Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Por Bela Megale

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse à coluna que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos militares não está entre suas prioridades, nem do presidente Lula. A medida visa alterar as regras de hoje e obrigar membros das Forças Armadas a migrarem para a reserva, caso queiram concorrer em eleições.

— Isso é a nossa trigésima prioridade — afirmou o senador à coluna, ao ser questionado sobre a reunião que teve na tarde de quarta-feira com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Jaques Wagner disse ainda que há “zero chance” de o governo abraçar a proposta do senador da oposição Hamilton Mourão (Republicanos-RJ). O parlamentar tem pleiteado que a PEC seja alterada para garantir aos militares uma remuneração proporcional ao tempo que estiveram nas Forças Armadas, mesmo que não tenham ficado o suficiente para irem para reserva. Atualmente a PEC só prevê remuneração para aqueles que permaneceram tempo suficiente nas Forças para se aposentarem.

A coluna apurou que a conversa foi cordial, mas ambos externam posições diferentes. Enquanto Múcio defendeu a importância da medida, Jaques Wagner reforçou que não vê a PEC como prioridade. Com isso, a conversa não foi conclusiva.

Os dois lembraram ainda que, no passado, ocuparam cargos “trocados”. No segundo governo Lula, Múcio foi líder do governo na Câmara. No governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner foi ministro da Defesa.

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