Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Por Bela Megale

Na primeira semana da transição no Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski já oficializou a permanência de Andrei Rodrigues no comando da Polícia Federal. Paira a dúvida, no entanto, se o atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, terá o mesmo destino.

A tendência é que sim. A coluna apurou que Lewandowski e peças-chave de sua equipe na Justiça consideram que Oliveira fez um bom trabalho à frente da PRF e conseguiu recuperar sua institucionalidade.

A avaliação do novo ministro e seus auxiliares é que a PRF sofreu uma espécie de cooptação no governo Bolsonaro e que teve suas funções desviadas, tendo como resultado a prisão do ex-chefe do órgão Silvinei Vasques.

Vasques foi parar atrás das grades, no âmbito do inquérito que apura as operações da PRF concentradas em rodovias do Nordeste, no dia do segundo turno das eleições, em 2022. As ações ocorreram em regiões onde Lula teve mais votos que Jair Bolsonaro.

Outro fato que marcou a gestão anterior da PRF foi a compra de veículos blindados, os chamados “caveirões”, adquiridos por mais de R$ 100 milhões. A compra foi alvo de um processo, por suspeita fraude e há indícios de que alguns desses carros sequer foram usados.

Oliveira está na direção da PRF desde o início do terceiro governo Lula, por indicação de Flávio Dino.

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