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Informações da coluna

Veja que legal. A jovem na foto chama-se Maria Eduarda, 14 anos, cuja maior paixão é o balé. Para ela, porém, o sonho de ser uma profissional da dança ganha um sabor especial.

É que Maria Eduarda nasceu com a rara síndrome da banda amniótica, uma doença que afetou a formação de seus dedos e, por isso, o impacto do treinamento causava lesões em seus pés.

Essa realidade mudou com a impressão 3D de uma nova ponteira de sapatilha, que foi desenvolvida gratuitamente para ela no Laboratório de Biodesign, uma parceria entre a Dasa e a PUC-Rio.

As ponteiras são peças essenciais no balé. São colocadas na parte frontal das sapatilhas para dar suporte, proteção e estabilidade aos pés durante a performance.

Elas ajudam a distribuir o peso corporal de forma mais uniforme, permitindo que os movimentos sejam executados com mais facilidade e segurança. Mas, no caso de Maria Eduarda, o item que deveria protegê-la poderia lhe causar danos extras por não ser adaptado aos seus pés.

A radiologista Clarissa Canella, do laboratório CDPI, chamou o médico Heron Werner, da Dasa, que coordena o Laboratório de Biodesign junto com o professor de design Jorge Lopes, da PUC-Rio.

Ao lado da equipe de design, eles customizaram uma prótese de silicone para substituir a ponteira da sapatilha e ajudar a amortecer o impacto nos dedos de Maria Eduarda. “As tecnologias de reconstrução e impressão 3D são excelentes ferramentas na inclusão de diversos casos de malformação em pacientes”, conta Werner.

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