Grêmio 1×1 Estudiantes
Libertadores – Couto Pereira, Curitiba/PR
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Havia a magia do nosso torcedor transformando o cenário na cidade de Curitiba. No entorno do Couto Pereira, a festa travestia as ruas com o azul, preto e branco que estamos acostumados em dia de jogos em Porto Alegre, na nossa combalida capital. Proporcionamos uma invasão tricolor e levamos a maior presença de público já vista este ano ao estádio do Coritiba.
Muito além disso, as mais de 30 mil pessoas que tomaram as arquibancadas levaram o desejo de cada um de nós que não estivemos presencialmente ao lado de nosso time. Carregaram o orgulho de quem viu seu clube do coração se reerguer em tão pouco tempo.
Estávamos diante de apenas o quarto jogo após a tragédia com as chuvas de maio. E retornávamos a Curitiba com a classificação garantida à próxima fase, o que parecia inacreditável diante dos resultados iniciais na Libertadores e do baque sofrido com as enchentes no Rio Grande do Sul.
O empate na noite deste sábado, mesmo depois de termos a vitória nas mãos desde o início do segundo tempo, em nada frustra um torcedor que sabe valorizar o que fizemos nestas últimas semanas. Ter tido a alegria de abraçar o time, de saber que seguiremos em frente na Libertadores e de temos jogadores valentes para superar as mais difíceis batalhas do campo e da vida são conquistas imensuráveis frente aos sofrimentos que nos marcarão para sempre.
Teremos muito a fazer ainda. A energia que teve de ser gerada nessas últimas semanas de drama e sofrimento cobra um preço. Estamos com jogadores extasiados que precisão ter tempo para a recuperação. Ainda não temos um elenco forte o suficiente para se sustentar diante de todos os desafios da temporada. Nada disso, porém, nos importa agora. Tínhamos uma façanha a ser alcançada e o Grêmio nos proporcionou este feito.