatro anos depois, virou chefe do setor e, em 2009, virou braço-direito de Platini.

Poliglota

Reuniões com diversas nacionalidades e aparições públicas em diversos países não são um problema: Infantino fala italiano, francês, inglês, alemão e espanhol.

Na ponta do lápis

Um dos projetos mais notórios do suíço na UEFA foi a implementação do fair play fiscal, uma espécie de teto de gastos da bola. Entre os clubes europeus, é proibido gastar mais do que se arrecada em uma temporada - uma iniciativa interessar para acabar com a inflação no mercado da bola.

Por uma Copa maior...

Entre as principais propostas do novo presidente ainda em 2016, estava a ampliação da Copa do Mundo. Ele então defendia um formato com 40 equipes, oito a mais que as atuais 32 seleções. Plano que se concretiza para a Copa do Mundo da América do Norte em 2026, quando participarão 48 times. Maior que a encomenda

...E melhor

Quando o assunto é Copa, Infantino coleciona alguns sucessos monetários. Vide o Mundial no Catar, cujo ciclo (entre 2019 e 2022) rendeu à organização espólios na casa dos 7,5 bilhões de dólares. Trata-se de um recorde na história da FIFA, que o órgão espera superar em 2026: espera-se que o próximo campeonato gere 11 bilhões de dólares em receita.

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