Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

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Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Por Bela Megale

A mudança de postura de Jair Bolsonaro em relação à candidatura da esposa Michelle chamou a atenção da cúpula do PL.

Nos últimos dias, pela primeira vez, o ex-presidente passou a admitir, a portas fechadas, que a ex-primeira-dama deve mesmo ser candidata um cargo no Legislativo em 2026. A preferência é que ela concorra ao Senado, possivelmente pelo Distrito Federal.

Bolsonaro disse a aliados que Michelle “se revelou com política” durante a convenção realizada pelo PL em julho do ano passado, onde sua candidatura à reeleição foi aprovada. Na ocasião, a então primeira-dama fez um discurso de minutos no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O evento reuniu aproximadamente 10 mil pessoas.

Michelle teve papel na campanha do marido para tentar arrefecer a resistência que ele enfrenta no eleitorado feminino. Ela chegou a ser exibida na propaganda eleitoral mais tempo do que o permitido por lei.

A ex-primeira-dama, hoje como presidente de honra da sigla, segue dizendo que não será candidata. As lideranças do partido, porém, não acreditam que a afirmação seja pra valer.

A leitura da cúpula da legenda é que, após o “estágio” no PL Mulher, com viagens e atuação como cabo eleitoral nas eleições municipais de 2024, Michelle vai mergulhar na disputa de 2026.

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