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Por um lado, a agência espacial estadunidense (Nasa) - que se prepara para a missão Artemis III de retorno à Lua em 2026 - encontra dificuldades na relação com duas empresas privadas responsáveis pela produção de novos trajes espaciais. Por outro, roupas antigas, ainda empregadas rotineiramente por astronautas, já começam a limitar ambições do programa espacial.

Este é o cenário descrito por apuração do site Ars Technica, que consultou fontes próximas ao acordo público-privado realizado anos atrás.

Acordo firmado

Em junho de 2022, a Nasa anunciou o resultado de um concurso em que buscava parceiras que pudessem desenvolver dois tipos de equipamento de proteção: as roupas que seus astronautas utilizariam em tarefas realizadas fora da Estação Internacional Espacial (ISS, na sigla em inglês) e aquelas empregadas em caminhadas na Lua.

Duas empresas obtiveram contratos com a agência governamental: a Collins Aerospace (experiente nesse tipo de manufatura desde a missão Apollo nos anos 60 e 70) ficou encarregada pela produção de roupas protetoras para atividades em órbita, como as realizadas na ISS; já a Axiom Space, que chegou a ganhar manchetes em 2018 por anunciar planos de uma estação espacial privada, ficou responsável pelos trajes lunares.

Collins e Axiom teriam direito a assumir um conjunto de encomendas que chegariam ao valor máximo de US$3,5 bilhões. Segundo o contrato, a Nasa não seria dona desse guarda-roupa espacial, mas sim "alugaria" as peças de ambas as companhias.

Houston, temos problemas

Dois anos depois, essa parceria se tornou delicada. Esta semana, a Collins anunciou que deve abandonar sua participação no contrato. Chris Ayers, gerente geral da empresa, se reuniu na última terça-feira com empregados para anunciar a decisão, segundo a apuração da Ars Technica - segundo fontes ao site, a produção dos trajes para uso em órbita estava "significantemente atrasada". O argumento foi reforçado por anúncio feito pela própria Nasa no dia 27.

A saída joga pressão sobre a Axiom, que, embora tenha feito progresso em seu traje (baseado em unidades móveis extraveiculares que datam dos anos 1980), ainda não passou por processos críticos de análise de produto e enfrentra dificuldades com sua cadeia de produção e com financiamento, segundo a Ars Technica.

A agência espacial americana não desenvolve novos trajes para astronautas desde as unidades móveis dos anos 80, que ainda são usadas na Estação Espacial Internacional. Na segunda-feira, a astronauta Tracy Caldwell-Dyson teve que cancelar uma tarefa fora da Estação após notado um vazamento de água no aparato de resfriamento da roupa. Devido à falha, é possível que a Nasa execute apenas uma "caminhada espacial" neste trimestre, embora o plano original incluísse três destas manobras.

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