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O Tribunal de Contas da União corrigiu um erro grave ao mandar o ex-presidente Jair Bolsonaro devolver o segundo pacote de joias que recebeu da Arábia Saudita.
A corte reparou uma decisão do ministro Augusto Nardes na quinta-feira passada (5). Para espanto dos próprios colegas, ele havia mantido o ex-presidente como "fiel depositário" do estojo com relógio, abotoaduras e outros itens de luxo.
Bolsonaro não recebeu as joias por ser simpático ou envolvente, e sim por sua condição de chefe de Estado. Por isso, os bens devem ser incorporados ao patrimônio público da União, e não ao acervo particular do capitão.
A decisão do TCU corrige um erro, mas não encerra o caso nem absolve os envolvidos. Agora é preciso esperar as investigações da Polícia Federal, que apura a suposta prática de crimes como peculato, lavagem de dinheiro e descaminho (contrabando).