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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Por Bela Megale

Jair Bolsonaro deixou claro a aliados que não faz questão da presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na manifestação que organiza para angariar apoiadores em São Paulo. O ex-presidente mostrou temor de que Nunes atraia vaias e atrapalhe a imagem de popularidade que ele busca alcançar com o ato.

O capitão reformado faz a leitura de que ele é quem alavanca Nunes e não o oposto. Bolsonaro repete, ainda, que só vai apoiar a reeleição do emedebista porque houve muita insistência do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Desde que o ato foi marcado, Nunes foi solicito se colocou à disposição do ex-presidente para comparecer. Mesmo com a liberação, o prefeito decidiu ir à manifestação.

— Eu vou ao evento do Bolsonaro, e se o Tarcísio deixar, ainda vou de carona com ele — afirmou Nunes, nesta tarde, em entrevista coletiva.

Bolsonaro diz a aliados que também liberou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de ir ao ato, mas que o pupilo decidiu marcar presença. No caso de Tarcísio, o ex-presidente não mostrou temor de vaias, mas faz a leitura de que as pessoas irão à manifestação por ele e não pelo governador.

Bolsonaro afirma para interlocutores que não se importa com quem estará no carro de som ao seu lado, mas sim com o número de pessoas que comparecerão ao ato. A estratégia é tentar dar um recado ao Judiciário sobre os efeitos que sua eventual prisão pode ter.

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