Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Aliados de Jair Bolsonaro viram a postagem do presidente Javier Milei, em agradecimento a governo do Brasil sobre a custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela, como um “banho de água fria”.

Entre os bolsonaristas, a leitura é que o comunicado pode passar uma mensagem de aproximação de Milei com o governo brasileiro, algo que os aliados do ex-presidente descartam. A ideia, porém, é minimizar o episódio e descrever o agradecimento como um fato protocolar.

O discurso entre os aliados do ex-presidente é o de que ninguém no governo Lula tem o canal direto com o argentino, como Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo. O foco é valorizar o acesso dos Bolsonaro a Milei e apontar que a relação do governo Lula se limita aos contatos com a chanceler argentina Diana Mondino.

Nesta tarde, ao ser perguntado por um repórter se o agradecimento público de Milei se dirigia pessoalmente a Lula, o porta-voz do governo disse que não, e apontou o gesto como algo feito 
“em termos de relações diplomáticas".

No texto postado em suas redes sociais, Javier Milei destacou a “disposição do Brasil ao assumir a custódia da Embaixada argentina na Venezuela” e agradeceu a “representação momentânea dos interesses da Argentina e de seus cidadãos”. Também pontuou que os “laços de amizade que unem a Argentina e o Brasil são muito fortes e históricos”.

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