Voo MH370 da Malaysia Airlines: O maior mistério da aviação internacional

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Minutos depois da última mensagem enviada, o dispositivo de comunicação foi desligado, e o voo desapareceu do radar. O controle de tráfego chinês jamais recebeu contato do Boeing 777. Durante a investigação aberta sobre o caso, a leitura de radares militares indicou que o avião, não se sabe por quê, desviou da rota para a China indo para Oeste, sobrevoando a Malásia em direção ao Mar de Adaman, no Sul da Ásia. Outros dados, extraídos da comunicação de satélite com o MH370, informaram que o voo depois virou para o Sul, indo para o Oceano Índico a Oeste da Austrália.

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Apenas pequenos destroços do Boeing foram encontrados. Três investigações oficiais fracassaram na missão de chegar a uma resposta para o que aconteceu. O último inquérito foi encerrado em janeiro de 2017 pelo governo da Malásia. Os investigadores descobriram que a aeronave saiu do curso planejado por controle manual, ou seja, não foi um erro do piloto automático. Também ficou sugerido que houve falhas do controle de tráfego, mas o relatório da investigação deu conta de que devido a uma "falta de evidências", não havia como se chegar a uma conclusão sobre o que houve.

Desde que o avião desapareceu, uma série de teorias foram levantadas para explicar o sumiço. A possibilidade de um sequestro, por exemplo, apareceu no noticiário devido a reportagens de veículos como a emissora ABC News e o jornal Los Angeles Times, ambos dos Estados Unidos. Especulações deram conta de que criminosos levaram a aeronave a uma ilha remota, mas nenhum grupo reivindicou responsabilidade. Além disso, a legitimidade de teorias desse tipo foi colocada para escanteio quando destroços do Boeing 777 começaram a ser encontrados no mar e em praias, levadas pela maré.

Um ato de terrorismo também foi cogitado como resposta para o desaparecimento. O magnata da mídia Rupert Murdoch chegou a sugerir que o avião estaria escondido no Norte do Paquistão, "como Bin Laden". O jornal russo Moslovskij Komsomolets colocou lenha na fogueira quando levantou a hipótese de que "terroristas desconhecidos" haviam roubado o voo e o levado para o Afeganistão, onde os 12 tripulantes e 227 passageiros estariam sendo feitos de reféns.

Uma das teorias mais conhecidas surge a partir de uma carga misteriosa que era levada pela aeronave da Malaysia Airlines. Especialistas indicam que, pouco antes da decolagem, tinha sido adicionada no manifesto do voo uma carga desconhecida com mais de 90 quilos para seguir em direção à China. Seu conteúdo seria usado pela inteligência chinesa e, por isso, os Estados Unidos teriam "interrompido" a viagem antes do destino final. De acordo com essa teoria, a aeronave pode ter sido sequestrado ou até mesmo abatido por caças americanos. Nenhuma informação a respeito foi confirmada.

No caldeirão de teorias da conspiração, uma abdução alienígena também foi incluída entre possíveis respostas para o sumiço do Boeing 777. Em 2018, um internauta compartilhou no Twitter mensagens de texto e voz em código Morse que havia recebido e que pareciam fornecer as coordenadas de um lugar na Indonésia, no Sudeste da Ásia. Os posts viralizaram, e um portal dos EUA os associou a uma abdução extraterrestre. A teoria, porém, foi derrubada depois de ficar claro que se tratava de um trote feito na Índia usando serviço de transmissão de voz por IP (protocolo de internet).