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Informações da coluna

A socióloga Márcia de Castro Lopes, 76 anos, professora universitária aposentada, fez um desabafo em carta escrita para a família do empresário Marcelo Benchimol. Ele, como se sabe, foi golpeado com chute, empurrões e um soco no rosto na calçada da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, sábado passado, ao tentar ajudar uma mulher que estava sendo assaltada.

É que Márcia perdeu o filho, Luiz Fernando, em 2004. Ele levou um tiro na cabeça ao tentar ajudar uma senhorinha, que estava sendo assaltada na Rua Paulo Gustavo, em Icaraí, Niterói.

"Desde sábado tem sido notícia constante o assalto em que se envolveu o empresário Marcelo Benchimol. Vivemos uma situação quase insustentável de violência. Quase uma guerra civil. Nem dá tempo de noticiar todas as ações O medo está se disseminando e os moradores estão ficando aprisionados em suas casas. Principalmente os idosos.

Em 2004, quando a situação ainda não era tão grave, meu filho, Luiz Fernando Lopes Caldeira, aos 29 anos, em Icaraí, Niterói, foi ajudar uma senhora que era assaltada. Ele levou um tiro e morreu . A repercussão deste fato foi enorme. A indignação da população ainda era maior, e o fato foi noticiado em grandes reportagens, por vários dias, em diversos jornais. Atos de solidariedade estão se tornado perigosas…

Meu abraço e meu carinho ao Marcelo e sua família. Graças a Deus sua ação não foi fatal e mostrou também que a solidariedade não morreu."

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