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A quarentena favorece a produção de novos 'reality shows'

Patrícia Kogut

'90 Day Fiancé: Self-Quarantined’ (Foto: Reprodução/TLC)'90 Day Fiancé: Self-Quarantined’ (Foto: Reprodução/TLC)

 

O TLC tem uma série intitulada “90 days fiancé” no ar há sete temporadas (desde 2014). O reality acompanha casais de noivos — um americano e o outro, estrangeiro. Eles solicitaram ou receberam um visto K-1, que dá 90 dias para providências e realização do casamento — e consequente regularização da situação legal de quem veio de fora. O programa se vale do apelo emocional envolvido na questão da imigração. E faz sucesso.

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Agora, com a pandemia, o canal enxergou ali uma outra oportunidade e lançou um spin-off que vem fazendo um certo barulho. A continuação “90 day fiancé: Self-quarantined” (está no YouTube) foi feita remotamente. Seguimos o que está acontecendo com os personagens da última edição de “90 days fiancé”, agora que estão isolados em seus lares. O primeiro deles é Colt Johnson, um engenheiro de software de Las Vegas, que esteve noivo de uma brasileira, de quem acabou se separando. Ele vive numa casa com a mãe. Para passar o tempo, faz ginástica, cozinha e promove “desfiles de moda” em que as manequins são os seis gatos da família. Outras bizarrices se seguem no primeiro episódio, que chega a quase uma hora.

O programa faz pensar que os tempos de pandemia não ajudam a teledramaturgia, mas podem favorecer os realities. Os personagens já estão naturalmente confinados. Basta que tenham acesso aos meios de produção — uma boa câmera e uma internet potente. Os conflitos, nas atuais condições de temperatura e pressão do planeta, surgem com facilidade. É só editar e exibir.
 

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