Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Jair Bolsonaro não é o único que acredita que conseguirá reverter sua inelegibilidade na Justiça até as eleições de 2026. A crença, sem respaldo na realidade, também é seguida pelo candidato a vice na sua chapa de 2022, o general Walter Braga Netto. O militar aposentado acredita que tem chances de recuperar o direito de concorrer a cargos eletivos na próxima eleição.

O plano do general é concorrer ao Senado por Minas Gerais. Por isso, Braga Netto tem mantido uma agenda de viagens e visitas a cidades do estado. Por ora, o argumento do ex-ministro de Bolsonaro é que estaria trabalhando nas eleições municipais para nomes do PL.

Braga Netto, porém, não tem vínculos com o partido desde fevereiro. Como informou o colunista Lauro Jardim, não há qualquer chance de recontratação do general pelo partido. Ele está afastado, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de proibi-lo de contatar Bolsonaro e Valdemar Costa Neto.

O contrato prevê que Braga Netto retorne à legenda só se a decisão de Moraes for revertida. Há poucos dias, o ministro do STF negou um recurso apresentado pelas defesas de Bolsonaro e Braga Netto e manteve a inelegibilidade de ambos.

A secretaria de relacionamento institucional do PL, criada para dar suporte a Braga Netto, também está sendo esvaziada. Duas demissões estão previstas para acontecer nas próximas semanas.

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