Bastidores de O Rei do Gado — Foto: Reprodução/Memória Globo
Sucesso de audiência em sua terceira reprise no Vale a Pena Ver de Novo, O Rei do Gado continua no imaginário do público até hoje. Por ser uma novela grandiosa, mereceu uma superprodução para ser gravada. E foi o que aconteceu com a trama de Benedito Ruy Barbosa. Só para contar a saga das famílias Mezenga e Berdinazzi a produção do folhetim passou por 5 cidades: Itapira, Ribeirão Preto e Amparo, em São Paulo; Guaxupé, em Minas Gerias; e Aruanã, em Goiânia.
Uma das fazendas de O Rei do Gado — Foto: Reprodução/Memória Globo
Além dessas cidades, elenco e equipe gravaram a maioria da trama no Projac, atual Estúdios Globo. A sede da fazenda de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) foi construída na cidade cenográfica da emissora, no Rio de Janeiro. Para a época, 1996, foi a maior casa já feita pelo cenógrafo Raul Travassos. Só para se ter uma ideia do tamanho da produção, apenas o casarão sede contava com dois pavimentos de 600m² de construção. As paredes eram cenográficas e, mesmo assim, ganharam revestimento de argamassa. O chão foi feito de pedra e tijolo. As vigas de maçaranduba, o teto de pau do mato e eucalipto, e as portas e as janelas de madeira de demolição.
O Rei do Gado: Bruno Mezenga e Luana fazem as pazes
As paisagens bucólicas da região do Araguaia - que banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará -, é o local de uma das fazendas de Bruno Mezenga - que na trama se apaixona pela boia-fria Luana (Patricia Pillar). A área é formada por ecossistemas típicos do Pantanal, da Floresta Amazônica e do Cerrado, abrigando extensa diversidade de flora e fauna.
O diretor Luiz Fernando Carvalho durante gravação da novela — Foto: Reprodução/Memória Globo
Viagem ao interior paulista
Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi escolhida como a cidade do fazendeiro Bruno Mezenga. E, claro, que a novela passou por lá rodando algumas cenas. O personagem do rei do gado gravou no Theatro Pedro II e na choperia Pinguim. Já no terminal rodoviário da Avenida Jerônimo Gonçalves as pessoas pararam para escutar o som da viola de Pirilampo (Almir Sater) e Saracura (Sérgio Reis)
Theatro Pedro II e choperia Pinguim — Foto: Reprodução/Instagram
Foi nos fundos do Jardim Japonês que se gravou as cenas de Marcos Mezanga (Fabio Assunção), quando ele surge em cima de uma moto com um grupo de amigos. E às margens da Rodovia Anhanguera, um motel serviu para ser gravado os encontros entre Léia (Sílvia Pfeifer) e Ralf (Oscar Magrini).
Ralf e Léia vão a um motel
O Rei do Gado foi dividida em duas fases e uma das questões que levantou foi o debate sobre a luta por posse de terra, que ultrapassou o universo ficcional e ganhou repercussão na mídia e na sociedade em geral.
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