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'Um lugar ao Sol' foi uma das melhores produções da TV aberta

Patrícia Kogut

Cauã Reymond como Christian e Renato em 'Um lugar ao Sol' (Foto: Globo)Cauã Reymond como Christian e Renato em 'Um lugar ao Sol' (Foto: Globo)

 

Passou rápido. “Um lugar ao Sol” teve apenas 119 capítulos, menos que os cerca de 200 que uma trama das 21h da Globo pode contabilizar. A novela vai deixar saudades e será lembrada como uma das produções de maior qualidade vistas na TV aberta nos últimos tempos.

Difícil escolher por onde começar. Primeiro, falo do texto maravilhoso de Lícia Manzo. Ela reúne dois talentos que raramente vemos combinados: sabe criar o arco da história, com seu fôlego necessário a atravessar tantos meses de exibição; e produz diálogos cheios de verdade, inteligentes, em bom português. Abordou temas delicados, sem jamais cair na vulgaridade. A direção de Maurício Farias esteve em sintonia com a dramaturgia, respeitou as pausas e embarcou na ação com igual sensibilidade. Aproveito para corrigir uma injustiça da coluna (uma nota zero perto da estreia): a fotografia encantou.

O elenco foi todo de talentos. Não se viu aqui algo tão comum em produções industriais, como as novelas: as compensações — um ator ótimo contracenando com outro, nem tanto. Até os que fizeram pequenas participações brilharam. Foram imensos Andréa Beltrão, Cauã Reymond, Denise Fraga, Regina Braga, Alinne Moraes, Ana Beatriz Nogueira, Juan Paiva, José de Abreu, Marieta Severo, Andréia Horta, Otávio Müller, Gabriel Leone, Marco Ricca, Mariana Lima, Renata Gaspar, Fernanda de Freitas e Danton Mello. Cito esses nomes por falta de mais espaço, mas com uma observação: os elogios valem para todos.

 

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