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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

A Origem Energia, petroleira controlada pela gestora Prisma Capital, está prevendo faturar seu primeiro bilhão em 2022. Grande parte das receitas virá do Polo Alagoas, comprado da Petrobras há exatamente um ano e que transformou a companhia na segunda maior produtora de gás natural em terra no país, só atrás da Eneva.

O negócio coincidiu com a adoção da marca Origem, depois de cinco anos de uma operação mais tímida. Com o Polo Alagoas, o número de funcionários saltou de 70 para 700, além de 300 prestadores de serviço. Nascida no Rio, com escritório em Botafogo, a maior parte do time da petroleira está hoje no Nordeste.

A Origem foi fundada como Petro+, em 2017, por Luiz Felipe Coutinho e Luna Viana. (Mais tarde, o americano Nathan Biddle entrou para a sociedade). O plano era aproveitar o movimento de abertura nos mercados de óleo e gás. Em 2020, o controle foi vendido à Prisma, gestora de João Mendes de Oliveira Castro, Lucas Canhoto e Marcelo Hallack.

Em 2021, a gestora fundiu a Petro+ com a Eagle, outra petroleira de sua carteira, resultando na Origem Energia.

A Origem pagou US$ 300 milhões pelo Polo Alagoas e vai investir quantia equivalente pelos próximos cinco anos para triplicar sua produção daqui para frente. Segundo a companhia, desde que assumiu a operação do polo, em fevereiro, a produção de gás já triplicou, para 1 milhão de metros cúbicos por dia (m³/dia).

O gás natural responde por 70% das receitas da Origem, que opera ao todo 16 concessões em Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Alagoas. Os ativos foram majoritariamente adquiridos dentro do plano de desinvestimento da Petrobras.

(Atualização: o texto foi alterado para corrigir informações sobre os sócios da Prisma Capital. O nome de um deles é Lucas Canhoto, e não Cunha, como a nota informava anteriormente. O texto também dizia que os três passaram pelo BTG Pactual, mas, diferentemente dos outros dois sócios, João Mendes de Oliveira Castro não trabalhou no banco.)

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