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O filho mais novo de Jorge Picciani (1955-2021), que está em meio a briga de uma herança milionária, está participando hoje de uma manifestação do Colégio Pedro II, que está em greve. A criança estudava, desde os três anos, no Eleva, colégio de elite cuja mensalidade é em torno de R$ 8 mil. Agora, com seis anos, e sem receber pensão alimentícia há quase um ano, a viúva de Picciani, Hortência, precisou matriculá-lo na rede ensino pública. No entrando, mesmo em meados de abril, a devida escola não começou o ano letivo e, ainda, está em greve. Como se sabe, as aulas na rede privada estão ocorrendo desde fevereiro.
“O desenvolvimento integral do meu filho está sendo prejudicado. Desde o corte da pensão, foi preciso, igualmente, cortar a psicóloga e a fonoaudióloga. Neste ano, o meu filho precisou trocar de escola, fato que pode atrapalhar o desenvolvimento acadêmico dele, além de afetar o desenvolvimento da socialização, que é um dos pilares formativos na fase da primeira infância. Estou enfrentando uma mistura de frustração, preocupação e desamparo. Meu filho está matriculado em uma escola em que não há aulas e eu não consigo mais arcar com as necessidades dele. Estou com minhas contas quase zeradas. Confio que a Justiça vai liberar a pensão e eu vou poder pagar a escola, assim como os tratamentos de saúde física e mental que meu filho precisa”, finalizou Hortência Picciani.
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