Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Na iminência da conclusão das investigações da Polícia Federal sobre o caso das joias e do golpe de Estado, o clã Bolsonaro e seu entorno já precificam o indiciamento do ex-presidente nos dois casos.

Há, porém, a expectativa de que nenhum crime seja atribuído a Michelle Bolsonaro, mesmo com investigadores sinalizando que a ex-primeira-dama deve figurar entre os indiciados no caso das joias. Segundo o colunista Lauro Jardim, Bolsonaro será indiciado nos dois inquéritos nos próximos dias.

Na avaliação de advogados e integrantes da própria família Bolsonaro, porém, não haveria ambiente, hoje, para que a PF faça um pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro. A visão do grupo é a mesma sobre a conduta da Procuradoria-Geral da República (PGR). Eles avaliam que, mesmo quando o caso for analisado pelo órgão, não haverá um pedido de prisão preventiva do ex-presidente.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já relataram a interlocutores de Bolsonaro que não haverá ordem de prisão antes do trânsito em julgado, ou seja, antes de todos os recursos contra o capitão reformado forem esgotados.

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