O Rio Grande do Sul viveu a pior tragédia climática de sua história nos meses de abril e maio deste ano. O grande volume de chuvas atingiu 446 municípios gaúchos e mais de dois milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes. Com cidades devastadas, a população e os comércios locais sofreram grandes perdas e precisarão de muito tempo para se reerguer.
Pensando nisso, listamos oito marcas gaúchas de moda masculina ou unissex para conhecer, apoiar e consumir.
Wayward Caps
A marca especializada e acessórios para a cabeça, como bonés e bucket hats surgiu em 2015, quando o idealizador Rafael Zahn começou a produzir bonés para o uso próprio. Natural de Canoas (RS), o skatista frequentemente trabalha com upcycling e transforma peças de roupas e itens de headwear. Uma parte das instalações da marca foi atingida pelas enchentes, o que aumentar o tempo de entrega do pedido, mas a marca segue em funcionamento.
Tumulto
A Tumulto, focada em moda streetwear, foi fundada pelos irmãos Pedro e Gabriel Bender. A marca trabalha com peças oversized, bonés, bolsas, bermudas e moletons estampados. A etiqueta sofreu grandes danos com a enchente e os criadores estão focados em reerguer a empresa.
Aragäna Concept
A Aragäna Concept desenvolve roupas, calçados e acessórios atemporais para homens e mulheres. Localizada na capital gaúcha, foi fundada em 2008 pelos sócios Martins Valls, Rita Escobar, Fernando Fittipaldi e Giovana de Bem. O escritório da marca foi atingido pela enchente, mas a equipe conseguiu retornar ao local após semanas e retomou o envio dos pedidos on-line.
Dreher 1989
Fundada em 2017 por Matheus Dreher, a marca de moda masculina produz peças no estilo workwear e trabalha com Raw Denim, o jeans em sua versão mais natural. Com foco na durabilidade e qualidade, as peças são feitas no ateliê com antigas máquinas industriais. O local foi atingido pela inundação e sofreu danos significativos, mas os produtos à pronta-entrega voltaram a ser enviados.
Dois Maridos
A Dois Maridos é uma gravataria fundada em 2015 pelo casal Bruno Kruger e Douglas Saft. Todo o processo da marca é artesanal, com foco na utilização de materiais e recursos locais do Rio Grande do Sul. A etiqueta produz acessórios como gravatas tradicionais, gravatas borboletas, gravatas laço, lenços e suspensórios, dos mais comuns aos coloridos e estampados.
Sem Nome
A marca autoral fundada por Danielle Silva é especializada em upcycling e produz calças e jaquetas com retalhos de jeans, lençol, cortina e até poltrona de ônibus. As peças são agênero e a etiqueta segue funcionando normalmente. Apesar do espaço não ter sido atingido diretamente pela enchente, a Sem Nome se juntou a mais de 50 marcas para participar de uma rifa solidária em prol do RS.
Riscato Shoes
Focada em calçados masculinos, a Riscato Shoes foi fundada por Éden Martins que, desde a infância, acompanhava a produção de sapatos artesanais de seus pais. Cada par de sapato é feito à mão e sob demanda; a marca produz botas, sapatos e sneakers em couro ou camurça, além de acessórios como mochilas e cintos. Localizada em Novo Hamburgo (RS), a marca não foi afetada diretamente pela tragédia, mas promoveu ações em prol da cidade.
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Spirito Santo
Fundada há mais de 17 anos, a Spirito Santo é uma marca de moda masculina focada em alfaiataria, com lojas espalhadas em mais de dez cidades gaúchas. Quase todas as unidades fecharam durante a tragédia e se tornaram pontos de coleta de doações para os desabrigados, mas as atividades têm voltado ao normal e o site segue recebendo pedidos.